CAPÍTULO 2.Mew
Desde o dia em que me tornei o novo CEO da boate vermelionClub, tenho enfrentado alguns problemas jurídicos, especialmente com a questão da falta de documentação necessária para que a mesma fosse passada completamente para o meu nome e dentre vários outros problemas os quais não preciso citar. Minha cabeça dói só de pensar.
Não suporto toda essa burocracia, é estressante e frustrante.
Além do mais, tenho que empregar algumas mulheres estrangeiras que chegam aqui por meio de agências. Eu sei que não tenho obrigação nenhuma de contratar essas mulheres, mas Saint me convenceu, segundo ele o antigo dono já contratava essas meninas e continuar com isso seria bom para os negócios e atrairia mais clientes.
Realmente, tenho que admitir que o retorno têm sido bastante satisfatório. Não tenho do que reclamar quanto a isso. Mas confesso que estranho o fato de eu ter que contratar necessariamente mulheres estrangeiras.
Bom, ainda sou novo nesse ramo e, provavelmente, por eu não entender muito sobre esse mundo, isso me gere algumas dúvidas.
Saint é meu braço direito nesta boate, no geral, ele fica a frente de tudo, desde contratações até mesmo com a seleção das meninas.
Enfim, estou com a cabeça cheia a tempo de explodir. Já são quase 21h, geralmente, eu não passo tanto tempo aqui na boate, mas hoje eu realmente precisava me divertir, as estrangeiras que chegaram de diferentes países são realmente lindas e eu não poderia perder a oportunidade de conhecer-las pessoalmente, se é que vocês me entendem.
— Alguém está empolgado hoje. — Disse Saint, adentrando meu escritório.
— Eu diria um tanto quanto estressado.
Como estão as coisas, conseguiu resolver os problemas com a documentação?— Não. Ainda não. Parece que o antecessor desse lugar está em viagem, ao que se sabe, foi resolver alguns problemas na américa do sul e provavelmente só volta no final do mês. Até lá, temos que esperar.
— Ótimo. Quero conversar com ele pessoalmente sobre como funciona a contratação dessas mulheres, essa ideia não me agrada muito. Quero entender a situação e ver se devo ou não continuar com isso, não me agrada em nada a forma como elas trabalham aqui, são funcionárias, não escravas.
Um fato curioso o qual eu devo não ter comentado, é que essas meninas também tem seus dormitórios aqui na boate, entendo que elas são estrangeiras, mas ainda sim, o salário que pago daria muito bem para elas viver bem, alugando sua própria casa.
— Mew, já conversamos sobre isso, elas vem de fora do país para trabalhar na tailândia, mesmo que o custo de vida aqui seja baixo, ainda sim, seria difícil. Relaxe, ta legal? Eu cuido de tudo, confie em mim.
— Hm. Tudo bem. Que seja. Por hoje é só. Eu tenho que ir, estou exausto e não sei se vou aparecer aqui esta semana. Espero que cuide de tudo. Se precisar de mim, basta me ligar. Tenho alguns pacientes com hora marcada na clínica e não posso deixá-los na mão. — Finalizo por fim
— Quando vai fechar aquele lugar? Você se dedica demais aos seus pacientes e esquece que também tem que administrar uma boate, vai ficar cada vez mais difícil para conciliar as duas coisas. — Saint falou revirando os olhos
Além de empresário, também sou dono de uma clínica a qual atuo como médico urologista. Confesso que está cada vez mais difícil de organizar minha agenda e conseguir acompanhar tudo.
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Quem Se Apaixona Primeiro?
Fanfiction[CONCLUÍDA] Em meio à uma investigação de tráfico de pessoas, Mew Suppasit torna-se o principal suspeito na mira da Interpol e do décimo terceiro departamento de polícia de Bangkok. Gulf Kanawut é um dos principais detetives investigando o caso. Apó...