Quem Se Apaixona Primeiro?

Epílogo

— Edward Suppapong, você não pode ser mal criado desse jeito. O que seus pais vão pensar quando voltar do exterior?

O detetive Kanawut estava com uma expressão séria no rosto, os braços cruzados na frente do peito enquanto dava uma "bronca" em seu afilhado.

— Amor, pega leve. — Mew se aproximou de seu marido, o abraçando por trás. — Eu tenho certeza que ele tem uma boa explicação para isso, não é, pequeno?

— Tio Mew — Edward começa — eu não tenho culpa se aquele mimado do Andrew começou a falar mal do papai e dos meus tios. Quem ele pensa que é? — O menino fez birra, juntando os dois braços — Se ele falar aquilo de novo, vou dar bem mais que um empurrão!

Mew sorriu com seu maxilar apoiando no ombro do mais novo, aparentemente orgulhoso de seu afilhado.

— Edward! — Gulf o adverte. — Foi esse tipo de educação que a Sammy te deu? Eu tenho absoluta certeza que não! Da próxima vez que isso acontecer, você pode falar comigo e eu entrarei em contato com a escola, estamos entendidos?

— M-mas tio Gulf, ele disse que você e o titio Mew são aberrações e chamou o papai de bandido. — O olhinhos da criança se preenchem em lágrimas, ele entrelaça suas duas mãos na frente de seu colo e abaixa seu olhar.

Kanawut se afasta dos braços de seu marido, e segue em direção ao menino, ajoelhando-se diante dele para ficar na mesma altura que o garotinho.

— Querido — Suspirou — Você conhece o Saint, acha que ele é um bandido?

— Não. — Respondeu baixinho e um biquinho visível se formou em seus lábios pequeninos.

— E seu tio e eu, você acha que nós dois somos aberrações?

— Não, titio Gulf. — Novamente, o menino volta a chorar.

— Ótimo! Isso é tudo que importa, entendeu? Você sabe exatamente quem somos, então, por favor, tente se controlar da próxima vez e mostre para ele que você é diferente. Você já tem 5 anos. É um pequeno homenzinho. Consegue fazer isso?

O garotinho apenas assentiu silenciosamente, fungando o nariz e secando às lágrimas com às costas das mãos.

O mais novo deixou um pequeno selar no topo da cabeça da criança, seguido de um leve chacoalhar em seus cabelos negros.

— Agora vá tomar banho, Kassy o espera.

O menino se retirou do quarto de seus tios, correndo pelos corredores da mansão enquanto gritava pela Kassy repetidamente. Era possível ouvir seus passos estalados no piso polido.

Mew por sua vez, observou parte da conversa em silencio, perdido em meio a pensamentos.

"Você será um ótimo pai para nossos filhos" pensava o homem, observando seu marido trancar a porta de seu quarto, voltando toda sua atenção para ele.

— No que está pensando? — O jovem indaga aproximando-se de seu Homem

—Hm... Pensando em como você será um ótimo pai para nosso filho. — Mew tira uma pequena mecha de cabelo que caía sobre a testa do mais novo.

Gulf o olha surpreso, piscando algumas vezes, tentando assimilar o que acabara de ouvir — Já está pensando em filhos, é? — Ele se aproxima mais do outro, levando suas mãos até o nó da gravata de Mew, ajeitando-a corretamente. — Assim está melhor. — Ele diz sorridente.

— Eu não posso pensar em ter filhos com o amor da minha vida?

— Deve! — O mais novo afirma, selando seus lábios com beijo lento e profundo — O trabalho nos chama —Gulf sussurrou entre o beijo.