7. 𝙸𝚗 𝚝𝚑𝚎 𝚖𝚒𝚍𝚍𝚕𝚎 𝚘𝚏 𝚗𝚘𝚠𝚑𝚎𝚛𝚎

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CAPÍTULO 7


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Cada dia que passa sinto que estou levando essa história para outro patamar, e eu não sei se vejo isso como algo positivo ou negativo.

Cá estou eu novamente indo de encontro com o Suppasit. Honestamente, não sei exatamente porque marquei esse encontro, mas sinto que tem algo de muito errado nessa história toda e eu quero e vou descobrir.

A conversa que tive com o Max e com o Mild gerou alguns atritos entre nós, eles acreditam piamente que Suppasit está envolvido nisso tudo, porém, já não tenho tanta certeza.

Sim, eu sei que eu disse que ele era um criminoso, arrogante, narcisista e vários outros substantivos os quais não preciso citar.

Mas, eu preciso saber até onde ele está envolvido nessa história toda. Não vou simplesmente afirmar algo que não tenho certeza.

— Olha só, escolheu a mesma mesa a qual você estava sentado quando nos encontramos aqui. Me sinto como se fosse alguém especial. — Ele se aproxima da mesa e não me choca que ele já chegou fazendo piadinhas desnecessária.

— Eu não sei se você percebeu, mas diferente daquele dia, está bem cheio hoje e essa foi a única mesa disponível.

— Ríspido como sempre. Vai me dizer o porquê dessa vontade repentina de querer conversar com um cara que você aparentemente odeia? — Ele me questionou

— Eu não te odeio, só acho você insuportável e arrogante.

— Obrigada pela parte que me
toca, mas você não respondeu minha pergunta. — Ele disse, sentando-se à mesa, levando um copo de cerveja a boca, bebericando pequenos goles

— Pare de beber! — Exclamei vincando a testa — Eu não estou de carro, então se você ficar bêbado, vai voltar pra casa SOZINHO!

— Está preocupado comigo? — Ele sorria enquanto me olhava zombeteiro

— Não. Eu só não quero você enchendo meu saco, entendeu? E sobre eu querer conversar, esse não me parece o melhor lugar. Hoje está barulhento e tem muitas pessoas, isso me irrita.

Eu nem mesmo sabia exatamente o que iria conversar com ele, não sabia como chegar no assunto da boate e da tal clínica dele. Que tipo de detetive eu sou? Mal pensei em algo antes de marcar esse maldito encontro.

— Kanawut... — Ele inclinou a cabeça pro lado, me olhando com os olhos semicerrados — hmmmm o que você quer tanto conversar comigo? Agora estou curioso, por acaso se apaixonou por mim?

Esse é o preço que eu tenho que pagar por ter dado o mínimo voto de confiança para esse babaca.

— Você está se ouvindo?  Se vai continuar com essas piadinhas sem graça eu prefiro ir embora. tchau, Suppasit!

Me retiro da mesa e sigo em direção à saída. — Maldita hora que fui deixar a Grace sair com meu carro. — Sussurrei em um tom quase inaudível

— Espere!!! Eu só estava brincando, cara. Relaxa aí, você quer que eu te dê uma carona? Está nublado, vai chover e a parada de ônibus está praticamente vazia. É perigoso ficar sozinho neste lugar esse horário, digo isso porque conheço muito bem esta rua.

Quem Se Apaixona Primeiro?Onde histórias criam vida. Descubra agora