19. 𝙽𝚘 𝚌𝚘𝚗𝚝𝚛𝚘𝚕

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CAPÍTULO 19

"As juras mais fortes consomem-se no fogo da paixão como a mais simples palha. -
William Shakespeare"

(Ouça às músicas da mídia quando chegar nas notas da autora, não vai se arrepender ☺️)

.Mew

Eu estava rachado, desesperado apenas com a mínima possibilidade de perdê-lo.

Eu causei toda essa discussão desnecessária, mas estou tão cansado de esperar por ele, de ter que me controlar toda vez que estamos juntos e principalmente, ter que fingir que não sinto nada, que somos apenas "bons amigos". Faça-me um favor.

Gulf é extremamente teimoso e orgulho e ele provavelmente jamais vai admitir tudo que sente e permitir-se viver esse sentimento.

Isso me deixa louco

Saí tão furioso da boate que sequer notei a hora que havia chegado em casa, adentrei a mansão e segui diretamente para sala de jogos.

Para minha desgraça, fui parado pelo meu pai que me encheu de perguntas desnecessárias, fazendo-se de preocupado para em seguida pedir o que ele tanto queria; Dinheiro.

Tivemos uma breve discussão, eu realmente precisava de mais esse estresse afinal.

Sentei-me no balcão e enchi um copo de whisky, o líquido de cor âmbar desceu rasgando minha garganta e eu pude sentir um leve queimor no estômago.

Se a sua intenção era tentar me afastar, está de parabéns, conseguiu. Você conseguiu, Kanawut. — Falei baixinho enquanto descia mais daquele líquido em minha garganta.

— Senhor Suppasit? — Ouço pequenas batidas atrás da porta e uma voz tão baixa que foi quase inaudível.

— Entre, Sammy.

— Desculpa o incomodo, mas notei que o senhor Kanawut está parado na frente da porta de entrada e ele me parece um pouco nervoso, achei que seria prudente avisa-lo — Ela diz, com um tom de voz doce e suave

O que aquele idiota veio fazer aqui? Tatuar na minha testa o quanto ele está foda-se pra tudo? Ou me torturar com aquele maldito olhar?

— Certo. Estou indo, obrigada por avisar.

Felizmente ou infelizmente, os poucos goles de bebida não foram suficientes para me deixar embriagado.

Caminho a passos lentos e pesados em direção a sala de estar e por fim, até a porta que já estava entreaberta.

Que maravilha, eu estou puto com ele mas meu coração não para de acelerar, sinto como se fosse morrer de parada cardíaca a qualquer momento e sequer consigo desviar o olhar.

— Lembro-me de ter lhe dito para você deixar a chave com a Kassy. — Proferi da forma mais seca possível

— Precisamos conversar! — Ele exclama com a voz embargada, suas mãos estão inquietas dentro de seus bolsos.

Nos entreolhamos por uns bons segundos, até finalmente o convidar para entrar.

— Veio me entregar a chave pessoalmente ou só veio me dizer que encontrou provas suficientes para provar minha inocência? — O olhei por cima do ombro enquanto o guiava até a sala de estar.

Quem Se Apaixona Primeiro?Onde histórias criam vida. Descubra agora