Dangerous collision

Capítulo 34: Dois

DYLAN

Não me lembrar da maioria das coisas é estranho.

Se sentir sozinho e perdido dentro de você mesmo é ainda três vezes mais cruel.

Mas o verdadeiro castigo que me consome com mais intensidade é o arrependimento.

Querer ter sido diferente, mudar as coisas e sobre uma força divina totalmente fora da minha capacidades mover o tempo.

Voltar a trás e talvez fazer tudo diferente, mudar o pequeno acto que teve um impacto grande ao nosso redor.

Tudo de perigoso estava cercando a nossa colisão e queria entrar no nosso círculo perfeito o quebrando, apenas deixando seu rastro de destruição.

Vou atribuir um exemplo a situação: É como se eu fosse um condutor em alta velocidade em uma estrada vazia, rasgando todo caminho que por mim já foi percorrido fazendo com que a estrada a minha trás se desmoronasse, com que o asfalto se quebrasse e se perdesse em um abismo me impedindo de recuar somente seguir para frente.

Mas logo tudo muda, o dia ensolarado que brilhava sobre a estrada e o condutor se fecham dando lugar a uma tempestade, dando lugar a desordem em forma de repúdio.

Um carro maior e ainda mais rápido vem na minha direção, ele trás a tempestade de surpresa, e em menos de um par de segundos nosso embate acontece, ouve um acidente que despedaçou tudo.

Destruição nos consome sem piedade.

É aqui que afirmo que queria mudar tudo puder recuar sem cair no meu abismo ou bater novamente. É aqui que quero mover o tempo para ter tido a atitude certa que seria reagir ao problema desviando rápido.

Mas eu fracassei e tal como ele disse. Eu acabava de ganhar um passe livre para meu pedaço de inferno.

— Dylan! — Entre abro os olhos e o impacto da luz se exibe de forma ardente até meus olhos os queimando.

— Ele está acordando não toca mais nele — Escuto duas vozes diferentes um tanto perto, não olho ainda para seus donos, porquê meu corpo em estado deplorável não permite.

Algo dentro de mim parece solto, como um parafuso de uma grande máquina fora do lugar prestes a cair ao ponto de causar um grande estrago maior.

— Ele está demorando mais do que deveria — Pela minha visão periférica vejo as tatuagens marcadas na pele negra do braço que envolve meu ombro com força.

TJ, são as inicias tatuadas nele.

— Tira sua mão de mim — Eu travo a mandíbula reconhecendo logo pelas tatuagens o dono do braço — Trevor...

— Você ouviu bem o que ele disse — O mesmo ri amargamente de mim me batendo contra a cadeira onde me encontro. — Você não manda mais, não ordena mais ou aplica ordens e ameaças! Esse previlégio não pertence mais a você.

— O Desgraçado tirou de todos nós — A outra voz vem do fundo confirmando com urgência.

— Por isso cumpre com o que ele te pede não torna tudo mais difícil — Ele se afasta se colocando a frente do mim — Porquê eu cumpro e com certeza irei cumprir com a ordem de te enfiar porrada para aprenderes a lição.