DESCOBERTA

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Mais um capítulo pra vcs
Betado pela querida mymaelstrom
Boa leitura.

Hinata estava no escritório do Hokage, ao lado de Sakura. A última havia retornado à  vila, com Sasuke, há poucos dias e já estava sendo convocada para uma nova missão. Para surpresa de muitos e felicidade dos amigos próximos, eles chegaram com a novidade de que estavam casados.
Naruto ficou um pouco desapontado por eles não terem esperado chegar à vila para se casar na presença dos mais próximos, mas o importante era que seus irmãos do time sete estavam felizes. Sasuke exibia a mesma cara de nada, mas quem o conhecia de verdade, sabia que havia um brilho diferente em seu olhar.
A requisitante fizera questão de Hinata. Era a esposa de um rico comerciante que, certa vez, fora escoltada pelo antigo time 8 de volta para casa. Ela encontrava-se adoentada e precisava vir a Konoha para realizar exames mais complexos. Devido à isso, também exigiu a presença de uma experiente ninja médica do sexo feminino para acompanhar sua escolta. Ino não tinha a mínima condição. Ela estava com uma barriga enorme de 8 meses de gestação, por isso Sakura estava ali.

Na manhã seguinte, Hinata despediu-se de Naruto. Ela quase se atrasou para encontrar a rosada nos portões, já que o marido por pouco não a deixara sair da cama.
— Promete que irá se cuidar? Sempre que você parte pra uma missão fora da vila, meu coração fica angustiado.
— Não se preocupe, Naruto-kun. A missão é simples e depois de amanhã devo estar de volta. 
Ele a puxou para um último beijo e foi preciso a força de vontade de cada fibra de seu ser para Hinata abandonar aqueles lábios tão persuasivos. Voltando ao presente, ela cumprimentou a companheira de missão:
— Ohayo, Sakura-chan!
— Ohayo, Hina-chan! Vamos?
— Sim.

Haviam percorrido apenas alguns quilômetros quando Sakura sentiu Hinata diminuir a velocidade, ficando um pouco para trás, o que não era de seu feitio, pois sempre fora uma kunoichi muito ágil. A Haruno também segurou o passo e olhou para trás. 
— Está tudo bem, Hina?
— Sakura-chan, por favor, podemos parar só um minutinho?
— Claro.
Hinata parecia um pouco pálida e tinha as mãos na barriga. Sakura aproximou-se e notou que ela parecia suar frio.
— Você está sentindo alguma coisa?
— Não se preocupe, é apenas um leve mal estar.
Contradizendo estas palavras, Hinata repentinamente levou a mão direita à boca e arregalou os olhos, saindo correndo para trás de uma moita próxima. Sakura escutou os sons que claramente indicavam que ela estava vomitando. Chegou perto para segurar seus cabelos e alisar suas costas, tentando transmitir algum conforto. Depois de expelir uma grande quantidade de líquido amarelo pútrido, a Uzumaki enfim conseguiu empertigar-se novamente.
— Hina-chan, será que você está doente?
— Não! Acho que foi apenas o café da manhã que não me caiu bem, não se preocupe. Eu tive que comer muito rápido, porque estava atrasada…
As bochechas da morena adquiriram cor novamente ao fim da sentença, o que fez Sakura imaginar o motivo de seu atraso. Ela deu um sorrisinho enviesado para a amiga.
— Sei… Vamos, vamos caminhando devagar, pra você poder se recuperar melhor. Acho que tem um pequeno riacho a poucos minutos daqui. Podemos parar lá um pouquinho pra você se limpar.
Um pouco a frente, elas encontraram o referido braço d'água. Hinata lavou o rosto e boca, sentindo o refresco da água fria. Sakura lhe ofereceu um pouco de água, a qual ela aceitou com gratidão e bebeu, sentindo o mal estar esvair-se aos poucos. Elas estavam sentadas em uma rocha ali próximo.
— Então, Sakura-chan, como você e o Sasuke-kun estão?
O olhar que Sakura lhe lançou não era nem um pouco embaraçado. Pelo contrário, era radiante.
— Ah… Hina-chan… você deve imaginar a minha felicidade! Nosso relacionamento nunca foi fácil, eu cheguei a me odiar por gostar tão incondicionalmente do Sasuke-kun, mas agora é um novo recomeço pra nós dois. Na nossa jornada juntos, conseguimos nos entender e nos conectar de verdade. Ele é muito fechado, mas os olhos dele são transparentes pra mim. Então é só olhar pra eles pra entender seus traumas, seus problemas… e acho que ele me vê como um porto seguro. Estou muito feliz!
— E eu por vocês. Na verdade, Naruto-kun e eu ficamos na maior das alegrias. O Sasuke-kun voltou pra ficar?
— Infelizmente, não… ele teme pela minha segurança e da vila. Diz que é muito perigoso ele permanecer, pois pode atrair pessoas mal intencionadas atrás dos seus doujutsus. E também ele sente por obrigação proteger a vila pelo lado de fora, enquanto Kakashi e Naruto a protegem por dentro. 
— Entendo. O Sasuke-kun é muito generoso, por sacrificar a si mesmo pelo bem de todos. É por isso que o Naruto-kun nunca desistiu dele.
— Hina-chan, você é tão sensível. Poucas pessoas entendem isso. Muitas continuam o julgando e o vendo como vilão. Eu fico tão triste, porque sei que, no fundo, isso afeta ele. Ele se sente muito culpado e acha que nunca será capaz de reparar o mal que fez.
— Com você e Naruto-kun ao lado, tenho certeza que, um dia, ele conseguirá superar tudo isso!
— Obrigada, Hina-chan. Você é uma amiga maravilhosa. 
— Não, que isso! Mas agora vamos, não quero atrasar nossa missão. Vou usar o Byakugan para varrer a área.
Hinata concentrou chakra para ativar seu doujutsu, entretanto, assim que as veias saltaram acerca dos olhos, ela sentiu-se extremamente tonta, sua vista escureceu e ela foi ao chão, por pouco não perdendo a consciência. 
Sakura correu para acudi-la, conseguindo aparar sua cabeça para evitar que a mesma batesse no chão. 
— Hinata, o que aconteceu?
— Não sei, tive uma queda de pressão quando tentei ativar o Byakugan.
Sua voz saiu fraca. Sakura pousou sua cabeça gentilmente na grama.
— Vou te examinar.
— Não deve ser nada, vomitei todo o meu café, deve ser isso…
— Que seja, mas vou examinar mesmo assim.
Com uma expressão concentrada, Sakura espalmou as mãos e, com o característico brilho verde irradiando delas, escaneou todo o corpo da Uzumaki, retornando ao seu ventre, ao final, onde parecia ainda mais compenetrada, exibindo uma feição intrigada, por mais que tentasse não transparecer emoções. Hinata observava com um pouco de receio, afinal, por mais que se sentisse bem, fora o mal estar, nunca se podia ignorar a possibilidade de alguma doença oculta e silenciosa.
— Está se sentindo melhor? Quer sentar um pouco?
— Sim, por favor.
Sakura ajudou a amiga a sentar-se. Ela sentou em frente à morena e, franzindo as sobrancelhas, perguntou:
— Hina-chan, sua menstruação está atrasada?
Apesar da palidez, causada pela queda de pressão, as cores retornaram com força para o rosto de Hinata, que não entendia o motivo de uma pergunta tão pessoal ter sido feita de forma tão direta. Contudo, logo percebeu que Sakura havia encarnado sua porção médica, então ela, como uma boa paciente, respondeu, após refletir sobre aquilo. Desde o dia em que Naruto a levara ao hospital e eles fizeram testes, ela parou totalmente de prestar atenção em suas regras, coisa que fora uma verdadeira obsessão no período anterior.
— Acho que está atrasada há cerca de dez dias.
A isso, Sakura esboçou um pequeno sorriso, o qual parecia estar tentando conter, mas que, mesmo assim, era perceptível. Então a ficha caiu para Hinata e ela sentiu-se hiperventilar, porém tratou de se acalmar, porque já tinha muita experiência em decepções.
— Não, Sakura-chan, não é o que você está pensando. Minha menstruação já atrasou outras vezes. Lembra que eu contei isso no seu consultório, quando estive lá com o Naruto-kun?
— Lembro sim, mas. Depois disso, houve mais episódios de atraso?
Hinata ponderou mais um pouco, puxando na memória os últimos meses.
— Na verdade, parei de ficar obsessiva sobre as datas desde então, mas creio que não, Pelo que lembro, ela veio bem certinho nos últimos tempos.
O sorriso de Sakura ampliou-se, gelando o sangue da ex-Hyuuga.
— É sério, Sakura-chan… É normal ela atrasar.
— Ela só estava atrasando naquela época porque você estava psicologicamente abalada e isso projetava alterações no seu corpo. Mas, agora, meus parabéns, Hina! Você está grávida!
Hinata olhava a rosada como se esta fosse um livro escrito numa língua indecifrável. Sakura percebeu a dificuldade da outra em aceitar a realidade, absolutamente plausível para alguém que já havia sofrido tanto com aquilo, então resolveu continuar explicando.
— Essa é a causa do seu enjôo matinal e da dificuldade em usar o Byakugan. Nos primeiros meses, o corpo está muito desestabilizado e o controle de chakra sofre as consequências. Um doujutsu como o seu, que exige muito controle de chakra e em grande quantidade, acaba sendo muito pro corpo aguentar. E eu pude sentir, no seu ventre, uma quantidade quase imperceptível de outro chakra, que não o seu. Nesse comecinho é difícil sentir, mas essa criança carrega sangue Uzumaki, então…
Hinata tinha os olhos vidrados, mas um ardume incômodo a fez piscar. Quando as pestanas negras tocaram a pálpebra inferior, sentiu algo morno e úmido rolar pela bochecha, até o queixo.
— E-eu… e-eu e-estou… g-grávida?
— Sim, Hina! É verdade!
Sakura passou os braços por seus ombros, dando-lhe um abraço terno, que ela demorou a retribuir, pois estava muito atordoada até para perceber o gesto.
— Nós vamos precisar voltar à vila. Você não tem condições de cumprir missões longas e externas. A condição do chakra nesse primeiro trimestre é muito instável. É perigoso.
Hinata apenas assentiu, enquanto vertia lágrimas silenciosas  e indômitas. Seu coração batia forte e uma felicidade extrema começava a tomar conta de seu ser. Um sorriso foi ganhando forma e ela repetiu a frase anterior, agora sem qualquer hesitação ou dúvida, apenas testando e saboreando aquelas palavras.
— Eu estou grávida!
— Sim! Ainda bem que você passou mal ainda aqui perto.
Estavam prestes a levantar-se, quando ambas sentiram mãos tocando seus ombros, de ambos os lados, mas o mais terrível era a sensação de fraqueza e impotência que dominou o corpo das kunoichis a partir daquele toque.
— Ora, ora, o que temos aqui? Duas belezinhas, hã?
A voz rude e trovejante veio do homem que segurava os ombros de Hinata. Ele possuía uma vasta cabeleira e barba negras, desgrenhadas, de aparência horrenda. Usava um tapa olho do lado direito e o olho esquerdo era da cor de terra vermelha. Tinha um sorriso amarelo e apinhado e as olhava como se fossem presas indefesas e apetitosas.
Hinata tentou liberar chakra através de pontos de seus ombros, para livrar-se daquele toque vil, que obviamente era a fonte da fraqueza repentina que lhe acometera. Todavia, era como se a sua rede de  chakra estivesse paralisada. O único movimento que fora, debilitadamente, capaz de fazer foi menear a cabeça e olhar aqueles rostos assustadores.
O outro, que segurava Sakura e estava de frente para ela, parecia mais novo. Os cabelos, embora também espessos, eram mais curtos e não ostentava nenhuma barba. Diferente de seu parceiro, ambos os olhos estavam em perfeita condição, apesar de a cor ser idêntica ao do outro. Ambos usavam uma bandana com um símbolo de um pássaro riscado. Renegados. Com um esgar dos lábios, ele respondeu:
— Sim, parecem bem preciosas, hã? Espera! Essa aí é uma Hyuuga! E… eu tenho quase certeza… não, tenho certeza sim! Ela é a herdeira do clã!
— Nossa sorte mudou. Nós vamos rechear os bolsos só com essa belezinha…
O homem pareceu extasiado, mas, repentinamente, seu tom mudou para um de assombro.
— Koro! Tem umas listras estranhas saindo da testa dessa daí!
Hinata viu o homem atrás de si apontar para Sakura, que apresentava as listras características de seu byakugou, quando liberado. Entretanto, parecia fazer isso de forma mais lenta que o normal, com dificuldade. 
O homem mais novo pegou uma foice, que estava atada às suas costas, e usou o cabo para acertar a têmpora de Sakura, que gemeu de dor. O byakugou retrocedeu.
— Koro, se esta é a herdeira dos Hyuuga, vamos levar apenas ela. Já é o suficiente. As duas dariam muito trabalho. Levar só uma será mais tranquilo e essa outra pode dar o nosso recado. — O homem se debruçou sobre Hinata, aproximando o rosto de Sakura. — Escutou, rosinha? Você vai voltar pra sua aldeia e falar pro Hyuuga chefe que estamos com a pequena dele. Ele tem 24 horas pra deixar a quantia que vou lhe passar, aqui nesse mesmo lugar. Se ele não deixar ou vocês da folha armarem alguma gracinha, ela morre e nunca mais você vê sua amiguinha. Koro, cuide dela, mas tenha cuidado. Precisamos dela viva pra passar a mensagem.
O mais jovem imediatamente obedeceu, dando um segundo golpe, dessa vez mais forte, no mesmo ponto onde atingira anteriormente. Hinata viu, como em câmera lenta, a Haruno tombando ao chão, a consciência lentamente deixando seus olhos verdes. A Uzumaki usou o resto de força que lhe sobrara para fazer um pedido, antes de Sakura desmaiar por completo.
—  Por favor, não conte a ele aquilo! Vá direto até meu pai!
Então, os homens a carregaram dali, não sem antes o mais velho deixar uma anotação sobre o corpo inconsciente da rosada, que ficou para trás. Seja qual fosse aquele jutsu, era poderoso, pois ela não conseguia esboçar reação alguma, apenas rogar internamente para que, quando acordasse, Sakura estivesse bem. Esperava que ela houvesse entendido sua súplica. Não queria pronunciar o nome de Naruto, pois, de certa forma, ele era bem conhecido e aqueles homens poderiam ficar ainda mais alertas com a perspectiva de alguém como ele vir em seu encalço.
Esperava desesperadamente, também, que Sakura fosse direto até Hiashi. Tinha certeza que o pai providenciaria a quantia requisitada. Não queria envolver Naruto de forma alguma nisso. E ele não poderia nem sonhar com o estado no qual ela agora se encontrava.

Sakura despertou com a cabeça latejando em uma dor pungente. Sobre si, percebeu um bilhete, com alguns números. Um valor. Aquilo lhe trouxe as lembranças do que acontecera. Muito assustada, ela olhou para o céu, o sol estava um pouco abaixo do centro, o que indicava que haviam se passado algumas horas desde a captura de Hinata. Não havia tempo a perder.
Ela forçou-se a ficar de pé, mesmo que a dor lancinante lhe causasse tontura e náuseas. Poderia ter usado ninjutsu médico em si mesma, para tentar abrandar o quadro, mas, para isso, precisaria de calma e concentração, luxo do qual não poderia dispor no momento. Então pôs-se em marcha, o mais rápido que conseguia.

Quando cruzou os portões de Konoha, a dúvida lhe atingiu. Ela deveria ir direto até Hiashi ou, primeiramente, até o Rokudaime? De certo, Naruto não poderia ficar sabendo, nisso ela concordava inteiramente com Hinata. Ainda mais se ele desconfiasse da gravidez dela, aí sim que meteria todos os pés pelas mãos. Assumindo que era seu dever avisar ao Hokage do incidente, ela tomou o rumo do prédio principal, o mais ligeiro que pode. 
O olhar habitualmente tedioso de Kakashi transformou-se por completo, quando viu o estado da kunoichi adentrando seu escritório. Shikamaru também olhou-a com assombro.
—  Sakura, o que aconteceu?
—  Kakashi, digo, Rokudaime-sama, é urgente, a Hinata foi sequestrada! 
Os dois homens deixaram suas mesas para se aproximarem de si. Sakura olhou ao redor, temerosa, e perguntou, num fio de voz.
—  O Naruto não está aqui, né?
—  Não, ele disse que iria treinar com o Sasuke e só viria pra cá mais tarde.
Sakura contou tudo o que acontecera, inclusive o motivo pelo qual elas haviam sido pegas com a guarda baixa.
—  O Naruto não pode sonhar com isso. Vou mandar alguém dar o recado imediatamente ao Hiashi. Nessas condições, o melhor a fazer é acatar os termos dos sequestradores. Não podemos nem pensar numa batalha ou resgate heroico. Vamos apenas fazer a troca, o dinheiro pela Hinata e deixar que eles vão embora. Vou escalar alguns ANBUs para seguirem a trilha deles quando Hinata estiver em segurança. Pelo o que você falou, desconfio de quem esteja por trás disso, dois renegados da Vila do Pássaro, que estão sendo procurados há algum tempo. São pai e filho. Shikamaru, vá imediatamente ordenar a alguém que encontre o Hiashi e diga o que está acontecendo. Entregue o bilhete a ele. Ele deve providenciar o dinheiro o mais rápido possível.
Sem questionar, o Nara saiu ligeiro, porta a fora.
—  Você precisa de cuidados médicos, Sakura, parece bem machucada. Mas nem Naruto nem Sasuke devem desconfiar, por enquanto, que você retornou. Precisamos pensar num jeito de você ir para o hospital sem que eles a vejam. Enquanto isso, sente um pouco e descanse.
Sakura obedeceu. Assim, pelo menos, ela poderia infundir um pouco de chakra na lesão, enquanto ponderavam.
— Se houver uma sala disponível, posso aguardar lá, até que o Naruto chegue. Então vocês distraem ele e eu saio, para o hospital. Estou me sentindo um pouco melhor, mas é necessário fazer exames mais detalhados pra saber se nada mais profundo foi afetado. 
Enquanto discutiam sobre as possibilidades, um burburinho crescente tomou forma no corredor por trás da porta e, antes que esboçassem qualquer reação, escutaram a voz familiar.
— Shikamaru, o que pensa que está fazendo, por que eu não posso ver o Kakashi?
— Ele não está aí. 
— Ele está aí sim, 'ttebayo! Eu perguntei do lado de fora e me disseram que ele estava aqui no escritório. 
— Mas ele acabou de sair. Quem te informou está um pouco atrasado. Que saco, Naruto.
Sakura olhou para Kakashi e apenas moveu os lábios, sem emitir qualquer som, formando as palavras "vou sair pela janela". Ela já havia se levantado, quando ouviu Shikamaru resmungar:
— Não faz isso, Naruto!
Um segundo depois, a porta estava sendo escancarada, e o Uzumaki, com o modo sennin ativado, adentrava, com o rosto lívido.

NOTAS FINAIS
Obrigada pelos comentários MA-RA-VI-LHO-SOS, sempre me acabo de rir ou morro de amores, vcs são 10/10.

Aprofundando laços - NARUHINAOnde histórias criam vida. Descubra agora