ESPERA

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Capítulo repleto de fofura!
Betado por mymaelstrom
Boa leitura!

2 meses
Hinata sofria com enjoos matinais e seu nariz parecia ter desenvolvido uma versão do Byakugan para olfato, com o poder de sentir cheiros amplificados em muitas vezes. Isso não era nem um pouco aprazível, visto que até mesmo os aromas mais agradáveis podiam se tornar enjoativos. O único cheiro que a acalmava era o do marido. Quando estava em um dia ruim, bastava abraçá-lo para sentir-se melhor.
Por essa razão, Naruto passava o maior tempo que podia em casa. Ajudava nas tarefas domésticas, com seus clones fazendo tudo de forma rápida, e até mesmo se arriscava na cozinha. Fora isso, felizmente Hinata e o bebê estavam muito saudáveis. Na primeira consulta pré-natal, eles fizeram uma lista de perguntas para fazer ao médico, como bons pais de primeira viagem que eram. Naruto chegou, inclusive, a questionar se sexo na gravidez era arriscado, deixando Hinata completamente rubra. No entanto, ela sentiu alívio tanto quanto ele, quando o médico respondeu que não havia qualquer contraindicação, no caso deles. Desde o dia em que Hinata recebera alta do hospital, Naruto não tocara intimamente nela, com medo de prejudicá-la ou à criança, de alguma forma. Ou seja, basicamente, os dois estavam subindo pelas paredes.
Eles recebiam muitas visitas de Hiashi e Hanabi. O mais velho, na realidade, visitava-os todos os dias, com presentinhos e mimos para o futuro neto. Hinata estava encantada com a mudança do pai. Claro, há anos ele estava evoluindo para alguém melhor, mas a perspectiva de tornar-se avô fez com que desabrochasse uma versão completamente nova de seu ser. Em breve não haveria mais espaço na casa para tantos presentes.
Hanabi também estava muito feliz em ser tia. Ela era a companhia constante da irmã quando Naruto precisava ausentar-se. Eram comuns as tardes nas quais Hinata sentava-se na varanda, numa cadeira de balanço, tricotando roupinhas de todos os tipos e cores, assistindo ao treino da mais nova em seu jardim.
Konohamaru, que volta e meia acompanhava Naruto até em casa, quando este saía do prédio principal, juntava-se a ela e os quatro terminavam comendo juntos, na sala de jantar dos Uzumaki. Numa dessas vezes, quando Hinata e Naruto entraram e os deixaram a sós no jardim, Konohamaru havia conseguido realizar um contragolpe sorrateiro e derrubado a Hyuuga, caindo por cima dela. Seus rostos ficaram a meros centímetros de distância e o Sarutobi pôde avaliar bem de perto os belos olhos de lua, as bochechas coradas do esforço físico, os lábios rosados entreabertos, a respiração ofegante… Essa visão despertava coisas dentro dele que não sabia explicar, mas seu coração acelerou, descompassado e não pelo esforço do treino, como tentava se convencer. 
Hanabi poderia perfeitamente aplicar um golpe que jogasse o moreno longe, porém sentiu-se paralisada sob o olhar que percorria todo o seu rosto e o peso que a esmagava de uma forma… prazerosa? De alguma maneira, que ela jamais admitiria em voz alta, era inebriante sentir cada célula dele colada às suas. Peito a peito, barriga a barriga, virilha a virilha... 
Mesmo suada, Hanabi exalava um perfume gostoso. Essa consciência fez com que ele, involuntariamente, passasse a língua sobre os lábios. Uma mexa do cabelo castanho escuro insistia em cair sobre o rosto feminino e Konohamaru pegou-se afastando-a, deixando o caminho livre para…
—  Vocês dois aí! Hora de jantar. Podem parar com o agarramento.
A voz de Naruto assustou-os e eles se levantaram rapidamente, muito vermelhos, indo em direção à porta de entrada, enquanto os donos da casa riam secretamente da situação. Não que se incomodassem propriamente, mas a vingança era um prato que se comia frio.

Cinco meses

Há cerca de um mês, para o alívio da princesa do Byakugan, os enjoos e dores nos seios haviam cessado por completo. Agora, já com o ventre levemente saliente e arredondado, tinha de lidar com outros efeitos colaterais como sono e apetite exacerbados. Certa vez, já tarde da noite, ela sentira um desejo desenfreado pelo lámen do Ichiraku e Naruto precisou implorar ao velho Teuchi que abrisse o estabelecimento no início da madrugada. Por sorte, o carinho do homem pelo casal era tanto que ele não se importou e até se divertiu bastante ao ver a expressão de choque no rosto de Naruto ao assistir sua esposa quebrar, pela primeira vez, o recorde de bowls ingeridos. Um total de 39.
Outro grande problema era o crescimento exponencial da libido. Os hormônios no corpo da kunoichi estavam descontrolados e ela estava dando uma canseira incrível no Uzumaki (além do habitual). Havia dias que ela ficava tão excitada que, mesmo se tocando, não conseguia dar cabo do desejo avassalador que sentia, o que a fazia chegar ao extremo de ir buscar o marido no prédio principal.
Ela sempre inventava desculpas estapafúrdias. Shikamaru e o Rokudaime ouviram com certa descrença a última, na qual ela solicitou a ida urgente do loiro até a casa deles para “matar uma barata que ela não estava dando conta de matar sozinha”. Nessa noite, Naruto precisou recorrer a mais dois clones e o modo sennin para “matar o infame inseto”, além de passar a madrugada acordado, tendo que ir trabalhar na manhã seguinte praticamente insone, enquanto a princesa ficaria dormindo o resto da manhã inteira.
Ele olhou para aquele rostinho de bela adormecida, antes de sair, imaginando o quão inocente parecia e o quão fora da realidade isso era. Sorriu e deixou um beijo em sua testa, antes de partir.
Naquele mesmo dia, o Jinchuuriki retornou para casa exausto. Tomou banho, jantou com a esposa e ambos subiram para o quarto. Ali na cama, Hinata teve piedade do esposo e foi menos exigente, fazendo a maior parte do serviço. Cavalgou sobre ele, enquanto o mesmo permanecia deitadinho, descansando, apenas segurando os quadris nervosos, que quicavam com brutalidade sobre si. 
—  Hime, seus peitos estão ainda maiores —  Ele disse, sonolento, vendo os montes incríveis, balançando apetitosamente à sua frente. —  Se eu chupar, será que sai leite?
Hinata deveria ter ficado envergonhada ao ouvir aquilo, mas o fogo era tanto, que ela simplesmente debruçou-se sobre ele e disse:
—  Chupa, pra descobrir, Naruto-kun…
E ele obedeceu, sugando com tesão e curiosidade. Naquela posição, o clitóris de Hinata friccionava a virilha de Naruto e a sucção em seu seio foi o estopim para que gozasse gostoso, fazendo seus músculos internos se contraírem firmemente ao redor do pênis dele, extraindo seu esperma com grande facilidade. Hinata rolou para o lado, satisfeita e, quando olhou de volta para o rosto de Naruto, para perguntar se, afinal, havia saído leite ou não, ele já estava dormindo e ressonando alto. A Uzumaki sorriu e pôs o cobertor sobre ele.
Na manhã seguinte, a kunoichi levantou cedo para preparar um café da manhã reforçado para o nosso guerreiro, em agradecimento pelo esforço em satisfazê-la. O ninja desceu as escadas e veio até à mulher, na beira do fogão, dando-lhe um selinho estalado e acariciando sua barriga.
—  Bom dia, meu amor e bom dia, meu filho!
Em seguida, ele se afastou para sentar à mesa, enquanto aguardava. Porém, no meio do caminho, ele assustou-se com o estrondo de algo caindo. Virou e viu que Hinata havia deixado cair a concha que segurava e estava parada, com o rosto lívido e a mão na barriga.
—  O que foi Hinata?!? Você se sentiu mal? O que está acontecendo?!?
Ele correu para ampará-la, temendo o pior. No entanto, quando chegou bem perto dela, ela o encarou, sorrindo.
—  Ele mexeu!
—  O que? Quem?
—  O bebê! Ele mexeu! Depois que você deu bom dia, ele mexeu!
A face de Naruto estava assombrada. 
—  De novo! Pega aqui!
Hinata segurou a mão enfaixada de Naruto e trouxe ao flanco de sua barriga. Ali, o Jinchuuruki sentiu um leve movimento, mas que claramente era proveniente daquele serzinho ali dentro. Ele encarou Hinata e ela tinha os olhos marejados, mas um sorriso tão grande de felicidade que iluminava toda a casa. O peito de Naruto chegou a doer de tanta emoção com aquela visão, em um sentimento genuíno de gratidão por sua vida.

Aprofundando laços - NARUHINAOnde histórias criam vida. Descubra agora