𝙲𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 𝚃𝚛𝚒𝚗𝚝𝚊 𝚎 𝙲𝚒𝚗𝚌𝚘

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Sihyeon Narrando

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Sihyeon Narrando

⎯ Entao, Ha-na tem uma dívida e você está a ajudando? ⎯ Falo tentando entender.

⎯ Ha-na... se você tem uma dívida tão alta, por que não me contou? Por que escondeu?!. ⎯ Juyeon a pergunta. Ele está com aquele olhar sério novamente, é melhor nem discordar dele.

⎯ Desculpa... eu não queria encomodar e...

⎯ No que iria encomodar Ha-na? Você sabe que meu trabalho é fixo e eu sempre tenho dinheiro o bastante para cuidar de você! Se você foi imposta a uma injustiça, é só me falar, você é minha irmã Ha-na...

⎯ Adotada. ⎯ encaro Juyeon desesperada e o vejo morder o lábio inferior, Jeyou coça a cabeça e eu respiro fundo.

⎯ Ha-na... ⎯ chamo a atenção dela. ⎯ Não se sinta um fardo para a sua família, Juyeon realmente se importa com você e te ama como irmã de sangue. Esse fato de você ser adotada, não muda em nada. Ele está preocupado.

⎯ Minha irmã pode ser louca, mas ela sabe muito bem o que está dizendo. ⎯ Jeyou fala para Ha-na que respira fundo.

⎯ Você volta para casa com alguns ematomas, do nada sai com um garoto sem ao menos dizer o nome dele e agora uma dívida... Ha-na, o que está acontecendo com você? Você não confiava em mim? Não foi isso que você disse quando chegou?. ⎯ Ela não fala nada e ele se levanta e sai.

⎯ Juyeon! ⎯ O chamo de volta mas ele nem liga.

⎯ Ha-na! ⎯ A encaro.

⎯ Desculpa...⎯ Ela baixa a cabeça.

⎯ Não é a mim, é ao seu irmão.

⎯ Eu sei... mas ele é muito casca grossa, você deve conhecer o temperamento dele, eu não gosto de preocupar ele.

⎯ Jeyou, pode levar ela pra casa? Quero que eles conversem a sós em um local familiar.

⎯ Vai falar com ele? ⎯ Faço um sim com a cabeça. ⎯ Impossível, meu irmão quando está com raiva não escuta ninguém, nem mesmo minha mãe.

⎯ Não se preocupe, eu sou boa em insistir. ⎯ Sorrio para ela que sorri doce de volta. Me levanto e corro atrás de Juyeon.

O procuro por todo o local até que o encontro mas quando chego mais perto não era ele, estava com a mesma jaqueta. Eu sei que ele tem pernas longas mas mesmo assim não é possível que já esteja fora do parque. Começo a correr pelo local e uma criança joga uma bola em minha cabeça do nada me fazendo desequilibrar e cair no chão. Mas é muita má sorte!

Me levanto devagar e limpo minhas roupas. Droga, minha saia rasgou atrás e meu joelho rasgou. Isso dói... aaaaah! Continuo o procurando. Meu joelho estava doendo e não estava para esconder tanto minha saia rasgada logo atrás. Chegando perto do Rio penso em desistir mas sem perceber tropeço em uma pedra e quando penso que iria cair no chão mais uma vez, alguém me segura.

⎯ Você por um acaso tem problema nos ossos? Está sempre caindo. ⎯ Juyeon fala rude como sempre e eu reviro os olhos.

⎯ Onde você estava?! ⎯ Dou um tapa em seu ombro. ⎯ Eu procurei você praticamente pelo parque inteiro!.

⎯ O que quer?.

⎯ O que eu quero? Quero que você vá para casa conversar com a sua irmã.

⎯ Não. ⎯ ele cruza os braços.

⎯ Você tem quantos anos? Juyeon, vá falar com sua irmã, ela já está lá.

⎯ Não vou, eu vou esperar ela vir até mim.

⎯ Se você for esperar pelos outros, nunca vai conseguir fazer nada!.

⎯ Não me importo. ⎯ Ele joga na minha cara e sai andando.

⎯ Juyeon! Lee Juyeon!. ⎯ Seguro em seu braço o fazendo parar. Seu olhar bate em meu joelho e ele logo se abaixa ficando cara a cara com o meu joelho machucado.

⎯ O que aconteceu?. ⎯ Seu tom de voz muda. De um tom rouco e furioso, foi para um tom calmo e receoso.

⎯ Eu cai, estava procurando você e acabei caindo, aliás... pode me emprestar sua jaqueta?.

⎯ Para quê?.

⎯ Minha saia... está rasgada. ⎯ Ele respira fundo e então retira sua jaqueta logo a amarrando em minha cintura.

⎯ Preste mais atenção.

⎯ E você vá conversar com sua irmã. ⎯ Ele bufa e vira a cara. ⎯ Juyeon... olha para mim. ⎯ ele continua com o rosto virado então eu tento puxar seu rosto para mim mas ele fica na ponta dos pés.⎯ Você é muito injusto!.

Encaro o banco de pedra perto da ponta então vou até lá e subo em cima. Ele arrega-la os olhos e vem até mim.

⎯ Desça daí! Você vai cair, já está machucada!.

⎯ Agora você vai prestar a atenção em mim?.

⎯ Desce daí Sihyeon.

⎯ Vai falar com sua irmã?.

⎯ Vou, eu vou, agora desce que isso está quebrado.

⎯ Está?. ⎯ encaro a enorme rachadura no meio do banco. ⎯ ah eu nem sou tão pesada olha. ⎯ Pulo em cima da rachadura e ele me pega de uma vez em seus braços.

⎯ Não faça isso de novo!. ⎯ Sua voz rouca e rude volta e ele me encara como se fosse perfurar minha alma e a partir no meio para dar aos cerberos.

⎯ Tá... e-eu não faço. ⎯ Vou de volta para o chão devagar.

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