we have a probleman

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02
LOUIS PARTRIDGE
NEW YORK


Que merda eu fui fazer? Noah
achou que poderia ganhar de
mim em uma pequena briga
e eu tive que mostrá-lo que
ninguém me ganha em nada.
Não fiquei satisfeito em ver ele
ensanguentado me implorando
pela vida e estourei seus miolos
com uma bala que ficou alojada
no meio de sua testa, tudo estava
do jeito que eu queria até eu notar
que alguém viu.

Olho para o lado e vejo a garota
morena quase sendo vencida pelo
sono, algumas lágrimas escorrem
pelo seu rosto e ela soluça mesmo
estando praticamente dormindo,
o que é extremamente irritante.
Solto um suspiro de alívio quando
a mansão entra no meu campo
de visão, estaciono o carro na
garagem e saio do mesmo, vou
até o outro lado e abro a porta. A
garota, que estava com a cabeça
encostada na janela, quase cai
no não me fazendo dar uma gargalhada. Seguro em seu braço
sem me importar com a força que
estou colocando nele e a carrego
para dentro da casa.

Assim que entramos na sala, os caras, que antes estavam rindo, olham para nós dois. A garota está com medo, posso ver isso em seu olhar e na forma como ela está tensa ao meu lado, mas pelo menos não está soluçando mais.

— Quem é a garota, dude? —Payton quebra o silêncio existente
na sala.

— Temos um problema. — Digo indo direto ao ponto.

—Ela é o problema? — Ele pergunta, eu sei bem onde ele quer chegar.

— Não quero ela morta. Pelo menos não agora. —Sinto olhar da garota em mim mas eu simplesmente ignoro.

Payton se levanta do sofá e finn apenas assiste em silêncio, ele se aproxima da garota e eu travo o maxilar. Payton gosta de se livrar de todos seus problemas simplesmente com a morte. Eu gosto da tortura. Ele para em frente a garota e eu solto seu braço.

– Qual é o seu nome? — Ele à
pergunta e eu olho pela primeira
vez para ela. Seus olhos estão
cheios de lágrimas, ela está se
controlando para não chorar aqui
e eu fico feliz com isso porque o
choro dela é insuportável. Ela até
é bonita e tem um bom corpo, se
não fosse tão insuportável e não
soubesse demais até poderia dar
a ela a honra de ir para a minha
cama.

– s/n. — Sua voz sai trêmula
e ela fecha os olhos por alguns
segundos antes de voltar a abri-los.

– Finn. — payton chama e Finn,
que estava apenas assistindo
a cena, se levanta do sofá se
aproximando de nós. — Leva ela para o quarto do Louis e garanta que ela não faça nenhuma besteira que acabe em tragédia.

— Meu quarto não. Não fode,
payton.— Reclamo.

— Quem arrumou o problema foi
você. Vai ser o seu quarto. — Ele
diz e eu tento me controlar para
não dar um murro na cara dele.
Finn coloca a mão nas costas de
s/n a guiando para fora da sala,
assim que os dois desaparecem do
meu campo de visão eu caminho
até o sofá e me sento, recebendo o
olhar curioso de payton.

— Qual é o problema? — Ele pergunta.

— Eu matei o Noah. Ele decidiu
brincar comigo e eu não hesitei em
acertar uma bala no meio da sua
testa.

— Onde está o corpo? Nós vamos
até lá nos livrar dele. — payton diz
já retirando a chave do seu carro
do bolso da sua calça jeans.

DARKSIDEOnde histórias criam vida. Descubra agora