I hate a condition

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19
LOUIS PARTRIDGE
NEW YORK

S/n rebola no meio de todos
graças ao efeito do álcool, eu
apenas assisto ela dançar bebendo
mais um pouco de vodca. O seu
vestido sobe mais cada vez que
ela rebola e eu fico em alerta para
acabar com a sua brincadeira caso
alguma parte de sua bunda fique
exposta.

— Ei, Partridge. — Tiro a minha
atenção de S/n para ver quem
estava falando comigo. Eu não
lembro de seu rosto, então ele não
deve ser importante. — Não vai
correr?

— Hoje não.

— Estão apostando grana alta, você
é muito bom nisso então deveria
lucrar. — Ele insiste. Com certeza
deve ser um dos organizadores
desse racha querendo lucrar
através de mim. Digamos que
sempre tem muitas apostas quando
eu estou no meio.

Eu olho para S/n para checar
se ela está bem e sinto a raiva
crescer dentro de mim ao ver um
cara dançando com ela, eu deixo
o meu copo com o cara que estava
falando comigo, o deixando sem
entender nada quando eu caminho
para perto da garota. O seu sorriso
cresce ainda mais ao me ver ali,
deixando claro que ela não tem
noção das coisas agora, eu puxo
o seu braço a afastando do cara e
ele me olha com medo, deve saber
bem quem eu sou.

Acerto um soco em seu nariz
seguido de um soco em seu
maxilar, o cara parece meio
desnorteado quando limpa o
sangue que escorre de seu nariz.
S/n se coloca em minha frente
quando eu estou quase avançando
no cara mais uma vez, as pessoas
do racha fizeram uma roda a nossa
volta e alguns homens aproveitam
que S/n se colocou em minha
frente para ajudar o filho da puta.

— É muito feio bater nas pessoas,
Louis! — S/n diz embolado, com
as mãos espalmadas em meu peito.

— Nós vamos ir embora. — Eu digo
entredentes e seguro o seu braço
com força, recebendo risadas de
sua parte. Olho para o cara que
antes estava dançando com S/n,
ele me encara de volta. — Se você
pensar em tocar na minha garota
de novo eu mato você. E isso serve
para todos aqui! — Digo alto para
que todos ali escutem.

Saio dali puxando S/n pelo
braço, não me importando com a
força que eu estou fazendo mas
no seu atual estado bêbado ela só
consegue rir. S/n tropeça em
seus saltos e só não cai no chão
porque eu estou segurando seu
braço.

— Porra, S/n! Anda direito. —
Eu esbravejo e o sorriso que ela
tinha no rosto se desfaz no mesmo
instante, dando lugar a uma cara
de choro. — Não chora, é irritante.

— Louis. — Ela choraminga o
meu nome antes de começar a
chorar, S/n se aproxima de
mim colocando os braços ao
redor da minha cintura em um
abraço. Respiro fundo tentando
ser paciente com ela. — Você é um
idiota. Eu quero o Josh cuidando de
mim. — Ela soluça.

— Então vamos, eu vou te levar
para a casa dele. — Solto os seus
braços de mim e seguro em sua
mão, voltando a puxá-la para o
carro.

Abro a porta do lado do carona
colocando a garota – agora risonha
novamente – no banco e travando
a porta, eu vou para o outro
lado do carro e entro no lado do
motorista, vendo S/n mexendo
no porta-luvas. Eu acelero para
longe dali, começando a dirigir
pelas ruas de Nova York que são
movimentadas até mesmo às
quatro horas da manhã.

S/n pega uma das minhas mãos
que estava segurando o volante
e a coloca apoiada em sua coxa
antes de entrelaçar nossos dedos,
eu a olho por questão de segundos
vendo ela encarando as nossas
mãos com um sorriso nos lábios
antes de voltar a minha atenção
para a estrada. O caminho é todo
feito com S/n cantando músicas
aleatórias e rindo, eu permaneci
em silêncio irritado com seu
estado bêbado. Começa a ser
irritante depois de um tempo.

Eu estaciono na garagem da
mansão e ela suspira ao ver que
não estamos na casa de Josh, ela
abre a porta do carro para sair
mas eu a impeço, S/n me olha
confusa mas eu afasto isso dela
quando junto nossos lábios em um
beijo. Ela passa para o meu banco
sem desgrudar os nossos lábios e
fica sentada em meu colo com uma
perna em cada lado do meu corpo,
tenho certeza que o álcool ainda
corre em suas veias.

S/n arfa quando eu mordo o
seu lábio inferior antes de descer
os beijos para o seu pescoço, sou
surpreendido quando ela começa
a rebolar em meu colo, o seu
vestido levantou até a sua cintura
me dando a visão completa de sua
calcinha lilás. Volto a juntar nossos
lábios com urgência, ela cede a
passagem com a língua sem relutar
por precisar disso tanto quanto
eu. Porra, eu senti falta dela nessas
últimas semanas.

S/n se afasta de mim e abre a
porta do carro, saindo do veículo.
Ela tem um sorriso malicioso
enquanto anda até a porta, não
espero mais tempo para seguí-la.
Assim que entramos dentro da
casa S/n começa retirando os
seus saltos e os joga no canto da
sala, ela olha por cima do ombro
para ter certeza que eu estou atrás
dela antes de retirar o seu vestido,
ficando apenas de lingerie lilás.
S/n dá uma risadinha ao ver o
meu olhar para o seu corpo, tento
me aproximar para tocá-la mas ela
se afasta como se isso fosse uma
brincadeira.

Uau! — Ouço a voz de Payton
e sou rápido em puxar S/n
para trás de mim na tentativa de
esconder seu corpo, mas tenho
certeza que ele já conseguiu ver.
— Eu ouvi barulhos aqui em baixo
e vim ver se você tinha chegado,
não esperava ver ela também. —
Ele tenta olhar para ela, mas para
quando vê o meu olhar.

— Payton! — S/n solta um
gritinho eufórico e corre até Payton
como se eles fossem grandes
amigos.

Payton parece surpreso quando
S/n o abraça mas é claro que
ele não perde a oportunidade de
abraçá-la também, tenho certeza
que ele gosta do fato de que ela
está apenas de calcinha e sutiã.
Puxo ela pela cintura para longe de
Payton quando eu vejo a sua mão
descendo para a sua bunda.

— Eu posso me juntar a vocês essa
noite, você sabe, não estou tão
ocupado. — Payton diz ao avaliar
mais uma vez o corpo de S/n.

─ Sinto muito, só eu a toco..
Pisco um olho para ele puxando
S/n para as escadas.

S/n sobe a escada na minha
frente pulando os degraus como
uma criança, ela termina os
degraus antes de mim e fica me
esperando no topo da escada com
um sorriso no rosto. Seus braços
ficam ao redor do meu pescoço
quando eu chego perto dela e ela
fica na ponta dos pés para ficar do
meu tamanho.

─ Eu tenho uma condição. ─
Arqueio a minha sobrancelha antes
de fazer um sinal com a cabeça
para que ela continue a falar. ─
Eu ainda me lembro de quando
você me disse que não fica comn
ninguém no seu quarto. Quero ser
a primeira. Hoje.

─ S/n... ─ Ela me interrompe.

— Ou nós transamos no seu quarto
ou eu vou pegar as minhas coisas e
ir embora, você não vai tocar nem
um dedo em mim. — S/n pega
as minhas mãos, que estão em sua
cintura, e as coloca em sua bunda.
Céus! Eu vou fazer ela ficar bêbada
sempre. — O que você me diz?

Eu aperto a sua bunda em resposta
e ela abre um sorriso antes de
segurar a minha mão e me puxar
na direção do meu quarto.


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NOTAS✿

┅ Maratona 8/8

Oi meus amores esse

foi o último cap da
maratona, amanhã tem
mais

Votem prfvr

✿*:・゚Até o próximo cap゚・:*✿

DARKSIDEOnde histórias criam vida. Descubra agora