Get out or die

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S/N CLIFFORD
NEW YORK

O desespero começa a crescer
dentro de mim quando vejo Finn
entrando sozinho na mansão, sem
nenhum sinal do meu melhor
amigo bêbado e irresponsável.

— Cadê o Josh?

— Quando eu fui procurar ele, ele
estava entrando em um carro com
um cara e eles pareciam meio...
Íntimos. — Finn conta.
— Eu até segui o carro mas eles
pararam em uma casa e saíram
do carro aos beijos, não achei legal atrapalhar. Mas ele está longe do
racha e fora de perigo.

Josh está com um namorado novo,
eu tenho sido trocada nessas
últimas semanas ou então servido
de vela para os dois. Mas ainda é
melhor do que quando Josh acorda
se sentindo o próprio cupido e
tenta empurrar alguns amigos para
mim.

— Vou pegar algumas armas e me
comunicar com alguns capangas
para irem para o racha. Estou
sentindo que os planos de Vinnie
são grandes. — Finn diz para Louis
no final da conversa deles, a qual
eu estava alheia.

Eu e eu e louis ficamos sozinhos
novamente, mas agora nós
mantemos uma distância segura.
Seus olhos percorrem todo o meu
corpo desde o pé até a cabeça,
parando em um ponto específico.
Suas sobrancelhas se juntam e
seu maxilar se trava ao olhar
fixamente para algo em mim,
engulo em seco ao ver ele se
aproximando de mim com raiva.

Ele segura o meu queixo e o
puxa para cima sem nenhuma
delicadeza, apenas para analisar
melhor o meu pescoço.

— Essa porra de chupão está roxo
demais, não parece que foi feito em
apenas um amasso. — Ele volta a
puxar meu queixo para baixo para
me encarar nos olhos. — Então a
vadia já está dando pra outro?

— Não fale assim comigo e nem me
chame de vadia. — Empurro sua
mão para longe de mim. — Se eu
estou ou não, não é problema seu.
A vagina é minha.

Louis me olha incrédulo e
atordoado.

Eu não fui pra cama com ninguém,
esse chupão foi feito ontem por
um dos amigos de Josh que ele
empurrou para mim. Ele está
paranoico achando que passou de
amassos. Mas eu não iria deixar
Louis falar dessa forma comigo,
não só por ser ofensivo mas
também porque ele se acha o meu
dono e já está na hora dele cair na
real também.

— Eu juro que estou tentando
não meter a mão na sua cara
desde quando estávamos no
estacionamento do racha. — Ele
ameaça, seus olhos escurecendo de
acordo com a sua raiva crescendo
dentro dele.

— Ah, é mesmo? E o que você vai
fazer agora? Tentar me bater de
novo? — Cruzo os meus braços, arqueando uma sobrancelha.
— Então bate, Partridge. Mas bate
com força, bate para deixar marcas. Assim facilita as coisas para quando eu for até a delegacia te denunciar!

Louis solta um riso incrédulo,
não posso negar o medo que se
espalhou pelo meu corpo quando
ele se aproximou ainda mais de
mim. Louis segura o meu cabelo,
puxando minha cabeça para trás e
me surpreendendo ao pressionar
os nossos lábios juntos com força.

Eu tento lutar contra mas ele
invade a minha boca com a sua
língua sem pedir permissão. É
como se ele estivesse descontando
toda a sua raiva nesse beijo e eu
entro em seu jogo, descontando a
minha raiva também. Louis segura
a minha bunda e aperta com força
ao mesmo tempo que eu afundo
minhas unhas em sua nuca.

Sinto o gosto de sangue durante
o nosso beijo indelicado mas é
difícil saber se é meu ou se é de
Louis. Separo os nossos lábios
quando meu fôlego se esgota,
sentindo os meus lábios latejando
e provavelmente devem estar
inchados. Nossas respirações
ofegantes se misturam já que
continuamos com nossos rostos
perto.

DARKSIDEOnde histórias criam vida. Descubra agora