No happy endings

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LOUIS PARTRIDGE
NEW YORK

─ Você ficou louco? ─ S/n diz
com os olhos arregalados, o medo
esta estampado em sua expressão.

Eu tiro a minha măo do seu
pescoço a permitindo respirar
normalmente mas me mantenho
em sua frente. Estou tentando
voltar para a sanidade mas as
imagens que eu vi dos dois se
beijando não param de se repetir
em minha mente, fazendo o meu
pior lado vir à tona.

Pego impulso com a mão para
bater nela mas antes que eu possa acertar o seu rosto ela dá uma
joelhada certeira nas minhas bolas.

Puta que pariu.

Caio no chão acariciando o meu
membro, soltando um grunhido
de dor. Com esse chute eu devo ter
ficado estéril. Como essa filha da
puta teve coragem?

S/n parece paralisada enquanto
observa a minha dor. Essa vadia
deve estar querendo morrer, não é
possível.

─ Corre.. ─ Digo entre dentes. ─
Corre pra bem longe e se esconde
porque se eu encostar em você eu
só vou te soltar depois de te encher
de porrada.

Ela parece acordar do transe e
segue o meu conselho, saindo do
quarto com pressa. Aperto o meu
olho com força tentando pensar em
qualquer outra coisa que me faça
esquecer da dor.

Me levanto do chão quando a
dor não é mais tão insuportável e
caminho com pressa para fora do
quarto. Dou uma risada nasalada
ao encontrar S/n ainda descendo
as escadas, eu tinha esquecido o
quanto ela está lerda com esse
gesso na perna.

S/n olha para trás e arregala
os olhos ao me ver descendo as
escadas com um sorriso no rosto,
ela apressa ainda mais seus passos
quando termina de descer o último
degrau.

─ Não deixa ele chegar perto de
mim, Payton. Por favor, não deixa.
─ A filha da puta suplica para
Payton quando ele aparece na sala
e Corre para se esconder atrás dele.

─ Louis, o que você está fazendo?
─ Payton mantém S/n atrás dele.

─ Dando uma lição nessa vadia. ─
Ouço um soluço da S/n.

─ Você precisa esfriar a cabeça,
cara. ─ Ele fala tudo com cautela,
Payton sabe que qualquer coisa é
motivo para eu explodir quando
minha raiva está nesse nível. ─ Eu
vou levar a menina pra casa e você
vai pro quarto esfriar a cabeça.

─ Payton, não se mete nisso. ─
Rosno. ─ Eu vou acertar as contas
com essa filha da puta agora e você
não vai me impedir.

─ Por que ele está assim? ─ Ouço
S/n perguntar para Payton em um
tom de voz baixo e trêmulo.

─ Porque eu vi, S/n ─ Faço
questão de responder. ─ Eu vi as
filmagens de você beijando o viado
do Finn na sala.


Empurro Payton da minha frente
e agarro o braço da vadia, a
empurrando até a parede mais
próxima. O som das suas costas
batendo contra a parede é seguido
de um gemido de dor da sua parte.
Minha respiração está pesada por
causa da raiva. Eu agora posso
fazer o que eu quiser para purní-la.

─ Você se lembra do que eu te
falei, huh? ─ Eu seguro o seu
maxilar com força, a forçando a me
encarar. Seu rosto está molhado de
lágrimas. ─ Eu te avisei o que eu
faria se alguma coisa acontecesse
entre vocês dois. ─ Sorrio ao ver o
medo em seus olhos e aperto ainda
mais o seu maxilar, a sua boca está
formando um bico por causa do
meu aperto. ─ Você me provou ser
a porra de uma vadia.

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