Body on fire

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20
S/N CLIFFORD
NEW YORK

Minhas costas batem contra o
colchão macio de Louis e logo o
seu corpo está por cima do meu,
voltando a me beijar com avidez.
O álcool ainda corre em minhas
veias não me permitindo ficar com
vergonha de estar tão exposta, mas
eu sei que lembrarei disso quando
eu acordar e provavelmente me
baterei mentalmente por estar me
entregando para ele mais uma vez.

Separamos os nossos lábios para
que eu consiga retirar a sua camisa
de seu corpo, os lábios de Louis
vão até o meu pescoço e eu me
arrepio quando ele beija a parte
sensível, chupando o local logo
em seguida. Minha mão desliza
pelo seu tronco nu até chegar
no cós da sua calça jeans, meus
dedos se atrapalham um pouco
ao desabotoar sua calça e eu não
posso reprimir uma risada antes de
colocar a culpa no álcool.

Nós dois estamos apenas com
nossas roupas íntimas, nossos
lábios juntos em um beijo feroz
e quente. Muito quente. Louis
consegue fazer o meu corpo inteiro
entrar em combustão apenas com
os seus toques, ele sabe exatamente
como fazer isso. Ele libera o fecho
do meu sutiã com apenas uma de
suas mãos e eu me livro da peça,
vendo os seus olhos se fixarem em
meus seios expostos. Louis desliza
os seus lábios pela minha pele, do
meu lábio inferior até o meu seio
direito, um gemido baixo escapa
dos meus lábios quando ele chupa
o mesmo.

Enterro meus dedos em seu cabelo
quando ele abocanha o meu
seio, chupando de uma maneira
prazerosa enquanto massageia o
outro seio com sua mão. Eu levanto
o meu quadril quando a excitação
me domina por completo, o que
causa um gemido sufocado de
ambas as partes quando nossas
intimidades cobertas por finos
tecidos se chocam, causando um
belo atrito. Louis sobe novamente
os seus lábios até os meus, me
beijando com volúpia.

Eu posso colocar a culpa no álcool
amanhã caso eu me arrependa,
mas eu acho que isso não vai
acontecer. No momento eu quero
isso tanto quanto ele e não posso
negar. Meus pensamentos são
abruptamente interrompidos
quando eu ouço o som do tecido
da minha calcinha sendo rasgado,
separo os nossos lábios para lhe lançar um olhar bravo vendo Louis com seu sorriso sacana nos lábios.

— Você vai acabar com meu
estoque de calcinhas desse jeito. —
Minhas palavras saem emboladas,
o que me faz rir, acabando com
toda a minha pose de brava.

Louis dá um beijo em cada um dos
meus seios enquanto se livra da
sua cueca, que era a única coisa
nos atrapalhando.

— Você é muito sensível ao álcool.
— Ele diz o óbvio ao me observar,
talvez esteja igualmente óbvio o
meu estado ainda bêbado.

Quando eu abro a minha boca
para respondê-lo com algo que
provavelmente não faria sentido
algum ele me lança um olhar como
se fosse um pedido silencioso para
que eu mantivesse a minha boca
fechada, e assim eu faço. Louis
segura os meus dois pulsos acima
da minha cabeça com apenas uma
mão, seus olhos observam mais
uma vez meu corpo totalmente
exposto para ele e um sorriso
sacana toma conta de seus lábios.
Consigo sentir o seu membro em
minha entrada

— Minha. — Ele diz com posse
antes de empurrar para dentro
de mim, me invadindo com o seu
membro.

Não dói como na primeira vez
mas ainda assim eu não estou
acostumada com a sensação. Louis
não espera eu me habituar com
isso e começa a se movimentar
dentro de mim com agilidade, sem
delicadeza. Uma de suas mãos está
segurando meus pulsos acima da
minha cabeça enquanto a outra
está em minha cintura, onde
ele aperta mais a cada estocada.
Apesar de tudo parecer tão errado,
é como se eu estivesse fazendo com
a pessoa certa; isso pode parecer
loucura no momento, eu posso
culpar o álcool depois pelos meus
pensamentos mas não posso deixar
de lado essa sensação.

DARKSIDEOnde histórias criam vida. Descubra agora