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08
S/N CLIFFORD
NEW YORK

─Obrigada por me trazer.
─Agradeço Finn assim que ele para
o seu carro na frente da minha
casa. ─ E por fazer um curativo
na minha testa. ─ Aponto para
o pequeno curativo no canto da
minha testa. Eu disse para ele que
não seria necessario porque o
corte é realmente pequeno mas ele
insistiu.

─ Foi mal pelo que aconteceu, não
queria que isso tivesse acontecido.
─Ele se desculpa se referindo
ao que aconteceu no carro, toda
aquela perseguição.

─Não faz mal, agora eu tenho uma
história para contar para os meus
filhos. Finn dá uma pequena
risada se endireitando no banco do
motorista.

─Ele se desculpa se referindo
ao que aconteceu no carro, toda
aquela perseguição.

─ Não faz mal, agora eu tenho uma
história para contar para os meus
filhos. ─ Finn dá uma pequena
risada se endireitando no banco do
motorista.

─ A gente se esbarra por aí, S/n.
─ Ele diz sorrindo para mim e
eu sorrio de volta, me inclinando
para depositar um beijo em sua
bochecha.

Para evitar que fique um
clima estranho, ou até mesmo
constrangedor para mim, eu
rapidamente saio do carro e
caminho em direção a porta de
entrada da minha casa. Antes que
eu entre, eu aceno para Finn e
posso vê-o piscando para mim
antes de aceleraro carro, indo
embora.

Vasculho o bolso da minha mochila
até encontrar a minha chave, assim
que eu consigo entrar em casa eu
vejo a minha mae andando de um
lado para o outro. A mulher de
cabelos negros para de andar de
um lado para o outro assim que
eu fecho a porta, provocando um
barulho, e solta um suspiro de
alívio quando olha para mim.

─ S/n Marie Clifford, onde você
esteve? ─ Ela parece aliviada mas
brava ao mesmo tempo, junto
minhas sobrancelhas confusa com
a situação e jogo a minha mochila
no chão, ao lado da porta.─ E o
que aconteceu com a sua testa?─
Seus olhos se arregalam e ela vem
até mim com pressa, segurando em
meu queixo para eu manter minha
cabeça parada para que ela consiga
examinar melhor a minha testa.

─ Mãe. ─ Resmungo retirando
sua mão do meu queixo. ─ Não foi
nada demais, foi só um ferimento
leve.

─ Como você se feriu, S/n Marie?

─ Por que você está ficando tão
neurótica? Eu já disse que não foi
nada demais.

─ Você está de castigo por falar
dessa forma comigo.─ Minha boca
se abre em choque.

─ O que diabos está acontecendo
com você, mãe? ─ Ela se afasta
de mim e volta a andar de um
lado parao outro.─Por que
está agindo assim? O que está
acontecendo?

─Me desculpe, eu acho que o
trabalho está me estressando.─
Ela encosta na parede.─ Eu sinto
muito, acho que preciso de férias.

─ E nessas horas que eu gostaria
que o meu pai estivesse vivo, assim
eu poderia correr para a casa dele.
─Digo com diversão em minha
voz mas minha mãe não parece
levar dessa forma, ela me olha com
um pouco de mágoa no olhar e.. Culpa?

─Nunca mais mencione o seu pai.
─Ela diz séria e eu apenas assinto,
mesmo sem entender, para não
piorar a situação.

minha mãe se afasta subindo
as escadas me deixando sozinha
na entrada. Ela anda estranha
ultimamente, eu nāo sou tão
idiota a ponto de acreditar nessas
desculpas sobre o seu trabalho
mas ao mesmo tempo eu não
vejo outro bom motivo para ela
estar agindo assim. E sobre o meu
pai, ela nunca ficou dessa forma
quando nós falávamos dele. Ela
sempre me contava histórias de
quando eles estavam juntos e de
como ele morreu, e tambéma
história da minha pulseira. Olho
para o meu pulso e vejo ela ali, o
que faz logo meu pensamento voar
para Louis já que ele me devolveu
ela sendo que eu nem sabia que
tinha a perdido. Balanço a minha
cabeça na tentativa de afastar
os pensamentos e caminho em
direção a cozinha sentindo o meu
estômago reclamar de fome.

DARKSIDEOnde histórias criam vida. Descubra agora