Swan
Olhei fixamente em seus olhos. Regina ficava ainda mais bonita com aquele olhar de desejo. Beijei próximo a seu joelho e passei as mãos por suas coxas. Apertei forte. Ela suspirou. Levei os dedos as laterais de sua calcinha. Ela ergueu o quadril, deslizei a peça lentamente, a joguei para o lado.
Fiquei estática. Percorri com os olhos todo o contorno de sua silhueta. Ela era perfeita! Deitada com os cabelos espalhados pela cama, o tom moreno de sua pele se destacava no branco do lençol. As curvas de seu corpo eram convidativas. Seus seios, lindos, com os mamilos enrijecidos pelo tesão. Respirei fundo. Se ela já era capaz de intimidar em outras situações, ali com aquela cara de safada, as pernas parcialmente abertas, deixando parte de seu sexo à mostra, escorrendo em excitação, me deixava mole.
— Aconteceu alguma coisa? — perguntou me analisando.
Hesitei por um instante. Ela franziu levemente o cenho, esperando que eu falasse.
— É maravilhoso ver você assim. — minha voz saiu falhada. E ela sorriu, ao perceber meu nervosismo.
— Assim como, senhorita Swan? — fez questão de falar pausadamente meu sobrenome, sua voz saiu mais rouca. Senti os pelos dos meus braços se enrijecerem com esse tom.
— Assim. — falei em um sussurro e percorri o seu corpo com o olhar como resposta. Senti minhas bochechas queimarem.
Me olhou em silêncio por alguns segundos. Deu um sorriso.
— Gosta de me ver assim? — levou sua mão ao vale dos seus seios, deslizou lentamente os dedos, desceu por sua barriga, e chegou à sua virilha. Engoli seco. Procurei seu olhar. Ela me observava. — Gosta de me ver toda aberta pra você? — eu não tinha voz para responder, estava totalmente hipnotizada. Abriu ainda mais as pernas. Senti o ar me faltar. Abaixou a mão até o seu clitóris. O circulou com o dedo médio. Respirou ofegante. Deslizou o dedo para a sua entrada e o enfiou. Pude escutar o som da estocada funda que deu em si mesma. Salivei.
Voltei a olhá-la nos olhos. Ela ergueu uma sobrancelha.
— Vai ficar só olhando? — retirou o dedo, e voltou a circular seu clitóris. Sorriu ainda mais com o canto dos lábios.
Acabei espelhando o seu sorriso. Mas estava totalmente boquiaberta. Eu nunca poderia imaginar. Como ela era safada!
Se queria me passar confiança ao fazer isso, conseguiu. Pois elevou minha excitação a um nível em que nunca pensei ser possível. Me inclinei sobre seu corpo, fiz um caminho de beijos por sua virilha. Ela se contorceu levemente. Apertei a parte de fora de suas coxas com força, e comecei a beijar a parte de dentro delas. Aproximei um pouco mais meu rosto de sua boceta, olhei cada detalhe, estava encharcada. Regina gemeu manhosa. Não estava aguentando de ansiedade. Fiz o que ela tanto queria. Levei minha boca a seu clitóris, e chupei. Ela impulsionou o corpo para trás. Cravou as unhas na cama. Procurei seu olhar com o meu, mas ela estava de olhos fechados. Gemia cada vez mais alto com o impulso de minha boca nela. Seu gosto era delicioso. E a cada instante, tinha a certeza que era assim que eu a queria desde o início.
Parei de chupá-la, e comecei a fazer movimentos circulares com a língua em seu clitóris. Ela gemeu mais alto. Abriu os olhos e procurou pelos meus, percebi que ainda sentia um frio na barriga. Regina elevou o tronco, e apoiou o peso nos cotovelos. Ela queria olhar meus movimentos nela. Retirei a língua e coloquei de volta, fiz o contorno lentamente em seu clitóris. Deixei bem à mostra o que ela queria ver. Ela sorriu safado mais uma vez. Estava adorando assistir o meu trabalho no meio de suas pernas.
Era maravilho tê-la assim sem pudor. Essa versão de Regina envolvia facilmente. Quente, e segura de si. Transpirava sensualidade. A cada instante me perdia mais nela.
— É bom assim? — perguntei olhando em seus olhos.
— É ! — respondeu em um gemido.
— E assim? — antes de obter reposta voltei a chupar com força seu clitóris. Ela gemeu alto e contraiu as pernas.
Tentou falar algo, mas sua voz não saiu. Voltou a gemer.
Enquanto a chupava forte. Levei dois dedos à sua entrada e pressionei lentamente para dentro dela. Ela gemeu mais alto, e contraiu as pernas novamente. Fiz força para deixá-las bem abertas.
Ela deixou seu tronco cair bruscamente sobre o colchão. Sem dificuldade Regina engoliu dois de meus dedos. E fui o mais fundo que pude dentro dela. Voltei a circular seu clitóris com a língua. Enquanto a estocava. Aumentei o ritmo. Senti sua boceta ficar ainda mais lubrificada. Ela queria mais. Introduzi o terceiro dedo. Regina se contorceu. Elevei o olhar para vê-la. Mais sensual ela não poderia estar, com uma das mãos, apertava o próprio seio, com a outra, segurava em um punho os cabelos. Gemia de olhos fechados, levemente suada, e linda. Subi a mão esquerda e levei a um de seus seios. O tomei em minha mão. Apertei. Ela colocou sua mão por cima da minha, e me incentivou a apertá-lo com mais força. O fiz . A escutei gemer mais alto.
Continuei os movimentos, dei mais algumas estocadas fortes. Seu corpo tremeu descompassado. Ela gozou em minha boca, escorreu também pelos meus dedos.
Ainda lambendo o seu clitóris, retirei meus dedos lentamente de dentro dela. Passei a língua de baixo para cima, por toda a extensão de seu sexo. Aproveitei ao máximo o seu gosto. Subi dando beijos por sua virilha. Escutei um suspiro alto sair de seus lábios, ela tentava normalizar a respiração. Sorri com a boca em sua barriga. Ela abaixou o rosto para me olhar, também sorrindo.
— Sem deboche, Swan. — tentou falar sério, mas não tinha fôlego para isso. Ri alto. — Quieta! — fingiu um tom bravo.
— Ok! — levantei uma das mãos em sinal de rendição. Voltei a beijar sua barriga, fiz um caminho de beijos até seus seios. Ela levou as mãos aos meus cabelos, começou a fazer um carinho suave. Subi beijando o seu pescoço. A escutei suspirar. Deitei meu corpo encaixado ao seu. Mordi seu maxilar. Tomei seus lábios em um beijo lento e sensual. Não importa quantas vezes eu a beijasse, o beijo de Regina sempre me deixaria com as pernas moles. Ela apertou as mãos em meus cabelos. Intensificou os movimentos, a acompanhei.
O beijo foi ficando mais quente, e eu sentia a pulsação aumentar no meio de minhas pernas. Pressionei meu quadril para frente, ela gemeu em minha boca ao sentir o atrito de nossos sexos molhados juntos.
Ela impulsionou seu corpo, nos trocando de posições. Cessei o beijo.
— Você é forte!— falei a olhando surpresa. Realmente não esperava que ela conseguisse me virar com tanta facilidade.
Ela deu um sorriso, mordeu e puxou lentamente raspando os dentes pelo meu lábio inferior. — Você não viu nada! — disse.
— Mas eu sou mais! — a virei bruscamente. Soltei meu corpo sobre o seu, e me encaixei no meio de suas pernas. Ambas gememos com a pressão.
Escutamos um barulho na cabeceira da cama. Olhamos as duas assustadas. Vimos o abajur branco com a base de vidro que ficava ali cair praticamente em câmera lenta, se espatifou no chão. Nos olhamos rapidamente ambas com a expressão de espanto no rosto. Um riso foi se formando no canto de seus lábios. Involuntariamente, também se formou nos meus. Não aguentamos, caímos na risada.
— Nossa como é forte! Deu até medo agora! — falou debochada, com a respiração descompassada no meio da gargalhada. Abaixei a cabeça e ri ainda mais com o rosto na curva do seu pescoço. Senti suas mãos acarinhado meus cabelos, e sua risada rouca em meu ouvido.
— Espero que não tenha apreço por esse abajur. — falou, depois de um tempo, retomando o fôlego.
— Eu tenho mais apreço por isso! — Assim que terminei de falar, levei a mão ao seu clitóris e o circulei com o dedo médio. Ela retesou o corpo e parou de rir na hora. Penetrei dois dedos fundos nela, sem prévio aviso. Ela gemeu alto e cravou as unhas em meu ombro.
— Isso é golpe baixo, Emma. — disse ofegante — Se aproveitar assim da situação. — cravou as unhas em minhas costas e arranhou de cima a baixo, sem dó, com ambas as mãos. Franzi o cenho. Gemi tão alto quanto ela. Meu corpo se arrepiou por completo. Ela sorriu satisfeita. Puxou minha nuca, e me beijou devagar. Comecei a fazer um movimento de vai e vem com meus dedos em seu sexo. Ela gemeu em minha boca. Desci os lábios pelo seu maxilar. Beijei o seu pescoço. Sua respiração ficava cada vez mais pesada.
— Tá ruim? — perguntei, erguendo a cabeça para olhá-la nos olhos.
— Não. — ela disse em um sussurro, segurando meu rosto com as mãos. Me deu um selinho molhado. — Continua assim. — voltou a gemer com o olhar fixo no meu. Passou o polegar pelo meu lábio inferior, o mordeu. Fui lentamente mais fundo dentro dela. Ela gemia baixinho.
Gozou em um selinho calmo que dei em seus lábios, junto à uma estocada funda e lenta que dei dentro dela. Me olhando nos olhos, ela deu um último gemido manhoso, junto aos tremores de seu corpo embaixo de mim.
Tirei os dedos devagar. Levei minha outra mão ao seu rosto. Fiz um carinho em sua bochecha. Ela respirava ofegante. Dei um selinho demorado em sua boca. Deitei com a cabeça poiada em seu peito. Ela me abraçou, voltou a fazer carinho em meus cabelos. Isso era bom. Fechei os olhos. Aos poucos escutei a sua respiração voltar ao normal.
Abraçada a ela, ouvindo as batidas de seu peito, adormeci.
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Cinza das Horas (Swanqueen)
FanfictionRegina Mills é ex-prefeita de Storybrooke, volta a lecionar Literatura na escola da cidade depois de dois mandatos bem-sucedidos. No seu primeiro dia de aula, conhece Emma Swan, uma jovem atleta, que será sua aluna. Emma não pretende ficar muito tem...