͙ࣳ 𖥔 ⸰. capítulo 4 .⸰ 𖥔 ͙ࣳ
uma adorável missão suicida e o incrível dragão da felicidade⊱⋅ ─────────── ⋅⊰
CECÍLIA ESTAVA CANSADA dos olhares à seguindo por onde quer que fosse.
Depois da fogueira, e de sua sentença para ajudar o mais novo príncipe do acampamento na missão Resgate a Divindade Bovina, Cecília caminhou rapidamente até seu chalé, tentando evitar ao máximo conversas ou principalmente pessoas.
O chalé vinte e três, era parecido com os demais chalés em sua estrutura, mas as colunas extremamente brancas de tijolos que foram erguidas o diferenciava dos outros. Na entrada havia pequenas árvores, além de alguns vasos de flores e plantas. O chalé era magicamente frio, nada agradável para aqueles se não os filhos de Despina. Na parte de dentro, o chalé possuia mais vasos de flores invernais vivas como decoração, as quais não morreriam devido à temperatura extremamente fria do chalé. Duas beliches com cobertores em um tom azul celeste estavam distribuídos pelo local. As paredes da parte de dentro do chalé eram tão brancas quanto as do lado de fora e o chão tinha uma cor azul claro. Havia uma estátua de tamanho média da deusa Despina no centro do chalé.
Cecília fechou a porta furiosamente e caiu como um saco de batatas em sua cama, puxando um dos lençóis azuis consigo. Então, derrepente gruniu, esperneando de raiva.
━ Deuses estúpidos! ━ Esbravejou, voltando a se jogar na cama.
Cecília suspirou frustrada, passando as mãos pelo rosto. Talvez estivesse sendo dramática com tudo isso, mas não queria se envolver em confusões ou profecias. Tinha um amigo para encontrar. E simplesmente aquilo não era para ela. Cecília não era o que as pessoas chamariam de heroína, não era bondosa e não tinha um coração corajoso como seus amigos, ela era só mais uma corvade, como muitos outros.
Era tão óbvio que ela estava com os nervos a flor da pele, que chegava a ser uma piada tentar negar. Ela havia lutado em batalhas, se jogado de cabeça em missões perigosas, participado ativamente de uma grande profecia, mas parecia nervosa ao descobrir que agora ela fazia parte de uma. Nem mesmo sua mãe havia reconhecido seu potencial em combate para acreditar que ela estava pronta para liderar ou seguir em algo tão arrisco assim. Se cobrar e duvidar de si mesma tornou-se parte de Cecília desde que ela se lembrava. As dúvidas a fizeram criar algo dentro dela: a ambição pelo poder. E por causa de sua fraca resistência quando lhe era oferecido poder, Cecília nunca sabia se estava fazendo algo porque queria fazer aquilo ou se era sua ambição a manipulando. Ela vivia em um inferno constantemente dentro da própria cabeça.
Encolhida em seu colchão, ela cobriu o rosto com o braço gelado, enquanto tentava se forçar a dormir. Mas todas as preocupações que a perseguiam pairavam dentro dela e a memória da breve menção de seu título humilhante não deixava sua mente ser levada pela sonolência. Cecília estava suficientemente desperta para pensar em como seguiria a partir daquele momento. Para se lembrar precisamente que os outros três semideuses eram totalmente inexperientes e aquele pensamento a fez concluir que seja o que acontecesse, ela não tomaria as rédeas da missão. Isso a tornava errada? Por não querer assumir as responsabilidades? Ela não sabia, apenas não queria mais dedos ou armas apontadas para sua cabeça.
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ICE HEART | jason grace
FanfictionO contexto é bem diferente do "herói" anônimo que tem seu próprio código de honra e sendo sincera, Cecília Rey nunca quis ser uma heróina como os heróis que costumava ler nas revistas em quadrinhos. Não como Percy Jackson ou os semideuses do Acampam...