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Meu telefone tocou era minha deixa.

-Tenho que ir.

-Eu sei! - disse ele fazendo biquinho e eu o abracei.

-Jace...

-Humm...

-Se eu pode-se escolher um irmão, seria você.

-Eu também escolheria você.

-Vou me despedir do seu irmão.

-Vai lá cunhada! - sussurrou ele e eu ri.

-Amanhã você conta sua história pra mim?

-Conto!

Sai dali e bati na porta de Nael ele não respondeu e eu abri igual ele estava saindo do banheiro trás de mim apenas com a toalha enrolada na cintura. Deus meu. Meu corpo todo entrou em combustão. Eu não consegui controlar meus olhos, eu olhei pra aquele peito definido, os gominhos marcados e não tão uniformes em sua barriga, aquele V marcado e o volume marcado na toalha me fez subir o olhar. Muito, muito corada e quase sem fôlego.

-Já vai? - disse ele me tirando do meu estado estupefata.

-É... Vim... Me.... - umedeci o lábio. - Despedir.

-Vai voltar amanhã?-sua voz soou mais rouca do que já é e ele deu um passo em minha direção.

Eu teria caído de joelhos e implorado para que ele tomasse minha boca. Teria implorado por seu toque.

-Flor...?

-Vo-Vou...

-Até amanhã então! - disse ele aproximando tanto o corpo que minha mão foi para seu peito automaticamente. Sua pele arrepiou e comecei a tremer, ele beijou minha bochecha tão lentamente que eu fechei os olhos para lembrar daquela sensação mais tarde, na minha banheira.

O táxi insistiu. Que ódio desse maluco. O olhei e desta vez percebi o rosto dele corado. Sorri e lhe dei um beijo no rosto também. Eu queria ser atrevida e lhe dizer que iria sonhar com ele está noite. Então me afastei, minha mão ficou marcada em seu peito que estava corado em volta. Antes de chegar a escada dei uma última olhada e ele sorriu constrangido virando o rosto. Desci a escada aos pulos e dei um abraço delicioso na vovó Nancy.

-Obrigado por mais um dia Vovó!

-Oh meu amor, te espero amanhã e adivinha, com uma torta de maçã.

-Nunca comi, mas já sei que vou amar.

Lhe dei um beijo e corri pro táxi, olhei para a janela do quarto de Nael e ele estava lá me olhando e sorrindo, acenei corada.

-Parece feliz! - comentou o segurança.

-Me diverti bastante hoje! - comentei.

-Saíram da casa?

-Não, quem tem livros tem tudo.

-Ele gosta de ler?

-Sim, passamos a tarde falando de livros.

-E isso é divertido?

-Pra mim e Jace é!

-Pelo visto se deram bem.

-Muito, temos os mesmos gostos pra livros.

O segurança sorriu e seguiu pra minha casa. Kevin me esperava jogando game na sala.

-Oi Baby como foi lá?

-Foi bom, você não foi se encontrar com o seu amigo do trabalho?

-Não, eu combinei dele fazer o trabalho pra mim, e por 100 dólares por semana ele aceitou.

Me Olhe. Me Toque. Me Ame Pra Sempre.Onde histórias criam vida. Descubra agora