Me Olhe. Me Toque. Me Ame Pra Sempre.

56

Jace

Desliguei o chuveiro e escuto a porta.

-Droga!-falei me enrolando na toalha e descendo correndo.-Já vai!

Abri a porta e Klaus estava com a mão no ar pronto pra bater de novo. Tudo o que eu vi foi olhos famintos me olhado de cima a baixo e depois voltando.

-Deuses esse é o melhor anfitrião do mundo, onde é que eu deixo minha roupa?-o peguei da mão e o puxei pra dentro de casa fechando a porta rápido antes que alguma vizinha me visse. Ao me virar Klaus pousou as mãos no meu peito. Obrigado por esse momento Deus! Passei a mão por aquele rosto sedoso e branquinho, até que fazíamos um contraste bonito, Klaus ficou na ponta dos pés e me beijou, e aquele ser dentro de mim acordou o pegando no colo e subindo a escada com suas pernas enlaçadas no meu quadril. Cada passo na escada meu pau roçava no dele e senti a toalha resvalar, a juntei na porta do meu quarto quando entrei e deitei Klaus na minha cama ainda me beijando, ainda me tocando, e os fios de eletricidade percorrendo por minhas veias.

-Me convida pra vir aqui mais vezes?-murmurou ele me afastando pra tirar a calça e liguei o som.

-Todos os dias!-falei e ele segurou meu pau com força e sorriu antes de encostar os lábios -Toda hora!- rosnei  e lá estava meu pau em sua boca quente e úmida. Sugando com força fazendo meu sangue jorrar uma pressão maior pelas minhas veias. Tirei sua camiseta e afastei sua cabeça antes que a porra viesse pra cabeça, minha sorte é que me masturbei hoje pela manhã pensando nele. O deitei novamente beijando seu corpo macio, lambi seu piercing e sua costela enquanto com a mão peguei nossos paus juntos e os movimentei.

-Vem Jace, sei que tá se segurando.

-Não me liberte Klaus!- falei baixo pra não parecer tão mau enquanto pegava a camisinha da mão dele que sabe-se la onde estava.

-Eu gosto Jace Hart, gosto como me toma!

-Ow Deus! -Me coloquei entre suas pernas e olhei em seus lindos olhos com meu coração a mim. -Klaus...

-Já estou pronto pra você Jace, só vem, liberte-se.

Meu desejo era socar aquele rabo delicioso com tudo, não o machuque, não o machuque, coloquei aos poucos, tão apertado, mas deslizando com tanta facilidade. Gemi satisfeito quando cheguei ao fundo, apertei bem contra ele o fazendo gemer. Deus aquele gemido foi o suficiente pra fazer eu me desligar. Tirei até a ponta e soquei, Klaus cravou os dedos em meus ombros, eu estava faminto por ele, o queria de todas as maneiras, só percebi que ele tinha gozado quando tirei o pau pr ainda não gozar, Klaus virou de quatro com aquele rabo delicioso e branquinho pra mim. O estoquei por trás enquanto o beijava e acariciava, lembrei-me que Nael poderia voltar a qualquer momento então não me demorei, parei de segurar.

Nos vestimos e joguei-me ao seu lado o puxando pra cima de mim. Klaus passava a mão em meu peito que ainda estava recebendo aquelas ondas de eletricidade por estar naquele momento lindo, com ele, a música ainda rolando.

-Seu coração ainda está acelerado!-murmurou ele.

Puxei o travesseiro pra eu poder ficar com a visão privilegiada de seus olhos, minha mão desceu por suas costas.

-É por você estar aqui!

Klaus mordeu o lábio e sua bochecha ganhou cor. Puxei seu rosto com a mão e ele acompanhou o movimento para me beijar. Desta vez mantive o fervor, apenas recebi aquele beijo terno.

-Jace eu...

Paul invadiu meu quarto nos pegando  naquele momento. Nos levantamos alarmados.

-Paul o que faz aqui?

-Você esqueceu.-ele levantou o caderno.-E seu irmão estava entrando e disse pra eu passar...

-Oi sou... -Klaus estendeu a mão.

-O amante de Jace? -sua expressão mudou, ele não deu a mão.-Então é por ele que me deixou? Por um branquelo?

-Paul eu não...

-Ele acabou de me beijar e agora ta aqui com você!-disse ele para Klaus.

-É o quê?!-saltei.

Klaus me olhou decepcionado pegou a carteira dele. O peguei da mão.

-Klaus onde vai?

-Sou só um brinquedinho branco pra você não é?!-ele puxou a mão da minha.

-Não, Paul está mentindo, para?!-tentei pega-lo antes da escada, mas Paul me segurou.

-Deixa ele ir!

-Não, me solta!

-Jace?!

-Acabou Paul, se tinha um pinho de sentimento por você, agora acabou, saia da minha casa.

Desci as escadas e Klaus tinha encontrado Nael.

-Foi um prazer conhecê-lo, agora tenho que ir...

-Não!-falei correndo até ele e segurando sua mão na frente de Nael.-Klaus foi um mal entendido.

-Outra hora conversamos Jace. -Klaus olhou Nael me lembrando que aquilo não era uma conversa pralí.

-Por favor... Vamos subir, deixa eu te explicar.

-Tenho que encontrar Florence, marquei de irmos ao cinema.-Klaus saiu e eu fiquei derrotado.

Paul ainda estava ali olhando. Tirei o meu caderno da mão dele e  apontei pra porta. Ele saiu sem dizer nada. Olhei pra Nael sentindo as lágrimas encherem meus olhos. Dei as costas pra correr pro meu quarto e Nael segurou meu braço.

-Vai deixar por isso mesmo?

-Depois converso com ele.

-Se o quer corre atrás ele ainda está lá na frente!-apontou ele pela janela e vejo Paul falando com ele.

-Se eu for gay você..

-Vai de uma vez, depois gente vê isso!

Sai correndo com o coração a mil. Graças a Deus ele não viu eu me aproximar do carro então entrei o assustando.

-Jace?!

Liguei a chave do carro e fechei a janela que estava aberta com Paul do outro lado que saiu furioso.

-O quê ta fazendo?

-Me escuta, eu Jace Hart estou completamente apaixonado por você Niklaus, e não importa o que eu tenha que enfrentar de agora em diante, eu quero ficar com você, ele mentiu, eu não o beijei, foi ele... 

-Eu sei!

-O quê?

-Ele me contou.

-Era isso que ele tava falando?

-Também disse que eu não te merecia e que sua vida vai ser um inferno namorando um branquelo que nem eu... -peguei seu rosto e o beijei.-...Podem. nos. ver.

-Foda-se! -falei voltando a beija-lo.

-Jace. Jace é serio.

Me afastei.

-Você não tem o mesmo sentimento por mim não é?