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Nathanael Grigory

Estava no intervalo  terminando de almoçar quando um grupo de garotas atrás de mim começaram a falar.

"Caramba, isso acabou de acontecer?" "Foi" "Esse Kevin aí que bateu na moça..." "Poderíamos usar esse caso para o nosso trabalho" "Ia ser incrível até porque tem o nome da escola no vídeo ou seja expuseram..."

Kevin é o nome que Jace falou que era o nome do ex da Flor, mas seria coincidência de mais.

-Oi moças?! - não sei porque me levantei e fui ver o vídeo. - Posso dar uma olhada?

-Claro, o vídeo viralizou. - disse uma delas virando o celular pra mim.

Uma garota filmava a si e a frente da escola, um carro entrou em alta velocidade no estacionamento um rapaz branco e loiro desceu furioso, a garota do vídeo o seguiu e congelei quando vi.

-Florence?!

-A conhece?

-Sim. Ela é... Minha... - ouvi o que diziam e quando o tapa soou no rosto de Florence não vi mais nada, peguei minha mochila e saí correndo. Entrei no carro e dirigi por uma hora enraivecido, sem me importar com nada, nem ninguém, eu iria quebrar a cara daquele maluco. Como ele teve coragem de bater nela. Estacionei na escola e procurei o carro daquele imbecil. Fiquei lá sentado esperando a hora certa chegar imaginando inúmeros jeitos de agredi-lo. Quando o sinal tocou eu saí do carro. Liguei pra Florence.

-Onde você está?-perguntei.

*Na escola, onde você está?

-Na frente da sua escola, onde aquele miserável está?

*Nael não faça nada, não se mexa até eu chegar aí.

A ouvi ofegar no telefone e desligar. Mordi o interior da minha bochecha de tanta raiva. Meus olhos a encontraram no momento em que ela saiu na porta da frente, e ela o mesmo, incrível essa conexão. Florence pulou os degraus e correu pra mim me abraçando.

-Oi Nathanael! - murmurou ela.

Beijei o topo de sua cabeça. Levantei seu rosto.

-Florence...

-Eu estou bem Nael..

-Não posso deixar ele te bater daquele jeito e ficar por isso mesmo minha Flor.

-Mas não ficou, eu quebrei o nariz dele.

-Quebrou?

-Não viu o vídeo até o final não foi?!-sorriu ela ainda abraçada a minha cintura.

Passei a mão em um carinho suave por sua bochecha ainda vermelha.

-Eu... Fiquei transtornado.

-Não precisava ter ficado assim, mas eu estou feliz que tenha vindo porque meu professor de direção não pode vir hoje.

-É... Que bom, assim posso levar você pra onde eu quiser?

-Com certeza.

Abri a porta do carro pra ela que entrou sorrindo. Quando sentei a seu lado Florence segurou meu rosto e me beijou.

-Melhor a gente sair daqui antes que alguém nos veja.

-É, porque ninguém nos viu.-brincou ela.

-Não pensei direito... Eu só... Pensei em quebrar a cara daquele maldito e precisava ver você.

Florence pegou minha mão da palanca de marcha e beijou minha palma. Peguei a dela e lhe beijei todos os dedos. A puxei um pouco mais e pousei sua mão em meu peito.

-Acredita que está é a primeira vez desde que entrei pra faculdade que faltei a alguma aula?

-Droga, estou levando-o pro mal caminho. - disse ela. Achei que estava brincando. - Eu... Não posso distrair você Nael, precisa focar nos seus estudos e eu tô só atrapalhando.

-Florence não está falando sério né?

-Tô sim, eu... Eu vou te dar aquele tempo de espera que você me pediu. Vou focar nos estudos também, preciso me concentrar no que eu quero.

-Está com um pé atrás!

-Não, pelo contrário, muito a frente em relação a você, mas...

-Estou brincando Florence. - falei a fazendo rir.

A levei ao lago dos apaixonados, na praça do centro, aqui nos finais de semana ferve de tanta gente e eu só vim aqui uma vez com a minha mãe e... O pai de Jace. O bom era que hoje estava vazio. Estacionei.

-Vamos dar uma volta?-perguntei.

-Depois! - disse ela passando uma perna por cima de mim e montando em meu colo me abraçou.-Agora quero ficar um pouquinho assim com você e te sentir.

A envolvi com meus braços. Cheirei seu pescoço. Suspirei de alívio com ela ali em meus braços dando aquela falsa sensação de que ela estava segura.

-Eu queria ter o poder de te proteger do mundo Florence.-minha voz mal passou de um sussurro. Agora que a raiva passou um pouco eu tinha vontade de chorar.

Florence beijou meu pescoço, mordeu meu lóbulo, me tirando um sorriso quando me olhou com o sorriso lindo dela.

-Não precisa me proteger meu nobre príncipe, eu nasci com garras, eu... Só não sabia como usá-las.

-Fico feliz com isso e espero que eu possa ser agraciado com alguns arranhões quando você me tomar.

-Ah, com certeza agraciarei sua pele, mas... Com a minha língua. - Florence se abaixou e passou a língua em meu pescoço acordando quem estava quieto.

-Gosta de brincar com fogo princesa?

-Muito!-Florence abriu os primeiros botões da minha camisa. Enfiei as mãos por debaixo do moletom subindo em suas costas, acariciando sua pele macia. Ela chegou ao último botão e abriu minha camisa chegando pra trás e olhando minha barriga enquanto mordia o lábio, então deslizou o dedo por meu peito até chegar em baixo.-Isso aqui é meu?

-Tudo seu Florence, o que quiser é seu.

-Quero te tocar Nathanael Grigory.

-Quero que me toque para sempre Florence.

Florence suspirou, e me beijou descendo as mãos até minha calça. Segurei seu pulso.

-Flor...

-Se é meu...

-Tá sujo...

- Eu não me importo.

-Flor...

-Você me disse...

Soltei os pulsos dela e abri o porta luvas pegando um pacote de lenço umedecido. Florence riu e eu entreguei pra ela. Cheguei o banco pra trás dando espaço pra ela. Sorrindo maliciosa abriu minha calça e eu coloquei as mãos atrás da minha cabeça dando total liberdade pra ela.  Florence sorriu quando meu pau saltou pra fora. Ela estava pronta pra pegar com as duas mãos.

-Nã-Nä-Nã... Lenço.

-Aff...

Mesmo reclamando ela pegou e me entregou.

-Toma passa você! - disse ela tirando o moletom e ficando com uma blusa curta e soltinha ao mesmo tempo, seus seios estavam soltos e marcava os piercings. Meu pau pulsou só por esse motivo.

Me Olhe. Me Toque. Me Ame Pra Sempre.Onde histórias criam vida. Descubra agora