Capítulo VIII

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平和と愛
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- Quem é você? - serrei os punhos

- Manjiro Sano, mas pode me chamar de Mikey.

É o dono de uma cabeleira loira na altura dos ombros. Ele está trajado por uma camisa branca de botão, uma calça larga da cor preta, e uma jaqueta
preta com algumas palavras. Então esse é o Sano que Tata havia falado?

Quando ele disse que se tratava de uma criança com quinze anos, achei que seria um garoto com cara de retardado e bem menor que eu. Só que esse garoto não tem nada a ver com o que pensei.

Ele tem o físico de uma pessoa mais velha e a sua postura o faz superior, nunca que iria imaginar ele assim. Seu jeito é sério mesmo ele dando um leve sorriso ao se apresentar... Acho que agora entendo o motivo do Tata confiar seu futuro nele.

- Tá me ouvindo?

Me despedir dos meus pensamentos com sua mão balançando em frente ao meu rosto.

- Estou ouvindo! Me chamo [nome]...

- Só [nome]?

Perai... Eu já vi esse cara antes!

- Como assim? - arquiei uma das sobrancelhas

- Você deve ter um sobrenome, certo? É isso que quero saber.

Acho que agora me lembro onde encontrei esse cara. Ele é aquele menino que derrubou o cara que tentou me agarrar, lembro também que foi só com um chute. Ele pode ter mudado um pouco e parece até mais maduro, mas o traço do seu rosto ainda continua a mesma coisa.

- Hey... - senti um peteleco em minha testa - Tá acordada?

- Sim. Me desculpe pela demora em responder, eu estava viajando em meus pensamentos.

Sentei na cama e fiz uma leve reverência com a cabeça por ele está mais à altura que eu. Não que eu ache necessário fazer reverência para um garoto mais novo, mas vai que ele acha que me acho superior por não fazer a reverência? Nunca se sabe o que passa na cabeça dessas pessoas de gangue.

- Não precisa se desculpar e não precisa fazer reverência. - segurou em meu queixo para levantar minha cabeça - Eu aproveitei que o Kisaki saiu, para te fazer uma pergunta.

Agora que lembrei que estou com a roupa do hospital que parece mais com um camisolão de velha. Que vergonha...

- Pode perguntar. - tirei a sua mão do meu queixo

- Você sabe o motivo do Kisaki querer que nós dois se case?

Não sei o motivo de eu me espantar com essa pergunta já que eu sabia que uma hora ou outra isso iria acontecer. Agora só tenho que agir normalmente e responder as perguntas sem gaguejar. Ainda tem o maldito fato de eu não lembrar de nada do que pla
nejei falar, não sei mais nem por onde começar.

- A verdade é que eu comecei a gostar de você naquele dia que me defendeu. - comecei - Depois daquele dia eu tentei te achar novamente, porém não encontrei. Foi aí que ouvi o Kisaki falando alguma coisa sobre um tal Manjiro e resolvi procurar mais informações, aí eu descobri que era você. - soltei um longo suspiro e continuei com a atuação - Eu comecei a encher o saco do Kisaki, falando que queria te conhecer e que era para ele dar um jeito de fazer eu te ver. Como eu já sabia que Kisaki não iria me dizer "não", continuei implorando até ele falar que iria da um jeito. Mas eu nunca iria imaginar que ele iria logo pular para um casamento, porém não vou dizer que achei ruim... - tentei sorrir o mais provocador possível

Arranged marriage // Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora