Capítulo VI

1.2K 142 99
                                    

平和と愛
.
.
.
.

Você despertou pela manhã com o sol beijando preguiçosamente o seu rosto. Era uma manhã ensolarada depois de uma noite fria e chuvosa.

Abriu seus olhos devagar, tentando se acostumar com a claridade do ambiente. Depois sentou-se na cama e ficou olhando para a parede, esperando sua alma voltar para o corpo pra poder levantar.

|[Nome] pov|

Não vejo necessidade nenhuma de acordar tão cedo, até porque nem para aula eu vou. Mas infelizmente tive que me despedir do meu sono precioso, graças ao filho de uma puta do meu vizinho que sempre está fazendo questão de colocar uma música alta. Não que eu tenha algo contra as músicas que ele coloca, até porque o gosto musical dele é ótimo. Mas precisa colocar essa merda tão cedo assim?

— ABAIXA UM POUCO ESSA MERDA!!! - gritei dando dois murros na parede

— DESCULPA VIZINHA, VOU ABAIXAR! - o ouvi gritando do outro lado da parede

Ouvi o volume da música sendo abaixada e agradeci ao homem. Odeio ter que chamar a atenção dele e sei o quanto ele deve ficar mal por saber que estava incomodando, mas quando eu acordo, um monstro acorda comigo e qualquer coisa me irrita. Ainda mais nesses tempos que estou de tpm, é realmente um inferno.

Depois vou passar na casa dele e pedir desculpas pela grosseria e vou aproveitar para perguntar o nome de uma das músicas que ele estava escutando, pois era muito boa. Mas vou fazer isso mais tarde, depois que eu me acalmar e comer alguma coisa.

Fui até o banheiro do meu quarto e lavei meu rosto, depois tomei uma ducha para poder relaxar um pouco. Logo depois, vesti uma roupa confortável para ficar em casa e fui em direção da cozinha preparar o meu café.

Procurei por alguma coisa diferente para comer, mas não encontrei nada. Então peguei o que tinha e me sentei à mesa.

Enquanto comia ouvi meu celular tocar, mas não dei muita atenção porque minha barriga fala primeiro. Tinha em mente que fosse o Tata ou a Hina que estivesse ligando, então iria deixar a ligação cair para depois mandar uma mensagem perguntando o que era. Tocou a primeira vez, depois a segunda, e na terceira vez pensei em ser alguém ligando por estar precisando de ajuda. Peguei o celular em cima da mesa e olhei quem estava me ligando, logo percebendo que era um número desconhecido.

— Desconhecido? - iria deixar tocando, mas pensei que poderia ser algo importante e atendi - Alô?

📞 – Alô, [Nome]?

— Ela mesmo! Com quem eu falo? - levei o copo de suco até a boca

📞 – Com o Lucca!

— L-Lucca?

Lucca, o garoto que conheci quando tinha dez anos e o único que me fez perder toda a postura de anti-romântica. Ele nunca me deu bola e é o queridinho de todas as garotas da escola. Todas dariam de tudo para conseguir ao menos falar com ele... Não sei onde estava com a cabeça quando resolvi me apaixonar por um popular, seria impossível tê-lo. Sempre que ele passava por mim e fazia qualquer coisa, poderia está simplesmente só respirando, mas para mim era como se fosse a coisa mais linda do mundo. Ele me deixa coisada, é realmente patético.

Agora que estou falando com ele, meu coração parece que vai sair pela boca. Minhas mãos estão suando e meu coração já perdeu o ritmo só de pensar que estou falando com o cara que sou apaixonada. Estou numa situação tão ruim que acabei cuspindo todo o suco que estava na minha boca. Se eu não morrer hoje, eu não morro nunca mais.

📞 – Ele mesmo! - ouvi sua risadinha baixa do outro lado do telefone - Como você está?

Ele acabou de perguntar como eu estou? Acho que se eu tivesse em pé, com certeza já teria ido de encontro com o chão. Como pode alguém desconfigurar uma pessoa só com uma simples pergunta?

Arranged marriage // Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora