Capítulo XXVIII

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平和と愛
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   — Onde vamos deixar essas cartas? – disse fechando o envelope – Não podemos chegar do nada e entregar as cartas para o Mikey. Seria estranho!

— A gente manda alguém entregar ou... – ele deu uma pausa, parecendo pensar em algo – Sei lá, mano.

— A gente pede para o Takemichi. – sugeri

— E se aquele bundão ler?

— A gente ameaça ele. – nos olhamos e rimos em seguida.

— Não é uma ideia ruim.

— Filho? – pela quinta vez desde quando entrei no quarto do Baji, a mãe dele bateu na porta – O que estão fazendo trancados aí?

— Conversando. – ele respondeu.

— E precisa trancar a porta?

— Precisa! – Baji

— Vamos ter que usar disfarces pra viajar. – avisei – Porque, se os homens dele verem nós dois "fugindo", não vai dar bom.

— Tá louca? Como vamos sair daqui disfarçados sem que minha mãe perceba? – questionou

— Não sei, a gente pode pedir pra ela ir comprar alguma coisa, aí saímos escondido.

— Eu não quero viajar sem me despedir. – ele se sentou na cama e eu também. Estávamos deitados.

— É isso ou não tem viajem. Vamos deixar uma carta falando que você teve que viajar para resolver algumas coisas. – disse.

— Sei não... – disse cabisbaixo – Tá, vamos acabar logo com isso.

Já tínhamos terminado as duas cartas para Mikey, nelas contávamos tudo o que aconteceu e pedimos para o Sano tirar Kisaki da gangue. Eu aproveitei e pedir desculpas, sei que ele não vai me perdoar mas eu precisava me desculpar pelo que fiz. Enquanto Keisuke escrevia a carta para mãe, eu vasculhava seu guarda roupa tentando montar um disfarce.

— Vamos fazer assim. – disse me virando para o mesmo – Seremos um casal, eu o homem e você a mulher.

— QUE? – largou os papéis e a caneta no chão – Eu não vou me vestir de mulher!!

— VOCÊ VAI!! – gritei – E anda logo, temos que tirar sua mãe daqui.

— Que porra. – resmungou, levantando da cama e indo até a porta – MÃE VEM AQUI!

— Que foi? – parece que ela voou até a porta, pois chegou muito rápido.

— Você pode comprar um negócio pra mim? – perguntou depois de abrir a porta .

— Que negócio? – ela olhou pra mim, dando um pequeno sorriso.

— É... – ele me olhou pedindo ajuda através do olhar.

— Absorvente! – disse fingindo vergonha – É que minha menstruação desceu...

— Oh, eu acho que tenho aqui. – ela saiu para buscar

Arranged marriage // Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora