Capítulo XVI

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Olá, pessoas!

Antes de começar queria avisar uma coisa.
A partir desse capítulo, muitas coisas vão mudar, e uma delas é [Nome]. Então se você for sensível com tais coisas como violência extrema, morte, crises em geral; aconselho a não ler nem esse e nem os próximos capítulos. Mas isso não quer dizer que todos os capítulos serão violentos, beleza? Eu não quero falar mais porque sei que vou acabar soltando spolier, então é só isso.

Beijos!!!

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Aviso de gatilho: Mortes, ataque de pânico, assédio!!!
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- Não adianta correeee.

Foi aí que você correu mais ainda! Corria como se sua vida dependesse daquilo, e dependia. Eram cinco homens correndo atrás de você e, provavelmente, armados.

Eles são chamados de "Demônios da noite", pelo nome já dá pra ter uma noção do porquê, né? Estão em todos os noticiários o terror que eles colocam naquela rua mais conhecida como "estrada da morte" ou "onde o demônio habita".

Eles tem mais de cem mortes de mulheres nas costas. Toda noite, qualquer mulher que passa por ali, é estuprada e tem todos os membros do corpo cortados. Pela manhã só se encontrava as mulheres em pedaços no meio da rua, não tinham pena alguma.

Monstros!

Desde o dia que começaram os crimes (dois anos atrás), a polícia começou a procurar por eles, mas nunca acham, são absurdamente bons em se esconder. Assim, mandaram colocar em todos os noticiários para que ninguém passe por aquele caminho, principalmente mulheres, já que é o alvo principal deles.

E os casos de vítimas só aumentam e todas elas são mulheres, chegando à cento e quarenta e duas vítimas, nenhuma sobrevivia.

A polícia já colocou uma das policiais para ser a isca, assim, eles iriam até ela e quando fossem atacar, eles dariam o bote. Mas nunca funcionou esse truque. Eles são mais espertos do que parecem, por isso não caiam, e, quando quase caiam, eles fugiam para dentro da floresta e se escondiam. Também já cercaram aquela área para investigações e para evitar que alguém, que não costuma ver ao noticiário, passar por ali e ser mais uma vítima deles. Só que depois de alguns meses, perceberam que os homens não estavam mais naquela área, pois não era possível ouvir as risadas diabólicas que eles soltavam só pra provocar. Então abriram o caminho, mas só homens passavam, porque sabiam que os cinco não tinham o menor interesse em homens, e, ainda assim, passavam pela manhã.

A polícia mandou reforçar as notícias, mandando até distribuir cartazes pela cidade, por isso, não estavam tão preocupados com alguém passar no caminho, já que tinham certeza de que ninguém iria passar. Mas você não sabia. Não assistia os noticiários e não saia muito e, quando saia, não tinha o costume de ficar observando cartazes pela rua. E isso foi sua ruína!

Poderia ter evitado ir por ali se tivesse ao menos visto o noticiário que passou tantas vezes pela TV, mas você rejeitava todos, pois queria assistir filmes. Mas, quem poderia te julgar? Jornal não iria te fazer esquecer o seu irmão, só iria te fazer lembrar.

Agora estava com medo, cansada, tremendo, e sozinha. Estava armada, mas do quê adianta ter armas e não saber usar ou ter medo de usar e acabar matando alguém? Sim, você mataria para se defender, mas quem te defenderia do pavor de ser uma assassina? Nesse momento, você só queria os braços dos seus pais. Só queria o sorriso da sua mãe, a cara de retardado do seu pai, as broncas da sua vó, e, por mais estúpido que pareça, a idiotice de Manjiro. Nem passava em sua cabeça o Kisaki, pois ele não era nem um pouco importante. O estranho disso tudo é você lembrar do Manjiro ao invés do Lucca. Não era ele seu amor? Deveria querer o abraço dele, não? Vai ver, a idiotice do garoto Sano era mais importante no momento que seu amado Lucca.

Arranged marriage // Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora