Capítulo LIX

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平和と愛
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"Sou apenas um
humano!"

— O que me diz, querida? – revirei os olhos, levantando a cabeça para olhá-lo.

— Vá se fuder, querido! – sorri.

Não sei de onde consegui coragem, tenho uma arma apontada para minha cabeça e um louco segurando-a, e mesmo assim retruquei. Izana franziu o cenho, seus olhos intimidador encontrando com os meus quase que como uma ameaça. Sorriu. Não era um sorriso normal, era psicopata.

— Resposta errada, querida! – desceu a ponta do revólver até meu pescoço, enroscando-a na minha pele. Grunhi em dor, desviando o olhar e mordendo o lábio inferior. – Você tem outra chance, só essa. Me fala... [Nome], você prefere morrer ou se juntar a mim?

Não posso desistir tão fácil assim, não me permito ajudá-lo a formar uma organização criminosa como Takemichi viu no futuro, eu não me perdoaria. Engoli a seco, pensando em algum jeito de me livrar, tem que ter um maldito jeito. Mas que porra! Esse idiota tá armado, o que eu posso fazer?

Jurei a Stefany e a mim mesma que estava pronta para enfrentar Kisaki, se eu estou mesmo pronta, poderia achar facilmente uma forma de me livrar. Não é? É nesses momentos que eu percebo que devia ter levado mais a sério os treinos, serviria muito agora.

Me sinto fraca, incapaz de fazer qualquer coisa para sair daqui, me pergunto se foi assim que morri no futuro. Com certeza foi, porque tudo o penso agora é no meu fim, o que significa que estou disposta a morrer.

— Tic... Toc... – ele imita som de relógio, batendo um pé no chão ao ritmo. – Você tem dois minutos para decidir, um segundo depois do tempo dado, considerarei como se você aceitasse a primeira opção.

O que Takemichi faria em um momento desses?

Pensa, [Nome], pensa! Você não pode morrer sem antes levar Kisaki ao inferno. Você não pode!

Mas... O que vou fazer?

Ele fez um estalo com a língua, deslizando o cano pela minha pele, até minha testa. Uma mão entrou novamente no bolso, um suspiro longo foi dado, arrastei meus olhos até seu rosto, ele me encara como quem lamenta por uma perda, mesmo que eu ainda não tenha dado nenhum tipo de resposta. Mas foi o que ele disse, né? Me mataria caso eu não fale uma resposta.

— Tempo esgotado. – meu coração parou por instantes, meu corpo gelou dos pés a cabeça. Sua voz é firme, um pouco (muito) assustadora.

Será que perceberam minha demora em chegar em casa? Será que estão me procurando? Por que ainda não me encontraram?

Eu quero sair daqui, tenho tanta coisa para viver ainda. A vida não é um mar de rosas, muitas vezes é puro espinho, mas eu não quero deixar de viver. Por que logo eu? Por que fui escolhida para passar por isso?

As vezes me pego mergulhando nos meus pensamentos, imaginando como seria minha vida se eu nascesse em outra família. Talvez não conheceria as pessoas que conheço hoje, mas não sofreria tanto (depende também de quem seria minha família). Mas eu tinha que ser toda problemática! Eu tinha que passar por esse inferno todo como se eu tivesse culpa apenas por nascer.

Universo, você me odeia?

"A [Nome] do futuro me pediu para pedir sua ajuda."

Eu não posso morrer, não agora!

— Escolho me juntar a você. – a raiva cresceu ainda mais quando sua gargalhada ecoou pelo cômodo, revirei os olhos antes de desvia-los para o chão rapidamente, em seguida o encarei outra vez.

Arranged marriage // Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora