Capítulo LIV

289 46 28
                                    

平和と愛
.
.
.
.

— Estava esperando por uma garotinha de cabelo curto e um idiota loiro do cabelo lambido. – como pode humilhar a pessoa sorrindo assim? parece até que acabou de falar a coisa mais linda do mundo – O que recebi foi uma gostosa do cabelo longo e um idiota do cabelo preto.

Por que eu ainda sou o idiota?

— Caramba, [Nome]-chan... – murmurei me sentindo humilhado.

Hina riu de tudo, mas não falou mais nada. Saímos do aeroporto, tinha um carrão lá parado, quase caí pra trás quando descobri ser meu. Mas como? Eu nem sei dirigir.

Inventei uma boa desculpa para alguém dirigir no meu lugar, Hina se disponibilizou. Então eu sou bem sucedido neste futuro? Um carro desse deve ser uma fortuna, obviamente sou rico. A [Nome] foi no banco de passageiro, ela insiste em ficar me olhando pelo retrovisor, quando eu olho também ela desvia. Percebi um piercing no canto direito de sua boca, bem pequenino, tem outro no septo. Em um desses olhares, um sorriso pequeno brotou em seu rosto, meu corpo se arrepiou imediatamente. Ainda me recuso acreditar que essa é a [Nome].

Baji-kun limpou a garganta e colocou a mão dele em minha coxa, apertando fortemente, virei o rosto para esquerda, seu olhar é ameaçador.

O que?? Ele não pode estar pensando que eu estou me jogando pra cima da [Nome]... Ou pode?

Mas foi só uma olhada!?

O sinal fechou, [Nome] estava encarando o homem do outro carro sem parar. Na verdade, ele já estava olhando antes dela perceber. Quando o semáforo apontou amarelo, ele mostrou o dedo do meio, corajoso.

— O que esse puto fez? – ouvi ela perguntar, uma voz grossa de assustar qualquer um – Esperem um pouco.

Abriu a porta do carro e saiu, o homem fez o mesmo. — [Nome]! – Hina chamou, mas a outra nem ligou.

— Se eu fosse você, Hinata, não tentaria atrapalhar. – o Baji-kun avisou, acendendo um cigarro que não faço ideia de onde saiu – [Nome] sabe o que está fazendo.

Imagina se não soubesse... Atrapalhando dos carros saírem para fazer barraco? Sério isso?

Essa linha do tempo é a mais estranha que já estive, até agora não entendi nada do que tá acontecendo. Me estremeci quando ela puxou uma pistola da cintura, como consegue ficar com isso dentro da calça? Não incomoda?
O homem levantou as mãos para cima, não sei o que ela disse, mas ele logo se ajoelhou. Alguns carros passavam pelos lados, uns reclamando por estarmos no caminho, já outros seguiam direto.

— É melhor tampar o ouvido, criança assustada. – Baji-kun gargalhou assim que falou. Como ele consegue rir em momentos assim? O que é engraçado?

Que desumano...

Nem deu tempo de falar algo, o barulho do tiro me fez pular do banco e bater a cabeça. Foram três tiros antes dela entrar no carro. — O filho da puta sujou minha camisa branca! – sério que essa é a única preocupação dela? – Acelera se não quiser passar a noite atrás das grades.

— Você não tem jeito, né? – Hina perguntou... rindo? Todos começaram a rir, como pode isso?

— Fala como se você fosse diferente. – retrucou a outra, dando uma cotovelada na minha namorada – Anda, a polícia já vai chegar.

Arranged marriage // Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora