Capítulo LXVIII

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平和と愛
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— [Nome], acorda... – Ouvia sua voz bem distante. Passamos tanto tempo andando de moto que acabei dormindo. Aquele cheirinho, junto com o vento fresco batendo na pele me deixou sonolenta. Pra falar a verdade, não estava em meus planos dormir no meio do passeio, mas o que eu podia fazer? – Chegamos, [Nome]!

Abri os olhos devagar, afastando o rosto do ombro do garoto e bocejando. Passei a mão no rosto, dando algumas piscadinhas rápidas para acordar completamente. Estamos em uma praia. Estreitei os olhos, querendo ter certeza do que estou vendo.

— Praia? Sério? – Perguntei baixinho, descendo da moto.

— Era em outro lugar, mas lembrei que não abrem de madrugada. – Disse de um jeito fofo, como uma criança desapontada. Revirei os olhos, rindo.

— Você é mesmo muito-

Idiota... – Ele completou a frase do mesmo jeito que eu iria.

Desceu da moto, a deixando parada na calçada e pegando em minha mão. Está tudo vazio e tá começando a amanhecer, daqui a pouco o sol nasce.

— Tá, e onde você queria me levar? – Sentamos na areia, um ao lado do outro.

— Quando chegar a noite, você vai descobrir.

— Ok. Estamos bem longe de casa, não é? – Olhava a muita água em minha frente.

— Uhum. – O olhei pelo canto do olho, dando um pequeno sorriso.

— Loucura. – Neguei com a cabeça.

— Vem. – Levantou tão rápido quanto pegou em minha mão, me puxando e quase me fazendo cair.

É muito fogo no cu, mas não ligo, quero aproveitar. Tiramos os moletons e os calçados no caminho até a água, assim que sentir o quanto estava gelada, me arrependi um pouco.

☄️☄️☄️☄️

Não teve mais selinhos, só ficamos brincando e conversando sobre coisas aleatórias, algumas vezes nos abraçamos. Nada além disso.

Chegamos em casa por volta das dez horas e recebemos alguns sermões, mas faria tudo de novo várias e várias vezes. Foi, com certeza, maravilhoso.

— Você gosta dele, não é? – Senti as bochechas esquentarem com a pergunta de Keisuke, não estava esperando.

Eu estava deitada na cama tentando dormir um pouco, pois Mikey passará aqui pela noite e sairemos novamente. Porém, o sono não quer chegar.

Keisuke invadiu o quarto já me lançando essa bomba. Ele ficou estranho o resto do dia, como se tivesse com raiva de alguma coisa. Não sou tão lerda assim, tenho quase certeza que é puro ciúmes, e isso me deixa um pouco assustada. Não quero machucar meu melhor amigo... não sei o que fazer caso eu esteja certa sobre ele estar apaixonado por mim.

— Hm? – Não abri os olhos e nem me sentei, espero que ele entenda isso como um "não quero conversar agora".

— Você gosta do Mikey? – Fiquei em silêncio, tentando fingir que dormi – Eu sei que tá acordada. – Deu um tapinha no meu braço – É sério, [Nome]... me responde.

— Não quero falar sobre isso agora. – Coloquei o travesseiro no rosto.

— Então você gosta?

— Claro... ele é meu amigo, não é?

— Tô falando românticamente. Você gosta dele?

— Não. – Respondi percebendo que ele não pararia de perguntar tão cedo.

Arranged marriage // Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora