Arranged marriage // Manjiro Sano

Capítulo LIII

→O futuro que vou falar aqui não aparece no mangá, foi criado por mim.

平和と愛
.
.
.
.

____________,,_____________

Você tem o diabo
nos olhos.
_____________,,_____________

Caramba, nunca vi tanto homem bonito no mesmo lugar.

Faz uns minutos que cheguei no local marcado para o treinamento e tô até agora assustada com quanto beleza. Eles são mais jovens que os da Itália, pensava que todos eram de idades avançadas.

— Todos chegaram. – Stefany se aproximou – E para de babar nos garotos, você está aqui para treinar.

— E-eu não estou babando. – me assustei, desviando o olhar rapidamente.

— Tá querendo enganar quem? – me deu uma cotovelada no braço, bem forte por sinal.

Stefany me apresentou para todos, foi muito bom quando todos se curvaram diante de mim e me receberam com muita animação. Logo depois, iniciamos o treino.

Fiquei de dupla com um dos homens, a morena disse para lutarmos. Ele tem a pele parda, cabelos ondulados até cintura, na coloração castanho claro. Seus olhos são bem azuis, me senti hipnotizada quando o encarei. Não queria olhar muito para seu rosto ou corpo, não quero que tenha uma impressão de que sou tarada. Mas o tanto de tatuagens espalhadas por algumas partes visíveis de seu corpo, me deixou um pouco curiosa, me pergunto se não doeu. Ele tem dois risquinho na sobrancelha direita e um piercing na esquerda. Assim que ele amarrou o cabelo em um rabo de cavalo, notei uma pequena cruz desenhada perto do olho esquerdo. Tem um pequeno piercing descansando em seu nariz, lado esquerdo, e um outro no meio de seu lábio inferior. Que estranho... estou olhando muito.

— Tô preparado, chefinha. – ele tirou o grande moletom lilás que estava usando, agora jogou para um outro homem que parece já adivinhar o que aconteceria. Cara, os braços cobertos por tatuagens! – Vem com tudo.

Arregalei os olhos, quase descendo-os até onde não devia. Esse abdômen me lembrou muito o do- Que? Que pensamento idiota é esse?

Me despedi de meus pensamentos imundos, não lembro de eu ser assim. O homem que ainda não me disse o nome, avançou sem dó nem piedade. O primeiro soco foi até de boa para segurar, o segundo foi um pouco mais forte.

— Qual é, [Nome]! – Stefany gritou – Bate nele, garota!

Ele deixou a guarda aberta, isso é ótimo. Cheguei na voadora, nem deu tempo do homem se defender, corri novamente em sua direção e acertei um soco em seu rosto. Deu três passos para trás, então tentou acertar outro soco em mim. E acertou.

Meu rosto se virou para esquerda quando o soco acertou na lateral, o líquido metálico logo encheu minha boca. Precisei de uns segundos para voltar ao normal, quando vi já estava de joelhos no chão. Que força do caralho.

Eu sou sua chefe, sabia?

Suas pernas se separaram, uma boa abertura para passar por baixo. Em um movimento rápido, passei pelo meio de suas grandes pernas, puxando o revólver da cintura. Me levantei em um pulo quando o vi ameaçar se virar, por fim encostei o cano preto em sua nuca.