Capítulo XII

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平和と愛
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Você chegou em sua casa, foi direto tomar um banho para tirar aquela roupa desconfortável. Havia tirado a jaqueta do Mitsuya e dito para seu irmão levar e entregar ao Draken.

Tomou um banho demorado, sentindo toda a energia ruim saindo de dentro de si e uma energia boa te invadir. Depois se enrolou numa das toalhas e foi escovar os dentes, quando acabou, foi até o guarda-roupa procurar por qualquer uma que aparecesse em sua frente, não estava com muita coragem pra procurar. Pegou-as, colocou no corpo, depois penteiou o cabelo, o deixando solto para secar.

Foi até a cozinha procurar por alguma coisa que der pra comer, mas ao chegar percebeu o quão sujo estava, era como se não fosse limpa à anos. Você não gosta de fazer arrumações na casa, nunca gostou, mas sempre tirava um dia para fazer isso, já que seu irmão nunca ajudou em nada. Só que - por odiar faxina - queria que permanecesse um bom tempo limpo para não precisar fazer isso sempre, pois além de chato, ainda era cansativo pelo fato da casa ser grande. Agora que viu a cena, uma certa raiva cresceu mais ainda dentro de si, até porque tinha feito uma faxina na casa não faz uma semana e já tá tudo podre.

O pior é que não é só o chão, fogão ou pia que estavam sujos, e sim tudo. Ontem, Kisaki convidou Hanma para sua casa, os dois resolveram comemorar a "certeza de que seu plano iria dar certo mesmo que os outros não deem". Como nenhum dos dois é fã de limpeza, não ligaram em sujar tudo, até no teto tinha sujeira. Tinha resto de comida no chão, no fogão, pegadas de lama, vidros e até pratos para todo lado. Quando eles terminaram, resolveram tentar limpar o que havia sujado (sala e cozinha), mas a preguiça não deixou, então limparam só a sala, deixando a cozinha de lado.

Estava tão suja e fedendo que você sentiu nojo de pisar ali, então deu as costas para o vão, indo até a sala e pegando a chave no sofá. Não iria limpar já que não foi você quem sujou, "ele que se vire para limpar", tinha esse pensamento enquanto andava até a porta. Quando sua mão se aproximou da maçaneta, a mesma girou sozinha, não demorando para a porta ser aberta. Deu passos para trás, se afastando da porta e esperando a pessoa entrar para poder falar tudo que estava engasgado, já que sabia quem era.

— Que lindo, hein, Kisaki? - cruzou os braços, o olhando sério

— Que foi? - entrou, batendo a porta e passando por ti - Onde tá aquele apelido idiota que você me deu desde criança?

— No seu cu! - o seguiu, indo até o quarto que ele havia entrado - Pode limpar a sua sujeira!

— Que sujeira? - se fez de desentendido

— Quer que eu esfregue a sua cara no chão da cozinha?

— Calma, senhora Sano. - respondeu num tom brincalhão - Falando em Sano... Você não pode continuar morando aqui!

— Quê? O que isso tem a ver com Sano? - se encostou na porta - E pare de me chamar assim!

— Mikey pediu seu endereço, por isso que você não pode mais morar aqui. - falou como se fosse óbvio - Ele vai estranhar se souber que moramos juntos.

— Primeiro você disse que não precisaríamos nos envolver, agora o cara já quer o meu endereço. - soprou - Onde vou morar?

— Eu já arrumei um apartamento para você, não é grande coisa, mas dá pra morar. - começou a tirar os sapatos - Ele deve estar se aproximando de você para descobrir alguma coisa, ele é mais esperto do que parece.

Arranged marriage // Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora