Capítulo LXVII

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Eu achei que a música combinaria com a parte do passeio.

平和と愛
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— Eu? Te seguindo? – Levou a mão ao peito, fingindo que ficou ofendido – Não, não.

— É o que parece. – Revirei os olhos, parando em frente ao garoto. – Você não ia voltar para Yokohama?

— Vou amanhã cedo. Tô resolvendo algumas coisas primeiro antes de ir.

— Você fala como se você super longe. – Deixei uma risadinha escapar.

— E é. – Colocou as mãos nos bolsos – E você? Sua gangue é da Itália, você vai mudar para lá, né?

— Nah... tô pensando em morar no Brasil.

— Brasil? Lá parece ser bem legal. – Concordei com a cabeça – Mas e a gangue?

— Deixarei nas mãos de Stefany, mas uma ou duas vezes no mês vou visitá-los. Nunca abandonaria minha Homens de preto. – Suspirei após falar, desviando o olhar para trás dele – Olha o Mikey e Emma alí.

— Eles estão comigo. – Olhou para trás, voltei a encara-lo – Bom, [Nome], vou indo. – Virou o rosto para me olhar – Espero te ver novamente.

— E que não seja em um cemitério. – Ele riu, passando por mim e seguindo para dentro do cemitério.

— [Nome]? – Ouvi a voz de Emma e a olhei. – O que tá fazendo aqui?

— Visitando. – A abracei – E vocês?

— O mesmo.

— [Apelido]. – Mikey cumprimentou, sorrindo pequeno.

— Eu vou indo atrás do Izana. – Emma disse, sorrindo de um jeito estranho – Mikey, seria uma boa ideia você levar [Nome] em casa. Ela saiu ontem do hospital, não é bom andar sozinha por aí.

— Não precisa. Eu tô bem, é sério. – Disse, mas por dentro quero muito que ele me leve.

— Precisa sim! – Ela passou por trás de mim, colocando as mãos em meus ombros e me empurrando em direção ao irmão. – Vai logo.

☄️☄️☄️☄️

— Aqui tá bom, Sano. – Paramos em um mercadinho perto do prédio onde o Baji mora – Vou comprar algumas coisas aqui, você pode voltar.

— É bom saber que você vai comprar comida. – Segurou em minha mão, me puxando para dentro. – Aproveita e pega um salgadinho para mim. É o pagamento por eu te acompanhar.

— Mas que ousadia. – Revirei os olhos, deixando ser levada.

Peguei uma cestinha para colocar as coisas. Só algumas besteiras que tô com vontade de comer e não tem na casa dos Baji. Mas parece que o Sano não entendeu isso, pois saiu e voltou com um carrinho.

— Esse é melhor, pelo menos não cansa os braços. – Parou o carrinho em minha frente, logo tomando a cestinha de minha mão e colocando em um canto alí perto.

— Mas eu não pretendo pegar tanta coisa assim. – Coloquei uma mão na cintura, encarando-o.

— Como não? Eu sou muita coisa. – Cruzei os braços em frente ao peito, assistindo-o entrar dentro do carrinho de compras. Como na primeira vez em que fomos no mercado. – Anda logo.

— Desce. – Mandei, me negando a empurrar o carro com ele dentro.

— Para de ser chata e anda logo! – Virou o rosto para me olhar – Ou você quer que eu faça birra?

Arranged marriage // Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora