Capítulo LII

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平和と愛
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→Deixem para escutar a música na parte em que estiver escrito: "Música".

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— É o Mikey? – Hinata apontou para o casal de loiros, esses que estão sentados em uma das mesas enquanto tomam sorvete.

— Deve ser vulto. – peguei os dois pelo braço e troquei o caminho.

— Não, é ele mesmo. – Keisuke se soltou de mim e se virou na direção deles – Mikey, bundão! – gritou chamando a atenção não só do casal, também das pessoas ao redor.

— Baji? – Manjiro abriu um grande sorriso, ele nos chamou com a mão.

— Você pode ir se quiser, Kei, eu vou andar com Hinata. – avisei nem esperando por uma resposta da parte de Hina e já puxando para longe.

Mas ela não questionou muito menos disse que não me acompanharia, fomos fazer nossos pedidos em silêncio. Assim que pegamos, escolhemos uma mesa bem distante, queria evitar olhar para um certo loiro, que por sinal tá cada vez mais bonito que o normal. Por que pensei nisso? Hina não conversou muito, parece que o clima também não ficou dos melhores para ela, quando estávamos acabando Keisuke chegou.

— Esqueceram que eu existo? – ele colocou as mãos na cintura, estava indignado.

— Ninguém mandou não nos acompanhar. – ri mostrando a língua para o outro.

— É assim? Então tá, vou comprar o meu e comer na frente de vocês, já que devoraram os seus. – ele marchou na direção do balcão, eu e Hina rimos.

Minutos depois ele chegou, se sentou ao meu lado. — Caralho, isso tudo? – perguntou Hinata, assustada.

— É claro. – deu a primeira colherada no sorvete – Ah, já ia me esquecendo – apontou para a gente com a colher – Assim que eu acabar, vamos assistir um filme-

— Isso é perfeito! – cortei sua fala, animada com a sugestão. Porém, acho que me exaltei por nada.

— Mandei o Mikey comprar os ingressos, ele e Mia também vão. – meu sorriso sumiu imediatamente, que caralhos.

— Não quero ir. – falei forçando naturalidade, rezava para não deixar escapar nenhum pouquinho da raiva que senti.

— Mas você não disse que seria perfeito? – a garota perguntou confusa.

— Mudei de ideia. – me levantei, alongando meus braços em seguida – Eu tô cansada. Vocês não?

— Para de besteira, [Nome]. – o Baji revirou os olhos, ele tá quase acabando com seu sorvete – Olha eles ali, provavelmente já compraram os ingressos, agora é tarde para desistir.

— Eu não pedi pra você mandar comprar ingressos sem antes perguntar se eu queria ir! – fechei completamente a cara quando percebi o casal se aproximando, as mãos dadas.

— É só um filme, [Apelido]. – Hinata me olhava como uma criança pedindo doce, me xinguei várias vezes ao me dar conta de que estou cedendo.

Depois de muito pensar se iria ou não, acabei por ceder. Por que, as vezes, é tão difícil falar um não? Era só deixar eles aqui e ir embora, por que não fiz isso?

Burrice.

Nos sentamos, vamos assistir um filme de terror pelo que entendi. Eu não falei um "a" desde que decidir acompanhá-los, eles conversavam entre si. Cruzei meus braços em frente ao peito, soltando um longo suspiro e me perguntando se ainda há tempo de desistir. Manjiro sentou-se ao meu lado juntamente com a namorada, tanto lugar para ele sentar.

Arranged marriage // Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora