Capítulo XVII

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O sangue

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O sangue... Ele... Ele não sai da minha cabeça.

— [Nome]? Você ta bem? - perguntou Baji preocupado, apoiando sua mão em meu ombro.

Com o contato inesperado em meu ombro e sua voz bem perto da minha orelha, senti meu corpo estremecer. — Sim... Eu estou bem. - o respondi em forma de sussurro, assim terminando de lavar minhas mãos na pia da cozinha.

Dês de que chegou Keisuke não para de me perguntar se estou bem, e confesso que já tá ficando chato. Estamos na cozinha preparando um lanche já que o moreno literalmente me obrigou a fazer bolo de chocolate pra ele só porque eu disse que sabia fazer.

— Não tá parecendo! - retrucou se afastando de mim - Você ta caladona de mais.

— Escuta! - virei para olha-lo, ficando de costas para pia. - Eu tô bem, beleza? Não precisa perguntar toda hora.

— Se é o que você diz.... - Keisuke levantou as mãos em sinal de derrota. - Tô lá na sala, quando acabar me dá a panela com o chocolate pra eu raspar.

— Tá. - ri de sua fala assim voltando minha atenção aos ingredientes em cima da pia.

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Assim que acabou, fui até a sala entregar a panela para o faminto. — Só não come a panela, ta? Ainda preciso dela.

— Haha... - fingiu rir, logo depois ficando sério - engraçada você.

— Me fala sobre aquilo que você queria me contar. - sentei-me ao seu lado.

— Eu ia te contar alguma coisa? - franziu as sobrancelhas.

— Você disse pelo telefone que tinha algo para me contar. - sorri ladino - algo sobre o que aconteceu enquanto eu estava fora.

— Ah, aquilo? Eu só tava brincando, aconteceu nada de importante não. - desviou sua atenção de mim, focando somente na panela em seu colo.

— Como assim "brincando"? Eu passei cada segundo te esperando ansiosamente depois daquela ligação pra agora você me dizer que estava brincando? - levantei bruscamente do sofá, me posicionando em sua frente com os braços cruzados. - Eu estava esperando uma super fofoca.

— Acontece, gatinha. - deu de ombros voltando a se deliciar com a panela melada de chocolate.

— Keisuke... - ia dá um belo sermão nele por ter mentido, mas terei que deixar pra outra hora, pois meu celular tocou.

— Vai atender não? - perguntou com a colher na boca.

Bufando fui até o celular, o pegando rapidamente e o atendendo sem nem olhar quem era direito. — Alô.

Arranged marriage // Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora