Capítulo XLIX

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平和と愛
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Após avisar para Takemichi que iria ao festival, encerrei a ligação e dei atenção aos meninos que estão ao meu lado. Fomos o caminho todo conversando, nem o motorista ficou de fora. Assim que chegamos, esperamos por tia Bela, Ryoko e Stefany, que não demoraram muito para chegar em outro táxi.

O lugar estar bem movimentado, todos aparentemente felizes e bem animados. Procurei por Tachibana enquanto andávamos, meu coração está tão acelerado que não consigo entender. Só de pensar que vamos nos ver novamente já me deixa contente, eu quero muito abraça-la.

— Olha ali – Keisuke apontou para algum lugar, ou alguém – Não é a Hinata?

— Onde? – olhei rápido na direção que seu dedo indicador mostrava. É ela.

A garota se encontra conversando algo com o namorado, ela está tão linda. Seu kimono caiu perfeitamente nela, como se fosse feito especialmente para si. Seus cabelos amarrados, uma presilha que eu dei a ela anos atrás descansa nos fios meio rosados. Automaticamente minha cabeça tombou para o lado esquerdo, me vi presa na Tachibana por alguns longos segundos.

— Não vai falar com ela? – Keisuke me tirou dos pensamentos tocando em meu ombro. Me assustei, pois estava distraída, mas assenti.

Fui sozinha até o casal, no caminho me perguntava o que iria falar. Tentando disfarçar o nervosismo, ajeitei o celular e meu revólver dentro da bolsa preta que descansa em um lado de meus ombros. Precisei trazê-la para proteção.

— Hina? – chamei mantendo uma boa distância deles, assim caso ela tente me bater posso correr. Sei muito bem como a garota fica em situações assim, Hinata odeia quando a deixo preocupada.

Ela se virou rapidamente, por alguns minutos ficou apenas me encarando sem falar nada. Seus olhos arregalados, seus lábios indecisos em sorrir ou ficarem retos. Minutos depois ela finalmente me abraçou, um abraço desesperado como se eu passasse anos sem a ver, ou como se eu quase morresse. Uma de minhas mãos ao redor de seu pescoço, a outra firme em sua cintura. A ouvi fungar, mostrando que está chorando.

Um bom tempinho depois, não lembro quanto, nos separamos.

— Eu fiquei muito preocupada com você, idiota! – falou irritada, sua mão bateu forte em meu braço. – Você podia ter me falado o que estava acontecendo, sabia?

— Eu não podia, Hina. – sorri, levando uma das mãos até a nuca – Iae, Takemichi.

— Oi. – o loiro abriu um grande sorriso – Que legal ver você aqui.

Eu soltei uma risadinha para ele e me surpreendi quando fui abraçada pelo menino. Muito estranho.

— Idiota. – Hinata resmungou assim que me separei do abraço de Takemichi, ainda estava emburrada. Segundos depois revirou os olhos e me abraçou novamente – Eu senti muito a sua falta.

— Eu também senti a sua. – apertei um pouco mais o abraço, inalando seu perfume adocicado.

— Iae, moleque. – me separei de Hinata quando ouvi Keisuke falar. Ele está acompanhado por Chifuyu – Oi, Hinata.

— Baji. – a garota sorriu o cumprimentando com um balançar de cabeça.

— Baji-kun!!! – Takemichi gritou animado, um sorriso gigantesco tomou seu rosto.

Arranged marriage // Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora