Capítulo XXXV

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平和
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— Isso ainda não é o suficiente – falava olhando nos fundos de seus olhos castanhos – Eu quero que você faça o impossível!

Éh... Bom... – ele cortou o contato visual, pelo visto o intimidei.

— [Nome], não é assim-

— Eu não fiz nada, eu hein – revirei os olhos ao interromper a mulher – Tudo reclama.

— E-eu vou voltar pra sala – o homem disse

Fiquei olhando-o até sumir do meu campo de visão. Bela voltou a se sentar e eu fui em direção a saída, iria conversar com os policiais. Mas, devido ao tempo que gastei falando com o médico, não tinha nenhum policial em frente ao hospital. Foram todos embora.

— Porra – xinguei voltando para onde estava – Eles já foram.

— Eles quem? – Bela perguntou

— A polícia – me sentei ao seu lado

— Você ainda insiste nisso?

— Me deixa – bufei – Tá com seu celular aí, né?

— Sim, por quê?

— Stefany mandou ligar – estendi a mão – me empresta aí.

— Tá quase descarregando – me entregou o celular

Tirei o papel do bolso e disquei o número da mulher, depois levei o celular ao ouvido. Chamou duas vezes até ela atender.

— Oi? – disse

📞 — Sim?

— A polícia já foi. – avisei e desliguei a ligação

Ficamos em silêncio por um tempo, assim como as outras pessoas ali presente estavam. Meus olhos param na portaria, eu forçava minha mente a lembrar do que aconteceu. Como eu fui parar em cima de Kisaki? Eu lembro que tinha um homem estranho jogado no chão da sala... O que aconteceu com ele? Quem é ele? Quem são aquelas pessoas de preto e como eles chegaram na casa de Bela?

— Bela, quem é Stefany? – quebrei o silêncio

— Bom... Isso é uma longa história. – encostou a cabeça na parede atrás de si – Ela é a atual líder dos "homens de preto".

— Agora tá tudo mais confuso.

— Quando ela chegar você vai entender tudo direitinho – disse – De tempo que ela tá te procurando, mas nunca encontrou porque eu não permitir. Não queria você nesse meio, mas foi uma decisão de seus pais... Eu não posso impedir de você seguir seu destino.

Complicou ainda mais.

— Que destino? – virei o rosto para ela

— Ah, tenho preguiça de explicar – fechou os olhos – quando ela chegar, te explica melhor.

— Hum... – encostei minha cabeça na parede igual ela fez – E meus pais? Kisaki matou eles mesmo?

Arranged marriage // Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora