Capítulo LXIII

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平和も愛もなしに
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— Hã? – O garoto franziu o cenho, ajeitando o celular no ouvido – Que caralho você tá falando?

Keisuke ficou sem chão quando o Hanagaki disse que você havia "falecido". Deixou o celular cair no chão, igual ele mesmo fez. De joelhos, tem os olhos arregalados e, no momento, está em choque. Ouvindo o estralo que o celular fez no chão, Ryoko correu até a sala, preparada para reclamar o filho, achando que ele quebrou alguma coisa dela. Mas ao chegar, deu de cara com um Baji estátua, na mesma posição, com o mesmo semblante de quando foi confirmado a notícia.

— O que foi, garoto? – A mulher se aproximou devagar, ainda acreditava que poderia ser uma brincadeira do filho, mas não podia negar que estava muito preocupada.

Ele não a respondeu, apenas levantou, negando várias vezes com a cabeça, não acreditando no que foi dito. Saiu do cômodo, correndo para o quarto, vestiria uma roupa melhor e partiria para o hospital que Takemichi falou. A mulher o seguiu, perguntando várias vezes o que aconteceu.

Os dois estão sozinhos em casa, Bela e Stefany saíram ontem e até agora não voltou, ligaram falando que talvez não vá para casa hoje, elas estão ocupadas. Dentro do quarto, Ryoko tirou as roupas da mão do filho, jogando-as no chão e segurando os ombros do garoto, o virando de frente para ela.

— Me fala o que tá acontecendo, merda! – Chacoalhou o garoto, como quem quer acordar alguém, mas o mesmo não reagiu.

Não saía lágrimas dos olhos castanhos, e sua em sua face não há imagem de quem vai chorar, ele está no mais completo choque. — A... A-a [Nome]... Ela... – Não formava uma frase inteira, não tinha forças para abrir a boca e falar que você morreu. Porém, Ryoko entendeu que algo muito ruim aconteceu com você, ela viu isso no fundo dos olhos vazios do filho.

— Aí meu Deus. – Levou as mãos até a boca, sentindo o peito apertar. – Onde ela tá?

Demorou um pouco, mas ele finalmente conseguiu falar o nome do hospital, também mandou avisar para sua tia e sua "irmã". O Baji se arrumou com rapidez, pegou os documentos e correu para fora, logo indo para as escadas. A mulher trancou o apartamento e o seguiu, se trombaram com Chifuyu no caminho, mas não pararam para conversar. Mesmo assim o Matsuno foi atrás, perguntando a Ryoko o motivo do Baji está tão perturbado, já que sabia que não conseguiria essa resposta do outro. Quando foi dito que alguma coisa aconteceu com você, o meio loiro não pensou duas vezes antes de ir junto, além de curioso, estava preocupado.

Chegando no hospital, agarrou o Hanagaki pela gola da camisa, chacoalhando e perguntando que porra aconteceu. Depois do choque, veio a negação. Não podia ser verdade, não era pra ser!

Ryoko foi acalmar Emma, essa que está incontrolável, soluçando no cantinho da sala. Chifuyu se aproximou de Mikey, sentando ao seu lado sem falar nada, talvez tomando coragem. Já Keisuke, enchia o coitado do Takemichi de perguntas, querendo saber cada detalhe.

— A [Nome]... – Chifuyu tentou puxar assunto, em busca de respostas, até porque até agora não sabe muita coisa.

— Ela tá bem... – O Sano sussurrou, sorrindo de leve.

Não, nenhum médico chegou até agora para informar sua situação, então não era possível dizer com todas palavras que você estava bem. Mas o garoto colocou isso na cabeça, para ele é impossível você não ter resistido. O meio loiro ao lado virou um pouco a cabeça para a esquerda, estranhando tamanha tranquilidade do seu líder. Todos estão desesperados, o jeito como Emma está diz que seu estado não é dos melhores; então por quê o Sano tem esse sorriso no rosto? Por que, diferente dos outros, ele não parece estar abalado?

Arranged marriage // Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora