Em uma época em que os onis ainda dominavam a escuridão das noites. S/n Hoshi é conhecida como a Hashira da Estrela, vindo de uma linhagem de Hashiras, composta apenas por mulheres. Após passar por muito sofrimento em sua vida, se junta com sua prim...
Meu corvo aparentava está desesperado, como se algo de ruim estivesse acontecendo. Sem demora o mando abrir o bico e falar tudo.
— O que diabos aconteceu? — falo rapidamente.
— Um comunicado de última hora! Estão pedindo suas presenças no QG agora mesmo — a ave fala, apontando com sua asa o caminho para o local mencionado.
Não pude dizer mais nada, eu e Shinazugawa nos apressamos, correndo o mais rápido que conseguíamos. Não pedimos mais informações, a possibilidade de ser um ataque era enorme. Um tempo precioso poderia ser jogado fora se ficássemos ali. Meu corvo deve estar nos seguindo dos céus, nem ao menos pude conferir isso.
O Sol brilha nessa manhã, um oni não poderia atacar, pois seria desintegrado assim que entrasse em contato com os raios solares. Tem a possibilidade de ser uma Lua Superior, mas nem estas teriam a ousadia de atacar o Quartel General dos Hashiras. Ao menos que fosse o próprio Muzan.
Não devo me preocupar com isso, mas meu coração fica apertado com essa probabilidade ser real. Caso fosse, meu corvo haveria falado, então posso descartar essas ideias por enquanto. Será que algum dos meus colegas voltaram feridos gravemente? Ou nem ao menos voltaram?
Junto com meus passos velozes, minha mente circulava em situações desagraveis. Talvez apenas deveria ser um comunicado do mestre, porém ele poderia ter o mandado através da ave. Aperto minha mão em punho, porque tantas coisas poderiam está acontecendo e eu não sei de nada.
Pense positivo, o vilarejo não é muito distante do QG, então em pouco tempo vamos chegar. E se não for o suficiente? E se por nossa demora alguém morrer? Usando a técnica da respiração constante ao seu máximo, sentia o ar percorrer minhas veias sanguíneas, me possibilitando uma velocidade maior.
Não posso deixar nada de ruim acontecer, escuto os passos de Sanemi lodo atrás de mim. Por eu ser menor tenho uma facilidade em ser mais rápida. Ele deve ter entendido que quero chegar logo.
Após uma corrida um pouco desgastante, chegamos ao lugar. Por fora tudo parecia está em ordem, nenhum sinal de invasão ou algo do tipo. Tiramos nossas nichirins das bainhas, deixando a guarda mais fechada.
Pisando silenciosamente, adentramos o espaço. O jardim estava lindo da mesma maneira, nenhum vestígio de garras ou sangue. Eu e Shinazugawa nos separamos, eu fui para a Mansão Borboleta. Tudo parecia está normal, mas não poderia abaixar minha guarda, talvez era isso que o inimigo queria.
Um silêncio anormal predominava aquela mansão, não entendia, normalmente este lugar era tão barulhento e movimentado pelo mais jovens. Então meus ouvidos captaram um barulho, que se assemelhava a um grito. Minhas mãos tremeram ao identificar a dona daquela voz, Mitsuri.
Corri para a direção daquele grito, que vinha do quintal. Já segurando a empunhadura da minha katana, preparando meus pulmões para usar a primeira forma da Respiração da Estrela.
Chegando no local, eu congelei, não podia acreditar no que meus olhos viam.
Mitsuri estava batalhando em uma guerra de braço contra Rengoku-san, com todos ao seu redor. Pisque várias vezes, cadê o ataque de um inimigo? Ou uma Lua Superior? A minha prima notou minha presença, vindo até mim com uma animação exagerada.
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