O meu coração está acelerado, a minha respiração está falha, o medo me corroendo, os meus gritos de ajuda ignorados, será que ninguém está me ouvindo? Eu estou implorando por ajuda, estou implorando por socorro, estou implorando por liberdade... É c...
Saio do banheiro enrolada na toalha e vou direto para o meu quarto, visto uma calcinha de renda preta, um top preto de couro vinílico, um short jeans claro rasgadinho, um tênis all star preto, e de acessórios apenas os meus brincos dourados e um conjunto com duas duas correntinhas douradas também.
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P
asso perfume, desodorante e arrumo o meu cabelo o deixando solto mesmo, e estou muito mais que pronta, coloco o celular e a carteira no bolso traseiro do short e saio do meu quarto com a chave na mão vendo o Perigo acendendo um cigarrinho suspeito sentado no sofá, com porta e janelas abertas para não ficar o cheiro empreguinado dentro de casa.
Perigo: quer experimentar?- pergunta me olhando enquanto eu apenas olho para o cigarro nas suas mãos.
Eu: belo amigo tu é em Perigo, só me oferece o que não presta- falo e ele da risada.
Perigo: se não prestasse eu nem fumava- fala se encostando no apoio do sofá- vem cá vem- fala e eu vou até ele, ele me puxa para sentar no colo dele- só um traguinho- fala me entregando o baseado e eu dou uma tragada soltando a fumaça para o ar e já dou outra tragada fazendo o Perigo dar risada e pegar o cigarro da minha mão.
Perigo: vai com calma ae bebê- fala dando risada e eu levanto do seu colo jogando a fumaça no ar.
Eu: bora que já começou, ó o batidão ó- falo fazendo o tal passinho do Paquetá.
Perigo: bora- fala e saímos de casa a pé mesmo para o baile.
Subimos para a quadra que rolam os bailes bem de boa mesmo e a tropa de seguranças atrás da gente, agora me responde, para que diabos esse homem precisa de doze seguranças? O BR só tem cinco, o exagerado aqui tem 12, te falar viu?! É cada coisa, viu?!
Assim que chegamos ele já foi para o camarote dele enquanto eu fico pelo bar mesmo, tá é doido, só puta lá para cima com os moleques, eu mesmo fico é longe.
E antes que venham falar merda, estou falando puta, mas é puta profissão, amantes sem noção viu?! Mulher que pega vários é no máximo solteira, linda, gostosa e independente, longe de mim falar mal de outra mulher, não não, esse negócio de disputa feminina não é comigo não.
BR: teu macho tá lá em cima perguntando se tu não vai subir- fala chegando do meu lado e eu dou risada.
Eu: com aquele bando de puta? Subo nada, tá é doido- falo e ele da risada.
BR: bora, tá comigo e com o Perigo, ninguém nem chega perto- fala pegando o balde de whisky que o barman acabou de colocar em cima do balcão e sai me puxando pelo braço lá para cima.
Me sento do lado do Perigo para conversar e o BR vai deixar o balde no canto de bebida, ele logo volta com uma carteira de cigarros na mão junto com dois copos de 700 de whisky energético e gell de coco boa entregando.
BR: vai um cigarro aí?- pergunta estendendo a carteira para gente e eu pego a mesma abrindo e pegando um cigarro de dentro.
Eu: fogo- falo e ele me estende o isqueiro.
BR: Carolzinha fumando? Menó, pode não- fala e eu dou risada.
Eu: tu ofereceu e eu aceitei- falo devolvendo o isqueiro e dou uma tragada do cigarro jogando a fumaça para o ar.
Perigo: deu uma puxada no meu baseado ela hoje- fala e o BR me olha assustado.
BR: quando?- pergunta dando um gole do copo dele.
Perigo: lá em casa pô, antes da gente vim- fala e o BR nega com a cabeça.
BR: da certinho vocês dois, dois sem noção, isso sim, dois sem juizo- fala e sai nos deixando rindo.
Perigo: passa para cá esse cigarro ai- fala e lhe entrego o cigarro- eai, tamo querendo passar o Natal numa cachoeira, bora?- chama e eu confirmo com a cabeça.
Eu: bora- falo dando um gole do meu copo- só o ser humano para ser doido ao ponto de misturar fogo e álcool- falo pegando o meu cigarro de volta ele da risada.
Perigo: e só tu para ficar com essas noias no meio do baile- fala e eu dou risada.
Eu: sabe como é né?!- falo e ele da risada da minha cara .
Perigo: tu é mais doida que sei lá o que viu?! Nóia da porra- fala dando risada e eu o acompanho.
Ficamos bem de boa mesmo conversando até uns amigos dela chegar e eu sair vazada para a grade, 150 BPM tocando pela quadra, eu no passinho já embrazona, pode ser o que for, se eu escutar uma música alta o meu corpo responde antes de mim, papo reto mesmo.
Jogo o cabelo para o lado e já começo a jogar a busanfa sozinha mermo, engraçado que eu não preciso de ninguém para embrazar comigo, eu sozinha já me divirto horrores e é aquele ditado, melhor sozinha do que mal acompanhada.
[...]
Eu: o dia tá lindo, ensolarado- canto enquanto desço a favela com o Perigo e a tropa de segurança dele.
Perigo: mó fome- fala calminho na nóia dele e começa a dar risada sozinho.
Eu: ih lá rapaz, a maconha já comeu o cérebro desse ai- falo para um vapor que dá risada.
Perigo: mó fome, bora parar no seu Juca para comer pô- fala parando na frente da rua e já vai entrando.
Fomos atrás dele e entramos no bar geral juntos, sentamos geral numa mesa e o Perigo já pediu dois litrões e umas porções lá que eu nem prestei atenção, só foquei no meu celular mesmo, nada de muito importante, só o grupo do trabalho mesmo, o povo para falar merda viu?!
Eu: eu tô cansadona- falo e o moleques confirmam com a cabeça com cara de mortos.
Perigo: vai falar isso logo para nós que passou o dia trabalhando- fala e eu olho para ele com uma sobrancelha erguida.
Eu: trabalhando o teu cu né?! Passou o dia largadão lá no sofá de casa- falo e ele faz careta.
Perigo: cala a boca vai Carolzinha, cala a boca mermã, tu já tá falando demais- fala e eu dou risada com os moleques.