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       O baile agora está super movimentado, gente subindo e descendo a rua, os paredões bem posicionados no meio da rua, a rua e os bares lotados, o único que está "vazio" é o que estamos, aqui só tem os chefes aliados, o comando, algumas putas, fiéis, amantes e por aí vai, é o camarote improvisado.

         O TT está todo animadinho com o BR, os dois abraçados, com o braço em volta do pescoço um do outro, balançando para lá e para cá, com o copo erguido e cantando todo animadinhos, eu e a Cíntia aqui só observando os dois e dando risada, até paramos de dançar para prestar atenção neles dois.

TT: boneca- fala me puxando para ele e me dá um beijo na testa.

Eu: eu sou louca por você- falo e o puxo para um beijo gostosinho.

TT: eu que o diga- fala e me olha no fundo dos meus olhos- e eu percebi que nunca te pedi em casamento oficialmente- fala e se afasta um pouco de mim.

       Ele se ajoelha na minha frente enquanto tira uma caixinha de veludo vermelha do bolso, aquela mesma caixinha que eu achei nas coisas enquanto arrumava as coisas dele. Eu já trato de arregalar os meus olhos e colocar a minha mão na boca.

TT: eu já disse que você é a coisa mais importante na minha vida, você me mudou e me transformou num cara melhor, eu falei para você boneca, você ia acabar se tornando a minha mulher antes do ano novo, e estamos adiantados por três meses- fala e demos risada- eu não quero te perder e eu não vou te perder, sem você não existe um Thiago, mas eai Carolina? Aceita se casar comigo daqui a quatorze dias, dez horas e vinte e quatro minutos?- pergunta olhando no relógio para ter certeza do horário.

Eu: é claro que eu aceito vida, eu aceito tudo que for com você meu amor- falo e ele já coloca o anel solitário no meu dedo anelar esquerdo.

TT: não tinha escolha mesmo- fala levantando e eu dou risada alto o abraçando.

Eu: a data já está marcada amor, nenhum de nós tem escolha mais, você agora vai ter que me aturar pelo resto da sua vida- falo e ele dá risada me puxando ainda mais para ele.

TT: com todo o prazer desse mundo- fala me puxando para um beijo gostosinho.

[...]

         E como eu sempre falo, a cachaça antes de matar ela humilha, cá estamos nós, eu e o meu noivo abraçados, Cíntia e BR também abraçados, e os meus sogros da mesmo forma, o seis subindo o complexo a pé mesmo, cada um para a sua casa.

            Ok, a ressaca vai ser bela, e a dor no corpo também, depois do pedido de casamento, nós seis começamos a beber, a beber muito, e a dançar muito também, uma coisa eu digo nesse momento, nunca mais eu bebo desse jeito, eu hein, só pela misericórdia.

Eu: graças a Deus em casa- falo parando no portão da minha casa.

TT: eu vou dormir no sofá, eu não vou aguentar subir para o quarto não- fala abrindo o portão.

BR: o seu sofá é meu, ninguém mandou você me descer cachaça como se não ouvesse amanhã, o amanhã chegou e eu tô todo fodido- fala e demos risada.

        Entramos os seis em casa e eu já trato a porta, eles se jogam atoa pela sala mesmo e eu ja trato de subir para o meu quarto, me arrastando, mas subo. Passo direto para o banheiro e já trato de tomar um banho bem gostosinho, para tirar o máximo de álcool possível, saio do banheiro enrolada na toalha e vejo as outras duas largadas no tapete do meu quarto.

         Vou para o meu closet e ja trato de passar os meus produtos corporais, visto um conjunto preto da Calvin Klein, uma calça de moletom preta da Nike e já trato de devolver a minha toalha para o banheiro e pegar duas extras.

         Vou para o meu closet e ja trato de passar os meus produtos corporais, visto um conjunto preto da Calvin Klein, uma calça de moletom preta da Nike e já trato de devolver a minha toalha para o banheiro e pegar duas extras

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Eu: banho as duas- falo jogando uma toalha em cada uma

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Eu: banho as duas- falo jogando uma toalha em cada uma.

         Me jogo na cama e o resto é história, a única parte dessa história que importa é que eu apaguei antes de uma das duas levantarem do tapete.

[...]

          Acordo meio perdida, meu Deus do céu, que horas são? Esfrego o meu rosto e já trato de ir até o meu banheiro, escovo os dentes, jogo uma água no rosto e já vou para o closet, passo um desodorante, pego meu celular e a minha carteira, calço um chinelo e saio do quarto belíssima.

          Desço para a sala e vejo os três machos apagados no chão, pela misericórdia meu Deus, saio de casa trancando a porta e já desço o complexo com os meus seguranças na minha cola, aí que coisa bela viu?! Desço direto para a padaria e já entro chamando a atenção para mim.

- vai querer o que hoje patroa?- pergunta já vindo me atender.

Eu: bom dia seu João, hoje eu vou querer de sempre mesmo, mas pode triplicar a quantidade- falo e ele confirma com a cabeça.

          Logo ele começa a preparar o meu pedido, pão francês, presunto, mussarela, pão de queijo e três bolos inteiros, um de prestígio, um de cenoura com chocolate e outro de coco. As coisas mais simples desse mundo, porém as mais gostosas, eu pago as minhas compras enquanto os meus seguranças pegam as sacolas antes mesmo que eu possa pegar.

           Subo para casa e assim que eu entro em casa já vejo a mesma cena de antes, os três machos largados no chão, um mais apagado que o outro. Vou para a cozinha com os meus seguranças e eles já colocam as sacolas já ilha da cozinha, dispenso eles e já começo a passar um café bem forte, para só depois eu acordar os cinco defuntos que estão ocupando a minha casa.

[...]

Eu: acordem vai- falo chutando os três que estão no chão da sala- acordem, acordem e acordem- falo chutando eles e já pego o balde de gelo tacando neles.

TT: porra amor- fala levantando num pulo.

Eu: eu tentei acordar vocês da forma mais pacífica desse mundo, não funcionou- falo observando os outros dois acordados, mas tentando entender onde estão- vou acordar a sua mãe e a Cíntia agora, vai escovar os seus dentes, tomar banho e desce para tomar café da manhã.

TT: já foi na padaria?- pergunta e eu confirmo com a cabeça.

Eu: sim senhor- falo e ele confirma com a cabeça subindo as escadas, e eu já trato de subir logo atrás dele.

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