Leonardo Martins
Esfrego o meu rosto nervoso, puta merda, que porra que está rolando hein? Quem aquele filho da puta acha que é para pegar a minha mulher? A minha Carolina? Noivos? Eu não posso deixar isso acontecer assim, mas não mesmo.
A Carolina é minha, minha mulher, mãe dos meus filhos, a mulher que eu sonhei para mim, eu não vou deixar o Thiago chegar assim e ir tirando tudo o que é meu, não enquanto eu ainda estiver vivo, esse desgraçado vai me pagar por tudo o que já tirou de mim, o comando, da Carolina, a chance de ter uma família com aquela mulher.
Érica: que cara é essa amor?- pergunta entrando em casa.
Eu: a cara que eu tenho Érica, a única cara que eu tenho é essa- falo e ela da de ombros.
Érica: nossa grosso, para que falar assim comigo?- pergunta toda revoltada.
Eu: cala a boca vai Érica, vai tomar o teu banho logo vai- falo sem paciência nenhuma.
Quando a gente foi expulso da casa da Carolina, peguei essa casa aqui com a Érica e agora estamos aí nessa, morando juntos e o caralho a quatro, já fiz ela sair do emprego e tudo mais, mulher minha não trabalha não, ganha uma mesada todo mês para fazer unha, cabelo e tudo mais.
Mas assim que a Carolina falar "vem amor, vem que eu estou te esperando", eu largo Érica, largo casa, largo tudo e volto para ela, só para ela. A Carolina é a minha mulher, minha e de mais ninguém, e se para ter ela comigo de volta eu vou ter que matar o TT, matar quem mais aparacer na minha frente, eu não estou nem aí, eu mato sem nem pensa duas vezes, mas eu quero a Carolina de volta, eu preciso da minha Carolina de volta, se não eu vou ficar doido.
Thiago T. Macedo
Olha eu aqui, com a cabeça na bunda da minha mulher, ela só de calcinha e com uma blusa minha deitada de barriga para baixo na cama, toda focada no celular dela, e eu aqui, só de cueca na cama, fazendo a bunda dela de travesseiro e vendo algumas coisas que eu quero comprar para ela, coisa aleatória mesmo.
Eu: boneca, tu já escolheu o nome que tu vai usar quando nós casar? Porque a gente vai casar no cartório bonitinho- falo e ela dá de ombros.
Carol: tanto faz, pode ser o Macedo, o Tavares, pode tirar o Monteiro e botar os dois se você quiser- fala dando de ombros e eu já olho para ela.
Eu: de quem você pegou o Monteiro?- pergunto curioso já.
Carol: do meu pai- fala e se remexe um pouco, desço logo um tapa na bunda dela.
Eu: fica quieto travesseiro- falo e ela da risada.
Carol: vai se foder vai Thiago- fala e eu dou de ombros.
Eu: te foder? Eu vou agora se você quiser- falo já montando em cima dela e ela da risada.
Carol: não, não, não, pode ir saindo que eu estou ocupada agora- fala e eu dou de ombros já passando as mãos na lateral do corpo dela.
Eu: então foca aí no que você está ocupada fazendo, que eu foco em te deixar relaxada- falo abrindo as pernas dela.
Carol: Thiago, agora não, mais tarde, eu estou ocupada- fala se balançando em baixo de mim.
Eu: olha que eu vou cobrar- falo saindo de cima dela- eu vou pedir comida para a gente, quer alguma coisa? Pizza? Lanche? Japa?- pergunto e ela só dá de ombros.
Carol: o que você quiser já está bom- fala me olhando sorrindo.
Desço com o celular na mão e já vou para a cozinha, não tem nada nos armários além de comida, comida mesmo, e eu hoje estou com fome de besteira, sei que a minha mulher também, mas não sei o que pedir, nem para a Carolina me ajudar também.
Acabo optando por pedir pizza mesmo, bom, barato e dá para encher nós dois, depois eu como a sobremesa e nós dois dormimos felizes, quero ver nego acordando de mau humor amanhã, só se eu acordar para ir na padaria comprar um pão e ver o Perigo no meio do caminho, aí o meu humor vai embora rapidinho.
Falando no Perigo, esse aí eu estou só de olho, aí dele se ele tentar encostar um só dedo na minha mulher, ele ainda não ficou maluco, não ficou doido, quem ousar encostar um só dedo na minha mulher, vai ter que se resolver comigo, e eu garanto que a conversa comigo vai ser mais em baixo, bem mais em baixo.
A Carolina agora é a minha mulher, minha família, minha prioridade, no momento em que alguém tentar algum mal contra a minha Carolina, o assunto vai ficar bem mais em baixo, bem mais embaixo mesmo, eu nunca fui de muito assunto não, mas quando o assunto é a Carolina, quando o assunto é a minha Carolina, a minha mulher a conversa muda de rumo, fica mais séria.
Eu tô ligado no que passa na cabeça do Perigo, que sou um nada para estar com a mulher dele, que não existe ninguém melhor do que ele para ficar com a Carolina, que isso e que aquilo, sei que ele vai tentar de tudo para ter a Carol de volta, mas antes de conseguir chegar perto dela, fazer alguma coisa contra ela, ele vai ter que passar por cima de mim, e eu sou capaz de dar a minha vida para manter a Carolina segura.
Carol: já pediu?- pergunta me abraçando por trás e deposita um beijo nas minhas costas.
Eu: porra, até esqueci- falo passando a mão no cabelo.
Carol: estava distraído?- pergunta e eu confirmo com a cabeça.
Eu: pensando em umas coisas aí vidoca- falo fazendo carinho nas mãos dela.
Carol: vai pedir o que?- pergunta e eu dou de ombros enviando a mensagem que já tinha digitado para uma pizzaria que eu gosto.
Eu: pizza, uma meia portuguesa, meio catu-bacon, outra meia quatro queijos, meia Calabresa- falo e puxo ela a colocando na minha frente.
Carol: você está com uma carinha bem estranha- fala e eu confirmo com a cabeça.
Eu: só pensando em umas coisas aí vida, se preocupa não- falo e já puxo para mim a beijando.
A coloco sentada no balcão da cozinha e já me encaixo no meio das suas pernas, essa Carolina é a minha mulher, a mulher da minha vida, mulher mais linda e mais perfeita desse mundo.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Liberdade
Novela JuvenilO meu coração está acelerado, a minha respiração está falha, o medo me corroendo, os meus gritos de ajuda ignorados, será que ninguém está me ouvindo? Eu estou implorando por ajuda, estou implorando por socorro, estou implorando por liberdade... É c...