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      Desço do Uber e já começo a subir o complexo rumo a rua que está rolando o baile, perdi uma noite de foda com um pagodeiro, não perdi uma noite de diversão, e outra, ainda tenho o TT, e Deus, como eu amo ter esse homem na minha vida, o melhor P.A já criado nesse mundo.

        De longe eu já consigo escutar o som alto da música, as motos zanzando para lá e para cá, as pessoas subindo e descendo o complexo com copos na mão, que delícia, é esse tipo de coisa que eu amo, que eu adoro, que eu não vivo sem.

        Assim que eu chego no baile já tenho que sair empurrando geral, nem sei onde está os rapazes ou a Cíntia, então eu vou seguir até o bar do seu José, único bar assim que eu gosto, e fica bem no meio do furdunço, tudo de bom na minha opinião.

TT: teu encontrinho molhou?- escuto no pé do meu ouvido, nem preciso virar para saber de quem se trata, o TT segura a minha cintura e gruda bem nas minhas costas.

Eu: o cara é casado- falo virando de frente para ele.

TT: tu também pode ser, é só querer- fala me olhando bem no fundo dos olhos.

Eu: lá vem você com essas idéias tortas- falo e ele da risada me puxando mais para ele.

TT: sabe o que é ideia torta? Tu achando que eu vou deixar tu ficar na porra desse baile com essa sainha, com esse bando de marmanjo só querendo tirar uma casquinha de você- fala e me puxa para ele, o TT fica sério e começa a olhar em volta.

Eu: e o que você vai fazer?- pergunto só para provocar mesmo, aliás, eu sei muito bem o que ele vai fazer.

          O TT nem me responde, apenas sai me empurrando com o corpo dele até uma moto que estava parada perto da mesa dos rapazes, montamos na moto juntos e ele já saiu buzinando para o povo sair do meio, agarro bem a sua cintura e o boy já trata de colocar a mão na minha coxa, todo ciumento ele, só não admite.

Eu: marcando território senhor Thiago?- pergunto no seu ouvido e ele da uma risadinha.

TT: não preciso, todo mundo aqui já sabe que tu é minha, só tô deixando claro que quem olhar para as suas pernas vai levar um presta atenção no meio da testa- fala e eu só dou risada.

Eu: eu sou sua TT? Dessa eu não sabia, que novidade- falo olhando para ele pelo retrovisor da moto, só vi o gato abrindo um sorriso convencido.

TT: é, minha, a tua sorte que estou sendo bonzinho com você e deito tu sair com outros marmanjos, mas quando tu mesmo aceitar que é minha, tua vida vai melhor para melhor, bem melhor- fala e eu apenas dou risada.

[...]

        Iludida foi eu que achei que ia ser muito bem fodida, estou aqui, sentada no colo do TT, de frente para, uma perna minha de cada lado do seu corpo, ele está sem blusa, com a calça aberta, ambos de nós dois descalços.

     Eu estou com o meu corpo deitada em cima do dele, ele fazendo um carinho nas minhas pernas com as pontas dos dedos, de vez em quando apertando as minha coxas, subindo para a minha bunda apertando a mesma, só o TT mesmo viu?!

TT: esse teu encontrinho lá moio legal hein boneca- fala dando um risadinha e eu já trato de olhar para ele.

Eu: foi você que jogou praga em mim né?!- falo e ele da risada alto.

TT: dessa vez não, mas não me dá ideia não hein- fala subindo a minha saia um pouco.

Eu: ala, quer acabar com a minha vida amorosa mesmo TT?- pergunto e ele já ergue uma sobrancelha.

TT: TT? TT é o teu cu Carolina, tu pode me chamar de tudo, menos de TT- fala e eu dou uma risadinha puxando ele para um beijinho.

        Ficamos nos pegando no sofá da casa dele, mas também não passou disso, uma simples e inocente pegação, esse homem gosta de me deixar só no gostinho, mas quando pega para pegar, meu Pai amado, me segura que eu até fico fraca.

           Olho bem para o TT enquanto faço um carinho no seu rosto, ele está da mesma forma, apenas me olhando, ambos sem falar um "A", passo os meus dedos pelos seus cabelos e logo começo a passar as pontas dos meus dedos pelas suas tatuagens, são tantas, o que só dão um charme a mais para ele.

TT: o que nós dois estamos fazendo hein?- pergunta e eu dou de ombros.

Eu: se eu pelo menos soubesse o que está acontecendo- falo e ele apenas me olha no fundo dos olhos.

TT: tu tem certeza que não quer tatuar meu vulgo aqui- fala passando a mão na minha saboneteira.

Eu: não, eu não vou ser mais uma das suas putas não- falo e ele apenas dá risada.

TT: o posto de minha mulher está aí só esperando tu ocupar ele, você que está me enrolando- fala apertando a minha cintura.

Eu: para ser corna? Deus me livre- falo e ele nega com a cabeça.

TT: que isso boneca, sabe que eu não sou igual o Perigo, se eu sou teu, eu sou só teu vida, tem nem concorrência- fala e eu dou risada- tu mesmo sabe, tu que sai pegando todo mundo, já eu só pego você, e você sabe muito bem disso vida- fala e eu dou de ombros.

Eu: falta muito para você me convencer, Thiago- falo e ele faz careta.

TT: aham, confia, tu já tá toda entregue para mim, tá só fazendo esse joguinho teu porquê gosta de me tirar do sério- fala e eu dou risada da cara dele.

         Continuamos no mesmo papo que estávamos antes disso, a sua mãos continua passando a mão pelas minhas pernas, apertando a minha coxa, minha bunda, seus beijos trilhando o meu pescoço enquanto eu falo, tudo para me desconcentrar.

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