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Thiago Macedo

No dia seguinte

      Olho bem para a boca da Carolina enquanto ela se arruma, oh mulher gata da porra, essa boca, esse corpo, esses olhos, esse cabelo, essa voz, esse jeito dela, porra de mulherão perfeita da porra.

        A melhor parte disso tudo, é que eu me segurei até o último momento, até o último segundo que eu aguentei, mas agora a Carolina é minha, e não vai demorar muito para ela entender isso, foda-se que só transamos uma vez, comigo é assim, transou comigo se torna minha no mesmo momento.

        Eu deixei muito claro que iria fazer dela a minha puta na cama, fiz, agora vou fazer dela a minha mulher fora dela também, só falta ela entender isso, mas geral aqui já sabe, a Carolina já é minha, e no fundo, bem no fundo mesmo, ela já sabe disso.

         Eu nunca fui igual o BR ou Perigo, eu não sou muito de sair ficando com qualquer uma, pegando puta e tudo mais, eu escolho tudo muito a dedo, muito raro eu me interessar por alguém só de olhar para cara, o que aconteceu com a Carolina, por isso sempre fui muito grosso com ela.

         Todas as mulheres que eu fico sabe muito bem o que rola depois, não tem essa de ficar com outros não, passo paro o meu nome, literalmente, todas tem "TT" tatuado na saboneteira, possessivo, maluco, neurótico? Talvez, mas nunca me importei com isso, e se tu for se envolver com alguém, eu ficar sabendo, ou um dos meus ver a tatuagem, a resumo é certo, tu passa no Datena como mais uma vítima do crime organizado do Rio de Janeiro.

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Boneca

- Tá pronta já?
- Vou passar aí para te buscar

Boneca: que bom
Boneca: o Uber está dando um absurdo de cara
Boneca: e de ônibus eu só chego lá amanhã
Boneca: tudo porquê os bonitões só podem ir em praias na puta que pariu

- Eu não posso dar bandeira
- Acostuma vida

Boneca: vida o teu cu Thiago
Boneca: o teu cu bem arrombado

- Ala vidoca
- Que esculhambação é essa?

Boneca: nem começa vai TT
Boneca: estou pronta
Boneca: pode vir me buscar

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      Pego a chave do carro e já vou para a casa da Carolina, buzino, buzino e buzino, nada da bonitona aparecer, desço do carro e já vou entrando na casa dela, nem sinal da dona Carolina pela casa, só o barulho de chuveiro anuncia que ela tá realmente dentro da casa.

Eu: oh filha da puta, tu falou que já estava pronta- falo da porta do banheiro, o barulho de chuveiro cessa e dez minutos depois abre a porta me olhando com um sorriso convencido.

Carol: eu menti vidoca, acordei tem nem uma hora- fala e sai andando para o quarto dela.

Eu: filha da puta- falo seguindo ela.

Carol: vai comprar um pão, um presunto, um queijo homem, é o tempo de eu me arrumar aqui- fala tirando a toalha e jogando na cama.

Eu: tu me esculacha mesmo hein boneca- falo e ela da risada.

Carol: eu sou um amor de pessoa meu filho, você que está sensível hoje- fala passando um creme no corpo.

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