deep end

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— Maia? Você passou a noite toda aí? — a morena pergunta se aproximando de mim e se sentando ao meu lado logo em seguida.

— Bom... Eu acho que sim. — respondo.

— Está tudo bem? Aconteceu algo com você? — Louise pergunta genuinamente preocupada, conseguia ver isso em suas feições.

— Está sim, foi só um pouco de insônia, não se preocupe. — digo oferecendo um pequeno sorriso a garota.

— Bom, fico aliviada em saber que não é nada sério. — ela retribui o sorriso. — A aula já vai começar, você vai dormir ou assisti-la?

— Acho que vou para a aula, não estou com sono.

— Ótimo, vá se ajeitar que eu dou um jeito de arranjar uma desculpa por você. — diz já de pé.

— Obrigada, Lou. — falo antes da garota se retirar.

Estou morta de sono. Essa é só a segunda aula do dia e eu não aguento mais manter meus olhos abertos, nunca mais viro a noite caso tenha aula logo cedo no dia seguinte.

— Alguém passou a noite muito ocupada... — Malfoy sussurrou em meu ouvido ao me ver com a cabeça deitada na mesa.

— Vá se foder, Malfoy. — digo sem me dar o trabalho de alterar a posição.

— E Então, com quem foi? — pergunta baixinho, ignorando completamente o que eu havia dito.

— Com ninguém, imbecil. Agora cala a boca e me deixe em paz. — eu estava morta de sono e com paciência nenhuma para suas provocações infantis.

Blaise e eu estávamos sentados almoçando, eu não tinha mais forças nem para mastigar, estava morta de sono.
Certo momento, acho que cochilei, sei que minha cara quase caiu em cima do meu prato.

— Você está acabada, hein? — Blaise diz olhando pra mim

Eu tentei responder o garoto, mas o que saiu da minha boca foi um murmuro quase inaudível.

— Maia, você precisa dormir. — ele levanta da mesa e me puxa, colocando-me de pé.

Chegamos na comunal da sonserina que obviamente está vazia. Meu amigo me deita em um dos sofás e na mesma hora eu caio no sono.

— Maia! — alguém tenta me despertar de meu sono.

— Hm. — estou meio sonolenta e minhas pálpebras ainda se encontram fechadas.

— Acorde, Maia. Você tem que ver algo. — a voz diz ainda me sacudindo.

Depois de alguns falhos minutos tentando não acordar, abro meus olhos e olho para a garota que estava tentando falar comigo.

— O que houve? — pergunto coçando os olhos, minha voz ainda sonolenta.

— Hm... Zabini e a Profª McGonagall pediram-me para te acordar e te avisar que estão te aguardando lá na enfermaria. — Louise diz.

— Ah, eles falaram sobre o que se tratava? — questiono já de pé.

— Bom, não exatamente, mas ouvi algo sobre Pansy. — ela responde.

Rapidamente sinto meu corpo se despertar completamente, não sinto mais sono, agora estou apenas assustada. Merda. Não poderia ser algo ruim, não é?

— Obrigada por me avisar. — digo rapidamente antes de sair dando passos extremamente rápidos.

Estou quase correndo em direção a enfermaria, mas tento controlar meu corpo para impedir que isso aconteça.

Por que caralhos essa escola tem que ser tão grande? Parece que estou andando há horas, mas talvez não tenham passado nem 2 minutos.

Tento livrar a minha cabeça dos pensamentos ruins que invadem, eu estou torcendo para que ela esteja acordada e viva, estou tentando não pensar que o pior talvez possa ter acontecido, não estou pronta e nem disposta a perde-la.

— Blaise?! — exclamo ao me aproximar da enfermaria e ver a silhueta do garoto conversando com alguém que está de costas para mim.

— Maia, finalmente! — ele diz correndo até mim e me dando um abraço reconfortante. Seu rosto estava molhado e seu abraço era apertado.

— Blaise... Pelo amor de Deus, não me diz que ela... — tento falar, mas lágrimas se acumulam em meus olhos e no momento seguinte desabo de chorar. Estou soluçando e lágrimas não param de sair de meus olhos.

— Ela... — Blaise tenta falar, mas é interrompido antes de completar sua frase.

— Srta Black. — Ouço a voz firme de Minerva McGonagall me chamar. Rapidamente seco minhas lágrimas e faço esforço para engolir os soluços que tentam escapar por minha garganta. Blaise e eu estamos de costa para a entrada da enfermaria. — Como sabemos sua forte ligação com a Srta. Parkinson, queremos que você seja a primeira a saber que ela... — A professora simplesmente para deixando a frase morrer no ar, ela está encarando um ponto fixo atrás de mim e consigo ver um pequeno sorriso se formar em seus lábios.

oii gente! o que vocês acharam desse final? KKKKK
não esqueçam de votar no capítulo!

Tell me a history - Mattheo RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora