Tell me a history - Mattheo Riddle

into it

POV MAIA

Hoje, eu havia acordado um pouco cedo, provavelmente por conta da ansiedade de rever meu namorado.

Eu estava vestindo roupas trouxas e me encontrava na sala com um livro em mãos. Harry não estava em casa, então poderia aproveitar a tranquilidade do momento.

Quando não aguento mais esperar, decido fechar o livro e ir ao local de encontro um pouco mais cedo. Era um belo lugar e que causava uma boa sensação.

Após aparatar, chego ao lago dos trouxas, onde há uma boa quantidade de areia, seguida por um lago cristalino e uma árvore com escrituras antigas.
Decido me sentar ali, perto da água, e abaixo da árvore. Abro meu livro novamente e leio por um tempo.

— Ei — uma voz me desperta.
— Ah, oi — digo fechando o livro e me levantando.

De pé, vou em direção ao garoto e o dou um abraço. Seus braços rodeiam minha cintura enquanto deixa um beijo em minha bochecha ainda sem me soltar.

— Me atrasei? — ele pergunta.
— Não, eu só vim mais cedo. Gosto desse lugar

Ele acena com a cabeça e me acompanha até a árvore. Sentamos lado-a-lado, o braço dele por volta de minha cintura, me puxando para mais perto do seu corpo.

— E então, como estão indo as coisas? — pergunto a ele em certo ponto da conversa.

— Está tudo indo bem, acho. Minha irmã está cada vez mais ansiosa para conhecer você. Diz que você deve ter lançado algum feitiço sobre mim para conseguir me tirar de casa assim — o garoto fala em um tom brincalhão.

Dou um pequeno sorriso.

Ficamos daquele jeito por um longo período de tempo. Às vezes falávamos sobre coisas aleatórias e em outras nós estávamos apenas nos beijando.

Quando já está tarde o suficiente, percebemos que é hora de ir, mas ao invés de nos despedirmos, dou uma ideia melhor.

— Pega a minha mão — digo para o garoto que está curioso e genuinamente interessado em descobrir o que se passa em minha mente.

— Você pensa rápido demais e é extremamente inteligente. É difícil de acompanhar essa sua cabecinha — ele diz, enquanto pega a minha mão estendida.

E então, aparato nós dois para o lugar mais próximo à minha casa.

— Não estava preparado, você ao menos deveria ter avisado — resmunga. — Onde estamos?

— Vem logo — ignoro o garoto, puxando-o na direção correta.

Quando entramos no local tudo está escuro, então acendo as luzes e o garoto finalmente percebe onde estamos.

— M-maia... — ele começa baixinho. — Essa é a casa de seus pais? Não posso...

Antes de deixa-lo terminar a frase, calo sua boca com um beijo rápido porém necessitado.

— Eles não estão em casa, Theo. — o garoto abre a boca para falar mais uma vez, mas o corto, já sabendo o que se passava em sua mente. — O Harry também não está.

Mattheo me encara por um tempo com a expressão preocupada, mas depois de alguns segundos, ele cede. Um sorriso toma conta de seu rosto.

Puxo o garoto para o meu quarto rapidamente, subimos as escadas com velocidade, mas parecia que tempo demais já havia se passado.

Quando finalmente chegamos, puxo o garoto para dentro, ele segue de boa vontade. Não deu tempo de trocarmos nenhuma palavra, pois no mesmo momento já estávamos arrancando nossas roupas.