born to die

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POV MAIA

Não tinha mais visto o Fred esta semana. Já faziam 4 dias desde o que rolou no vestiário. Se soubesse que demoraria para nos encontrarmos novamente, não teria o impedido de continuar com o que estava fazendo.

— Amiga, aquela garoto é muito gostoso. — diz Pansy, sentando em uma poltrona que estava a frente da minha, na comunal.

— Seja mais específica, Pansy. Que garoto? — respondo.

— Aquele Mattheo. — ela diz, como se fosse óbvio.

— Ok, continuo sem entender. Quem é Mattheo? — pergunto.

Pansy não responde, e quando me dou conta, percebo que a garota não está olhando para mim, e sim para um ponto fixo atrás de mim.

— O que diabos você está encaran... — paro de falar quando vejo quem está atrás de mim. — Merda. O que você quer aqui, Riddle?

— Eu? Nada. Mas ouvi o meu lindo nome sair de sua boca, Black. — o garoto diz o meu sobrenome de um jeito debochado.

— Ah, então você é o famoso Mattheo? Ouvi muitas coisas ruins sobre você, Riddlezinho. — digo, irônica.

— Olha aqui, Black. Não me encha o saco. — ele fala, já irritado.

— Não fui eu quem apareceu atrás de você, foi? — me levanto do local onde eu estava sentada e fico de frente para o garoto. — Me deixe em paz e eu não te encho o saco, Riddle, é simples.

— Você não acha que eu tenho medo de você, acha? — ele diz, debochando.

— Deveria ter, garotinho. — respondo, cruzando os braços.

— Não, Black. É você quem deveria temer a mim. — sua voz é tão baixa quanto um sussurro, mas o seu tom é ameaçador.

— Você acha mesmo que eu vou temer a ti por conta de uma reputação que o seu pai criou? — digo no mesmo tom do garoto. — Pobre garoto Riddle, tão ingênuo. Você nem ao menos se deu o trabalho de construir a sua própria fama aqui. Deixou tudo nas mãos do paizinho.

— Olhe aqui, Black. — o garoto diz chegando mais perto de mim. — Não ouse falar assim comigo novamente.

— Ou o que? — pergunto. — O que você vai fazer, Riddle? — provoco.

— Eu mato você, Black. Diferente dos outros, eu não tenho medo de você. —  o garoto fala de forma ameaçadora.

— Eu não tenho medo de morrer, Riddle. Então, boa sorte com isso. — é a última coisa que eu digo antes de me virar e ir embora. Não iria ceder as ameaças e provocações dele.

Entrei no dormitório com Pansy correndo atrás de mim, por conta dessa briguinha com o Riddle, eu tinha esquecido completamente a presença dela.

— Merlin, Maia. — ela diz. — O que deu em você?

— Em mim? Nada. — digo, irritada. — Pansy, ele que é louco!

— Mas você disse que nem conhecia ele. como foram acabar brigando então? — ela diz, irritada como eu.

— Eu não conhecia Mattheo nenhum, ok? Eu não fazia a menor ideia de qual era o nome dessa praga. — reclamo.

— Tá, acredito em você. — ela diz mais relaxada e senta em sua cama. — Mas me conta, como foram acabar tendo essa briga?

Me sento em minha cama, de frente para a garota e conto todos os acontecimentos que levaram até a torre de astronomia, contando também o que tinha rolado no local.

— Uou. Que merda, hein? — minha amiga fala.

— Não acho. Na verdade eu nem ligo pra ele. — é mentira, claro. Esse garoto me tira do sério, e eu não pretendo perder essa nossa pequena competição.

— Não, Maia. É mesmo uma merda. Brigar com o filho do Lorde das trevas? Você está louca? — ela diz, como se fosse algo enorme. E realmente pode ser, não tinha pensado por esse lado.

— Talvez. Mas agora não tem mais o que fazer, não é? — digo. — Não é como se fosse só chegar para ele e pedir desculpas. Não funciona assim, e mesmo se funcionasse, eu não faria isso. Além do mais, não tenho medo de suas ameaças. Todos nascemos para morrer.

— Você é uma pessoa difícil e só me mete em problemas. Como eu acabei sendo sua amiga? — ela diz, brincando.

— Você é uma besta. — falo dando um pequeno sorriso.

— Mas sério, Mai. Estou do seu lado, você sabe disso, não sabe? — minha amiga diz de forma exitante.

— Eu sei, não se preocupe com isso. — tranquilizo a garota.

— E sendo sincera. Acho mesmo que ele deveria temer você. — brinca. — Ninguém se mete com a minha garota sem sofrer as consequências.

Rio com a fala da garota e me levanto indo em sua direção, me sentando em sua cama, ao seu lado.

— Eu te amo, sabia disso? — digo enquanto abraço a minha amiga de lado.

— Eu sei. Também amo você. — ela apoia a cabeça em meu ombro e ficamos assim por um tempo.


Tell me a history - Mattheo RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora