gold rush

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Duas semanas desde a volta das aulas já haviam passado, Pansy não tinha dado sinal de melhora e outro ataque havia ocorrido. A vítima também não morreu, mas está nas mesmas condições que minha amiga.

Agora estávamos todos no salão de jantar, cada estudante na mesa de sua respectiva casa. Eu me sentava encontrava sentava entre Blaise e Louise, uma Merlin. Nós não éramos próximas mas tínhamos um forte respeito uma pela outra, confesso que admiro sua forte personalidade e sua postura inabalável.

Dumbledore agora estava de pé e todo o salão fez silêncio para ouvir o que o velho tinha a dizer.

— Caros estudantes. Como todos vocês sabem, a guerra está próxima. — ele pausa e continua alguns segundos depois. — Nem todos vocês sabem, mas hoje ocorreu mais um ataque na escola.

Murmúrios, exclamações e cochichos começam a se espalhar, todos ficaram apreensivos com a notícia.

Dumbledore pede silêncio apenas uma vez e todos se calam, em alerta esperando mais falas.

— A aluna atacada foi Violet Ryder, da Corvinal. — um minuto de silêncio absoluto seguido de mais uma fala do mais velho. — Ela está viva, mas assim como Pansy Parkinson, se encontra desacordada. — mais silêncio. — Sendo assim, não podemos por a segurança de todos vocês em risco. Caso haja mais um ataque, todos serão enviados de volta para casa. — finaliza, causando caos na sala.

Estávamos todos reunidos na comunal da sonserina, eu apenas escutava enquanto os outros tinham um seríssimo debate sobre quem havia atacado a escola.

— Foi o filho de Voldemort, tenho certeza. — diz uma garota de cabelos cacheados e volumosos cujo nome não faço a menor ideia.

— Não acho que tenha sido ele. — uma loira rebate.

— Você só diz isso por que dormiu com ele, Lia. — diz a morena. — Talvez ele não tenha feito isso diretamente, mas ajudou com certeza. — pausa e continua. — Ele provavelmente colocou a pessoa que fez isso aqui dentro.

Eu apenas observava tudo, era engraçado como elas brigavam sobre ele e por ele. Soube que grande parte das garotas já dormiu com ele, e a outra parte quer dormir, mesmo não assumindo isso. Fico querendo saber o que será que elas vêm nele. Ele chato e sem graça, não tem atrativos.

— Isso tá pegando fogo! — uma voz masculina exclama baixinho atrás de mim.

Blaise, que antes se encontrava atrás de mim, agora está sentando ao meu lado observando o circo pegar fogo.

— Sinceramente, eu não entendo o motivo de elas brigarem tanto por este garoto. — digo para o meu amigo de forma sincera. Não entendia para que tanta competição por um garoto que era simplesmente irritante.

— Também não entendo. Eu sou muito mais gostoso e com certeza sou melhor de cama. — ouço uma outra voz masculina por trás de mim.

— Não exagere, Malfoy. — falo sem precisar me virar para reconhecer a quem aquela voz pertence.

— Eu sou desejável, Priminha. Você sabe disso. — diz sem dar ouvidos a minha fala.

— Ouvi rumores de que ele é ótimo de cama e é um gostoso sem camisa. — Blaise diz, ignorando totalmente o Malfoy.

— Tenho certeza que não é nada disso que falam. Só espalham essas coisas para dizerem que transaram com ele. — digo. — E... Onde foi que você ouviu essas coisas?

— Tenho meus contatos, minha cara Maia. — o garoto faz uma voz engraçada e passa seu braço por trás de meu pescoço, apoiando em meu ombro que estava do outro lado. — Não é só você que esconde segredos.

— Eu sou um livro aberto. — brinco.

— Sei...

Ficamos conversando, brincando e fazendo algumas piadas por um tempo, a comunal estava cheia e todos estavam conversando e rindo com os membros de seus respectivos grupinhos.

— Vamos todos jogar casa, trepa ou mata! — uma voz feminina grita para toda a sala.

Houveram várias concordâncias e pessoas animadas. Arrastamos todos os móveis para os cantos e sentamos em um enorme círculo no centro da sala.

— Eu começo. — diz Cleo, a garota que havia tido a ideia da brincadeira. — Hm... Zabini! — a menina chama. — Casa, trepa ou mata: Pansy Parkinson, Astória Greengrass e Maia Black.

Blaise para pra pensa por um tempo, mas sei que está fingindo apenas para causar mais suspense na sala.

— Caso com Parkinson, trepo com Black e mato Greengrass. — o garoto diz finalmente, piscando para mim logo em seguida. Bato de leve em seu braço em resposta.

— Minha vez. — diz Draco. — Casa, trepa ou mata, Priminha. — ele direciona seu olhar para mim. — Mattheo Riddle, Fred Weasley e Cedric Diggory.

Sem pensar, respondo. — Caso Fred, Trepo com o Diggory e mato Riddle.

Ficamos lá jogando por algumas horas, até a roda começar a diminuir e todos irem finalmente para seus dormitórios. Não havia sobrado ninguém na comunal além de mim, a insônia tinha chegado então fiquei sentada lendo meu livro e, quando me dei conta, alguns estudantes já estavam saindo dos dormitórios prontos para ir pra aula. Merda.

oii gente! o que acharam do capítulo? não esqueçam de votar :)

Tell me a history - Mattheo RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora