game of survival

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POV MAIA
O casamento de Gui e Fleurie estava lindo. O local muito bem decorado e uma animação sem igual.
Eu me encontrava sentada em uma mesa, próxima a meu pai, Remus e Tonks. Todos estávamos rindo e conversando. Fazia tempo que eu não sentia que eles estavam leves de verdade, principalmente após a volta de Voldemort.

Em certo momento, Harry, — Que não estava com a sua aparência de sempre por conta da poção polissuco — Rony e Hermione se aproximam de mim.

— Oi! — Mione fala, como cumprimento à mim.

Sorrio ao ver os três ali, juntos. Eu sabia o que iria acontecer após o casamento e só Deus sabe quando eu iria voltar a vê-los. Ou até mesmo se eu iria vê-los novamente.

Me levanto e abraço os três de uma só vez. Eu os conhecia bem o bastante para deduzir que estavam assustados. Eu queria poder ajudar se alguma forma.

— Eu... — estava começando a falar quando sou interrompida pela chegada de um patrono ao local. Todos se assustam ao escutar o que ele diz em seguida:

"Os comensais da morte tomaram o controle do Ministério!"

Um silêncio ensurdecedor se instalou no local por um momento. Todos estavam parados, aguardando algum sinal, encarando uns aos outros. E então, no momento seguinte, caos.

POV MATTHEO
— Nós temos trabalho, vamos lá — ela diz sorrindo. Por mais que minha irmã odiasse o que a gente fazia, ela gostava da emoção e da sensação de poder, eu não poderia culpa-lá, era o único momento em que ela não podia ser controlada e também o único momento que ela ajudava pessoas. A Chloe nunca atacou ninguém.

— Prontos? — Tom diz se aproximando da gente.

Sorrimos um para os outros, era sempre um pacto silencioso que fazíamos entre nós. Sabíamos que poderíamos morrer a qualquer momento.

— Eu amo vocês. Voltem vivos e vocês sabem o que devem fazer se precisarem de mim — Chloe diz. Ela nunca agiu realmente como irmã mais nova.

Ela se sentia no dever de proteger e cuidar da gente, ela era mais responsável que nós dois juntos, e eu a amava por tudo que fazia. Ela era a melhor de nós, sempre foi e sempre será.

Nós olhamos mais uma vez e aparatamos ao mesmo tempo.

POV MAIA

Os comensais começaram a aparecer de uma só vez, ao mesmo tempo. O lugar que antes era o casamento de Gui e Fleurie, agora era uma zona de guerra. Pessoas corriam e sumiam o tempo todo. Eu escutava feitiços serem lançados e feixes de luz sendo arremessados para todos os lados.

— Vão, Agora! — grito para os três em minha frente.

— Maia... — Harry começa, mas eu o interrompo.

— Harry, eu amo você e quero que se cuidem. Agora sumam daqui! — falo alto, tentando fazer com que minha voz se sobressaia em meio à gritaria.

Os três somem em minha frente. Me sinto levemente aliviada em saber que não correm perigo no momento. Estou por conta própria agora. Meu pai e Remus não estavam mais ali, eu estava torcendo para que já tivessem voltado para casa, sãos e salvos.

Essa deveria ser a minha deixa para sumir, mas eu não quero ir, ainda não. Quero lutar com o máximo de comensais que eu posso. Quero derrubar a maior quantidade de pessoas que conseguir.

Corro para um canto e me abaixo ali. A maior parte das pessoas já havia ido embora, estava tudo um caos.

— Bombarda — sussurro baixinho apontando a varinha para um grupo de quatro comensais que estavam reunidos em um mesmo lugar, assistindo um outro torturar alguém.

Os comensais explodiram para todos lados. Dou um leve sorriso com isso. O que antes estava torturando o bruxo se assustou, isso deu tempo para a vítima correr em busca da varinha, consegui vê-lo desaparatar.

Minha varinha agora apontava para o comensal que urrava furioso, eu estava prestes a murmurar um feitiço quando uma mão se fecha em minha boca.

— Que merda, Maia, você deve sair daqui. Isso não é um jogo — Mattheo diz baixinho em meu ouvido. Não consigo ver seu rosto mas entendo o tom de sua voz.

Tento acertar um golpe em seu estômago usando meu cotovelo, mas ele prevê o movimento antes de eu o executar, ele aproxima nossos corpos, minhas costas agora estão coladas em seu tronco, sua boca se encontra muito perto de meu ouvido. Estou tensa e sei que ele também está.

— Não morra. Por favor, vá para casa. Me prometa isso. E eu te juro, que meus irmãos e eu iremos dar o nosso máximo para liberar a maior quantidade de bruxos possíveis — Sua voz soa baixa em meu ouvido e me causa arrepios.

A mão do garoto me solta e eu finalmente posso falar:
— Como vocês irão fazer isso? Não há outra distração, Mattheo, apenas eu.

Ele fica calado por um tempo, sua hesitação é nítida.
— Então seja a distração.
Paro para raciocinar por um momento. E então entendo o que ele quer dizer. Eu consigo fazer isso, não tenho a menor dúvida disso, mas eu não sei se ele consegue.

— Corra. O mais rápido que puder. Eu vou te denunciar. Mas preciso que você seja rápida e suma daqui a tempo de não te pegarem. Você tem que ser ágil porque muitos feitiços irão em sua direção. Não terei como te ajudar se te pegarem. Você consegue fazer isso?

Eu apenas aceno com a cabeça.

— Fique viva.

Me viro de frente para ele e nos encaramos pela primeira vez. Sentia falta da sensação que me dava ao ser olhada por ele. Dou um meio-sorriso cheio de audácia e desafio, e então, me levanto e corro.

Consigo sentir olhares já se voltando a mim, estou exposta o suficiente.

— ELA ESTÁ FUGINDO, PEGUEM-NA! — escuto Mattheo gritar.

Não tenho nem tempo de raciocinar quando escuto feitiços serem disparados em minha direção e passos apressados atrás de mim.
Estou correndo o mais rápido que posso, preciso dar tempo para que libertem a maior quantidade de bruxos que puderem.

— Crucio! — alguém berra atrás de mim. Por pouco não sou atingida.

Me viro de frente para os comensais e explodo alguns deles. Sobram somente dois. Eles me encaram e, por um momento, ninguém faz nada.
E, então, eu sorrio para eles, deixo-os mais confusos do que já estavam. Não lhes dou tempo de raciocinar e muito menos de me atingir, desaparato dali antes que eles possam agir.

Sinto genuína alegria me invadir quando apareço em frente a minha casa, sei que os venci.

oi! espero que gostem do capítulo :)
OBS.: capítulo revisado!!

Tell me a history - Mattheo RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora