Falando de amor.

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Oi todo mundo. Eu sei que estou numa divida imensa de 5 meses com esse título.
Não devo satisfações mas muita coisa aconteceu na minha vida e escrever é a última coisa que consigo pensar em fazer no final do meu dia; é literalmente um mundo que tenho que resolver por dia.
Vou tentar finalizar esse livro com esse capítulo e mais um até o final desse ano. E não esperem um final clichê pelo amor de nossa senhora da purificação! porque está muito chato as mensagens no meu privado querendo satisfação. Eu vou abordar a verdade nua e crua que ninguém aqui fala, só isso.
No mais, boa leitura crianças.

Pov Dinah J.

Eu não sei explicar como foram esses dias que passamos em Nova York, Lauren teve uma emergência em casa e precisou voltar antes. Sua mãe caiu da escada enquanto mexia em algo da decoração, não foi nada sério mas ganhou as próximas 3 semanas de repouso absoluto até não sentir mais dor.
Depois de recebermos as boas notícias, isso dois dias depois, colocamos as meninas no carro junto de dona Barbara e fomos conhecer a verdadeira Nova York segundo a mais velha, com direito a assistir ao imenso desfile de Natal e comer pipoca enquanto visitamos o zoológico do Central Park.
Foi no meio desse passeio que a minha maior surpresa aconteceu, eu conheci uma linda mulher que me deixou curiosa. Num de seus excessos de energia Ally saiu correndo na frente e acabou nos perdendo de vista. Ela fez o que ensinamos, parou numa das grades e nos aguardou aparecer; ela só falhou nisso quando viu um esquilo e foi até ele caindo em seguida na calçada congelada...
Quem viu e a ajudou foi uma mulher de no máximo 26 anos, pouca coisa mais alta que minha baby e linda...

Não houve feridas sérias, haveria muita dor nos próximos dias pelo frio e pela pancada. Ally caiu de lado, não chorou e ainda conseguiu a atenção do bichinho enquanto era examinada pela mulher que é médica;
Ela me disse que estava tudo bem e quando me viu, travou. Não sabia o que falar, bom, até minha amiga surgir junto da avó quase aos berros querendo saber o que aconteceu... furacão Normani... Seu nome é Nikohl, mas pra facilitar era somente Nik. Como forma de retribuir um pouco da sua atenção a levamos pra almoçar e eu comecei a sentir que minha situação estava prestes a piorar! ou melhorar, não sei.
Ela é libanesa, se mudou pra NY a pouco menos de 5 meses pra fazer residência médica em cirurgia geral. Pela falta de tempo não tem muitas amizades e naquele dia ela tentou encontrar um amigo mas o mesmo não foi por alguma razão que ela não disse. Ficamos conversando até dar a nossa hora de voltar pra casa, só voltaríamos a Los Angeles após a virada do ano; a conversa que estava rolando entre mim e a baby era uma mudança pra Chicago, mais perto da vó e com um clima de amamos.

Trocamos telefones e saímos com a promessa de nos vemos novamente. Ainda nessa noite ela mandou mensagem pra que eu guardasse seu número e terminou dizendo que amou nos conhecer.
Entra dia, sai dia, nossa conversa por mensagem aumenta e os assuntos fluem como água. Contei abertamente sobre as raízes do meu enlace com a Ally e a história da Sophie, no começo ela não entendeu muito mas com o passar dos dias e segundo ela muita pesquisa, as coisas foram se encaixando e o entendimento veio naturalmente.
Entendimento esse que a baby teve antes mesmo deu ter. Nesse dia, 29 de dezembro, enquanto eu cuidava dela após o banho pra dormir, ela me questionou sobre a moça que eu venho conversando; que ela entende que ela sempre vai ser um bebê e que bebês não fazem coisas de gente grande. O meu fim veio na frase seguinte: "eu não sou boba, eu sei que você tem as suas coisas de adulto que eu não terei jamais. E não vou ser a pessoa que vai impedir que isso aconteça, e eu sei que não serei deixada por você nunca, nem eu nem a Sophie. Eu quero que você seja muito feliz, e eu vou te ajudar nisso"
Rapaaaaz, eu fiquei sem reação na hora, mas depois desse dia eu comecei a prestar atenção nos detalhes que vinham. Ela estaria de plantão no dia da virada, fomos todas até a Times Square ver a tal bola rolar e curtir os shows que teriam; mesmo fazendo 6 graus estávamos todas muito felizes por essa oportunidade e afirmo com certeza, foi a melhor viagem que eu fiz na vida e tudo por eu poder proporcionar o dobro as minhas meninas.
No dia 4 de janeiro, uma semana antes da data programada da gente voltar a LA, eu fui despertada com uma energia desconhecida por mim, Ally estava muito animada e queria que eu levantasse logo pra não perder nada. Eu não entendi bulhufas, menos ainda quando ela mesma separou uma roupa pra mim e disse que eu deveria me arrumar logo e estar pronta até uma hora antes do almoço... Como eu não queria ser levada a força até o banheiro, olhei somente a hora e eram quase dez da manhã! chegamos da rua pouco antes das cinco e só fomos dormir às seis horas... eu preciso dormir mais.

Minha pequena gigante ---- Concluída. Onde histórias criam vida. Descubra agora