five

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NARRADORA ON

— E aí! Entra. – Finn encosta o carro em frente a escola e S/n franze o cenho entrando no carro.

— Você tem carteira?

— Não. – O cacheado nega ligando o carro outra vez. — Mas meu pai me deu um carro de presente de aniversário e eu me viro do jeito que eu sei.

— Isso explica o capô arranhado e os retrovisores quebrados. – A garota diz pondo o cinto.

— Cala a boca. – Finn ri e começa a dirigir.

O caminho até o estúdio da Calpurnia foi silencioso, nem Finn nem S/n se atrevia a pigarrear ou dizer qualquer coisa, no entanto fora um silêncio bom e tranquilo. O tempo lá fora está gostoso e uma música calma tocava no rádio, deixando tudo mais familiar para ambos.

Ao chegar no lugar, Wolfhard estaciona o carro e desce, abrindo a porta para S/n que fica ligeiramente incomodada já que nenhum homem faz mais isso, porém não diz nada.

— Por aqui. – Finn pega a mão da garota, a guiando para dentro do estabelecimento.

A gravadora é dividida em várias salas onde outras bandas ensaiam, o lugar é realmente enorme e cheio de corredores. A noite poderia ficar meio assustador, devo admitir.

Ao parar em frente de uma porta o nome da banda do cacheado estava sobre a porta, que Finn destranca com uma chave e abre espaço para S/n entrar.

Ao entrar ela passa os olhos por todo o local com um sorriso no rosto, há uma bateria no centro do local, microfones e outros instrumentos de fio embolados no chão, um sofá pequeno em tons vibrantes com uma guitarra em cima, uma mesa pequena com algumas latinhas de refrigerante vazias e um frigobar. A sala não é tão espaçosa e organizada, mas é o suficiente para a banda. As paredes são decoradas com posters de bandas mais antigas e uma luz não muito forte ilumina o lugar.

— O que achou? – Wolfhard pergunta coçando a nuca.

— É bem legal. – S/n sorri. — Vocês vêm aqui sempre?

— Tentamos toda quinta e sexta, mas nem sempre estamos livres.

— Sei.

— Quer uma bebida? – O garoto pergunta e S/n assente.

Finn vai até o frigobar pegando uma lata de refrigerante e joga para S/n que pega por reflexo, ela se senta no sofá e abre o refrigerante, tomando um gole enquanto olha para Finn que parecia estar sem assunto.

— Então... Você vai tocar ou não? – O'connell indaga.

— Tocar?

— Tem algum outro motivo pra você ter me trago aqui?

— Sei lá. – Ele da de ombros se sentando no sofá, ao lado dela. — Achei que você fosse gostar já que curte música, além de ser um lugar especial pra mim e eu nunca ter trago ninguém.

— Nunca trouxe ninguém aqui? – S/n pergunta ligeiramente surpresa.

— Não...

𝘵𝘳𝘰𝘶𝘣𝘭𝘦𝘥 𝘨𝘪𝘳𝘭 - 𝘧𝘪𝘯𝘯 𝘸𝘰𝘭𝘧𝘩𝘢𝘳𝘥 + 𝘺𝘰𝘶Onde histórias criam vida. Descubra agora