𝘵𝘳𝘰𝘶𝘣𝘭𝘦𝘥 𝘨𝘪𝘳𝘭 - 𝘧𝘪𝘯𝘯 𝘸𝘰𝘭𝘧𝘩𝘢𝘳𝘥 + 𝘺𝘰𝘶

nineteen

NARRADORA ON

O celular de Finn que estava em cima da mesa de cabeceira começa a tocar, já que o alarme automático toca todos os dias. O barulho eventualmente vai acordando ele e S/n.

— Que horas são? – Ela pergunta coçando os olhos e ainda sonolenta, Wolfhard desliga o alarme e olha a hora.

— 06:00 em ponto.

— Acho melhor ir pro seu quarto, temos que nos arrumar. – S/n diz.

— Não vamos pra escola hoje. – O cacheado diz se acomodando debaixo das cobertas novamente e S/n o olha. — Não faz mal faltar um dia. Vem aqui. – Ele a puxa com calma e S/n se acomoda nos braços dele outra vez.

Como estavam com sono, logo se entregam a ele voltando a dormir outra vez. Eric pediu para que Mary fosse ao quarto de Finn chama - lo mas não o viu lá, então a mulher fora no de S/n e abriu a porta com cuidado.

Ela pensou bem se devia chama - los ou não mas depois de vê - los dormindo tão tranquilamente resolveu deixar eles dormirem e não acorda - los. Logo ela e o marido vão para o trabalho, Finn e S/n passam a maior parte da manhã dormindo.

Ao acordarem, Finn vai para o quarto dele para que possa escovar os dentes e fazer suas higienes matinais. O cacheado passa no quarto dela para descer com a mesma para o café da manhã.

Ao chegar, vê S/n se olhando no espelho como se tivesse num transe. Então ao escutar a voz do cacheado a chamando, O'connell sai desse transe. Cruzando os braços na altura do peito.

— Tudo bem? – Finn pergunta preocupado e ela assente. Passando por ele e descendo as escadas junto com Finn.

O café da manhã fora silencioso, tanto Finn quanto S/n não estão afim de falar sobre o que houve na noite anterior, o que acabou por deixar um clima pesado no ar.

— O que vamos fazer de legal hoje? – Wolfhard pergunta puxando assunto, S/n da de ombros. — Nenhuma idéia? Bom, podemos ver filmes, tentar cozinhar alguma coisa, o que você acha?

— Na verdade eu não quero fazer nada... Desculpa. – S/n sorri fraco e se levanta da mesa para sair.

Finn faz o mesmo e antes que ela saísse, segura o braço de S/n a fazendo dar um pulo, a assustando profundamente. O cacheado imediatamente larga o braço dela e abre a boca para falar alguma coisa mas nada sai.

— Eu só... Só quero dizer que estou aqui, se precisar pode falar comigo. Eu entendo.

— Você entende? – O'connell ri irônica. — Eu acho que não, Finn. Você não sabe a sensação que é sentir alguém te prender como se nunca mais fosse te soltar... Ele me empurrou no chão e me olhava de uma forma assustadora como se eu não passasse de um pedaço de carne. – Os olhos de S/n marejam mas ela engole o choro. — E - eu ainda sinto as mãos dele na minha calcinha... Eu ainda sinto o peso dele em cima de mim... Então não diz que me entende.

S/n diz e então seca uma lágrima teimosa que desce pelo rosto dela. Subindo as escadas e indo para o quarto.

Ela não está brava com Finn nem está descontando nada nele, apenas ainda está magoada e em choque pelo o que poderia ter acontecido. Ela é imensamente grata pelo cacheado ter chegado a tempo, mas não consegue expressar isso agora e Finn entende completamente.