seventeen

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[n/a: eita volteiKJKKJK desculpa a demora pra atualizar, acontece que o bloqueio criativo da gata tá passando dos limites, porém sempre que der e sempre que eu conseguir, vou atualizar essa fanfic, prometo que não deixo ela morrer]

S/N POV

Eu e Finn estamos na porta da minha casa. Viemos aqui pra buscar as minhas roupas e outras coisas importantes que deixei pra trás, assim que o carro para e eu olho para o lugar uma sensação estranha toma conta de mim.

Nossa casa deveria ser o lugar mais seguro do mundo pra nós, mas muitas vezes, estar lá é como estar numa prisão, você simplismente sente que não pertence a esse lugar.

Embora estar na casa do Finn seja bom, eu gostaria de estar na minha própria. Poder andar pelos corredores da minha casa, dormir na minha cama, comer da minha comida. Mas sei que isso não vai ser possível no momento, já que o combinado é que eu fique lá até arrumar um emprego e conseguir me manter.

A sensação ruim continua, mas não é nada com a casa, mas com o que aconteceu dentro dela. Assim que abro a porta ainda consigo escutar os gritos, os gritos da minha mãe, de Rose e os meus...

Ontem Finn me disse que foi trazido um mandado de apreensão e obviamente meu pai está preso. Não me sinto aliviada, ainda tenho medo desse homem e Rose ainda está sumida. Morta, provavelmente. Ou ela simplismente foi embora aquela noite e se picou da cidade, eu faria o mesmo.

— Você tá bem? – Finn pergunta assim que abro a porta do meu quarto.

Não digo nada, somente balanço a cabeça afirmando que sim. Pego uma mala e bolsas onde posso colocar o que mais preciso, não vou levar tudo, mas o suficiente para alguns meses.

Isso inclui os meus livros, os meus posters, meus acessórios e tudo o que me faz ser quem sou.

Depois eu e Finn saímos e voltamos pra casa dele. O Wolfhard teve que sair pra mais um dos ensaios da banda dele, que inclusive fará um show nesse final de semana. Eu fiquei em casa arrumando tudo.

Enquanto colocava minhas roupas no guarda roupas e aproveitava pra dar uma limpada em tudo, escuto duas batidas na porta já aberta e me viro, vendo Mary.

— Arrumando suas coisas?

— Sim... – Sorrio fraco. — Tudo ainda é meio estranho e parece fora de lugar, mas logo me familiarizo.

— Também acho. – Ela entra no quarto e se senta num canto da cama. — Depois podemos sair juntas pra comprar algumas coisas pro quarto, podemos pintar, decorar do seu gosto... Sei que parece bem sem graça não é? – Ela sorri.

— Não mesmo. Ele é ótimo, vocês estão me ajudando mais do que eu mereço e eu não quero incomodar ninguém.

— Já falei que você não incomoda, pare com isso. – Ela diz e cruza as pernas. — Sabe S/n, meu filho verdadeiramente gosta de você. Quando está longe, ele sempre fala de você e como você é incrível e misteriosa. Suponho que saiba disso.

— Sim, suponho que eu saiba. – Digo estranhando a conversa.

— E querida... Espero que não se importe mas eu preciso perguntar, o que sente pelo Finn? Eu sei que vocês tem algo. Só que sinto que você não corresponde aos sentimentos dele da mesma maneira, o que me preocupa. Enquanto estiver aqui, eu quero que possa viver num lar onde se sinta confortável pra conversar e expressar seus sentimentos, por isso pergunto.

𝘵𝘳𝘰𝘶𝘣𝘭𝘦𝘥 𝘨𝘪𝘳𝘭 - 𝘧𝘪𝘯𝘯 𝘸𝘰𝘭𝘧𝘩𝘢𝘳𝘥 + 𝘺𝘰𝘶Onde histórias criam vida. Descubra agora