𝘵𝘳𝘰𝘶𝘣𝘭𝘦𝘥 𝘨𝘪𝘳𝘭 - 𝘧𝘪𝘯𝘯 𝘸𝘰𝘭𝘧𝘩𝘢𝘳𝘥 + 𝘺𝘰𝘶

nine

NARRADORA ON

S/n foi para casa a algum tempo, ficou certo para que Finn aparecesse lá as 16:00 horas. S/n ainda acha loucura ele ir lá, não por medo do pai dela vê - los pois a esse horário ele não está em casa. Mas tem seus vizinhos fofoqueiros e é mais o trauma de saber que está deixando um garoto conhecer sua casa e adentrar a sua vida tão facilmente.

S/n não pretendia deixar as coisas tão fáceis assim para Finn, não mesmo. Mas a forma como ele a faz se sentir confortável e feliz é algo que ela nunca sentiu e que preenche o seu vazio, ela tem medo de ficar muito distante e acabar afastando ele, mas também tem medo de mostrar muito seus sentimentos e fraquezas e acabar "quebrando a cara depois"

O'connell estava na cozinha comendo uma maçã quando chega notificação em seu celular, Finn havia avisado que estava na porta.

Ela larga a maçã parando de mastigar e prende o cabelo de qualquer jeito já que nesse dia está um pouco mais volumoso do que ela gostaria. Ela vai para fora e abre o portão, apertando um poucos aos olhos devido a sensibilidade ao sol.

Wolfhard sorri ao vê - la e ela faz o mesmo.

— Entre. – A garota abre espaço para que ele passe.

O cacheado espera que O'connell passe primeiro para então segui - la.

— Você vive sozinha aqui com o seu pai? – Finn pergunta pois a casa é um pouco maior do que ele imaginou que seria.

— Sim. – S/n da de ombros. — Quer conhecer o meu quarto?

Finn assente e ela pega a mão dele, o levando em direção ao seu quarto.

O quarto de S/n é simples porém lembra ela devido ao seu cheiro que parece pairar por todo o ar, uma cômoda pequena num tom de bege tem algumas bagunças em cima, seu guarda roupas na outra parede, uma cama de solteiro e a mochila da escola jogada num canto.

Finn passa os olhos por todo o lugar o que faz S/n ficar meio intimidada por medo dele estar a julgando ou não ter gostado, já que ela não é rica como a maioria das pessoas que estudam no colégio.

Então Finn chega perto da cômoda e tira do meio das roupas que estavam em cima, um sutiã preto rendado e sem bojo, ele sorri travesso e levanta o sutiã.

— Que merda Finn! – Ela arranca o sutiã da mão dele imediatamente, enfiando dentro da cômoda e fechando a gaveta com força.

Wolfhard gargalha e leva as mãos para a cintura de S/n, a encurralando entre a cômoda e ele.

— É bonitinho, achei fofo. Você deve ficar linda nele.

— Ah cala a boca, eu nem tenho peito. – S/n revira os olhos com as bochechas coradas por ele ter encontrado uma peça íntima dela.

— Eu nem ligo pra isso e tem sim, para de graça.

— Eu realmente não vou discutir com você sobre os meus peitos. – S/n diz olhando nos olhos dele ligeiramente autoritária.

— Certo, claro. – O cacheado pigarreia largando as mãos da cintura dela, sentando - se na cama da menina.

S/n se senta ao lado dele e o olha com tédio.

— O que nós vamos fazer pra passar o tempo? Aqui em casa não tem nada de interessante.

— Quer tomar sorvete? – Ele a olha.

— Eu não posso sair, esqueceu?

— Ai é mesmo. – Finn suspira jogando o peso para trás e deitando - se na cama. — Podemos assistir um filme ou... Não sei.

S/n também se deita na cama, cruzando os dedos em cima da barriga e olhando para o teto assim como o garoto ao seu lado.

— Já se arrependeu de estar comigo? Eu sou a menina mais entediante do mundo, não posso sair se não for escondida, não bebo e não faço nada do que todo mundo faz pra parecer legal.

— Você não é entediante S/n. – Finn vira o rosto para olha - la e S/n faz o mesmo. — O fato de você ser diferente das outras pessoas é o que me deixa tão vidrado em você, se olhasse mais pra dentro de si e parasse de querer se encaixar no esteriótipo das pessoas notaria o quão interessante é.

O'connell deixa um sorriso fraco escapar de seus lábios, ela se acomoda no peito do Finn e o cacheado acaricia o braço dela fazendo desenhos imaginários enquanto tudo o que ouve é a respiração calma de ambos. Ficam assim por algum tempo até S/n levantar o rosto para olhar Finn nos olhos, ele também a olha e então a mesma junta os lábios aos do garoto pálido.

A mão direita dela vai para o rosto dele, Finn não sabia onde por as mãos então pousa - as nos braços de S/n, num impulso a garota sobe em cima dele sem parar o beijo e então Wolfhard desce as mãos para a cintura dela, a mantendo firme no lugar.

O beijo que antes era calmo agora toma uma velocidade um pouco maior que a anterior, Finn se impulsiona para se sentar na cama, ainda com S/n no colo e para o beijo por um instante para respirar.

O tempo para ambos respirarem é curto já que os dois tratam de voltar a se beijar, uma das mãos de Finn vai para o cabelo de S/n, soltando - o do rabo de cavalo para que possa senti - lo em suas mãos.

Então Finn arrasta os seus beijos pelo pescoço dela causando arrepios em S/n, ela já se sentia quente e parece que quanto mais eles se beijam mais quentes ficam como se essa temperatura não parasse de subir.

O garoto volta a subir os beijos para a boca de S/n e prende suas mãos na cintura dela, a empurrando para baixo para que sentisse sua ereção o que faz com que um gemido baixo e teimoso escape dos lábios de S/n. Finn morde o lábio inferior dela ao escutar e continua a beijando, quando suas mãos vão para a barra da blusa de S/n ela segura o punho dele com rapidez impedindo que suba a blusa.

— N - não Finn...

Ainda ofegante Wolfhard trata de tirar as mãos da blusa dela e as coloca na cintura da forma mais respeitosa possível.

— Não vai rolar, desculpa. – S/n sai do colo dele se sentando na cama.

— Sim, claro, tudo bem. E - eu não pedi permissão, eu sinto muito...

— Não é nada com você, sei que não faria nada contra a minha vontade. Eu só acho que não tô pronta pra isso ainda.

— Eu sei, sem problemas. – Ele sorri de forma doce, sendo o mais compreensivo possível mesmo que o volume em suas calças o incomode mais que tudo.

S/n desliza os olhos para o lugar e pigarreia, desviando o olhar. Finn pega uma almofada colocando em cima do colo e mexe em seu celular enquanto tenta não pensar na vergonha que acabara de passar.

Continua...

(n/a já vou soltar o próximo)